Psicologia e o trabalho no CRAS

Este livro deriva da análise de grupos focais realizados com psicólogos de CRAS de Minas Gerais pela unidade do Crepop do CRP-MG. O objetivo da pesquisa foi analisar as significações dos psicólogos sobre o trabalho que desenvolvem nesse equipamento público. Procurou-se também diagnosticar a realidade vivenciada por esses profissionais e compreender as referências que eles mesmos constroem a partir dos desafios da experiência cotidiana.- Site CRP 04 Para baixar o livro clique no link: AQUI   ou aqui para saber mais: http://crp04.org.br/GeraConteudo.asp?materiaID=2644

Prontuário SUAS

Oi pessoal, o post de hoje no Psicologia no SUAS é muito importante e fundamental para a qualificação dos serviços ofertados no SUAS, e o incrível é que falamos pouco sobre isso aqui no blog – entre os comentários, este tema é minoria. Mas qual profissional nos CRAS e CREAS já não se viu preocupado com os instrumentos de registros dos atendimentos e das atividades desenvolvidas? e/ou teve a sensação que instrumento nenhum responde ao serviço? o que leva a incontáveis adaptações do instrumento criado. ————– BAIXE O PRONTUÁRIO (VERSÃO FINAL): CLIQUE AQUI———- Contudo, Estes instrumentos estão com os dias contados, o MDS (a partir de uma Pesquisa realizada pelo CLAVES/FIOCRUZ e MDS) , está em processo de revisão do formulário de registro chamado PRONTUÁRIO SUAS. A relevância do instrumento de registro é apresentada no documento SUBSÍDIOS PARA DISCUSSÕES SOBRE O “PRONTUÁRIO SUAS” (MDS, Pág. 51) 3.3  Objetivos de se instituir um Modelo de Prontuário para o SUAS   Contribuir para o aprimoramento do processo de trabalho, dando visibilidade às múltiplas dimensões que devem ser consideradas no processo de acompanhamento famílias;   Contribuir para a qualificação do processo de atendimento/acompanhamento, trazendo benefícios tanto aos usuários do serviço como aos profissionais e às unidades;   Contribuir com o estudo social realizado com as famílias (…) ; Contribuir como fator de integração das  equipes  das unidades socioassistenciais do SUAS; (…) Ao ler este documento é claro que o MDS será responsável pela impressão do PRONTUÁRIO e pela distribuição para as unidades CRAS e CREAS. Ressalto que ainda não temos a informação se o prontuário sofrerá mudanças ou se já está na versão final. Tive acesso aos materiais através do [FORUM-SUAS-MG] . A intenção ao divulgar o material é favorecer o estudo do material e propor discussão acerca do mesmo e já nos prepararmos para usá-lo. Parece simples, mas sabemos que quando se trata de sistematizar informação temos muitas lacunas no entendimento do processo, na articulação com outras unidades da assistência social e na concepção de alguns profissionais que não entendem os registros  como necessários e parte do trabalho. Abaixo um cronograma com as etapas e prazos acerca do PRONTUÁRIO SUAS: Para Baixar clique nos links: PRONTUÁRIO SUAS_revisão2012 Subsídios_Prontuário SUAS BAIXE O PRONTUÁRIO (VERSÃO FINAL): CLIQUE AQUI

Dissertações e Teses – Atuação psicólogos em CRAS – CREAS

Oi Pessoal, Compartilho com vocês um endereço onde podemos acessar várias dissertações e teses com temática de atuação do psicólogo no SUAS ( principalmente CRAS e CREAS (Média e Alta complexidade). Para acessar os documentos é só digitar uma plavra chave , por exemplo “CREAS” ” psicólogo CRAS” e você terá uma relação dos trabalhos e baixar aquele de maior interesse. o Site é: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) O que é a BDTD O Ibict coordena o projeto da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), que integra os sistemas de informação de teses e dissertações existentes nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras, e também estimula o registro e a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico. Este projeto − iniciativa inovadora do IBICT, em parceria com as instituições brasileiras de ensino e pesquisa − possibilita que a comunidade brasileira de C&T publique suas teses e dissertações produzidas no país e no exterior, dando maior visibilidade a produção científica nacional. (texto do site) Site: http://bdtd.ibict.br/pt/inicio.html É interessante acompanharmos o que os colegas estão produzindo e o que se tem feito nos serviços sociassistenciais! Boa Leitura!

Psicologia social e comunitária como norteadoras da prática psi no SUAS-CRAS

Segue resumo de um artigo, publicado na Revista Psicologia & Sociedade (2011) sobre este assunto de autoria de Janaína Vilares da Silva e Juliana Pinto Corgozinho Para acessá-lo é só clicar nos links abaixo! Resumo Este artigo, de caráter bibliográfico, buscou evidenciar a necessidade, a oportunidade e a possibilidade de que as produções teórico-conceituais e metodológicas já desenvolvidas na ciência psicológica social, particularmente a comunitária, com base materialista histórico-dialética, fossem exploradas em sua capacidade de orientar a atuação do psicólogo no âmbito do SUaS/CRaS. a pesquisa foi iniciada devido a recente conquista de espaço institucional da atuação do psicólogo no SUAS/CRAS e pelos poucos referenciais teórico-metodológicos específicos para atuação neste campo. O presente estudo buscou relacionar a Psicologia ao SUaS/CRaS através de conceitos da Psicologia Social Comunitária, apontando um modelo de atuação que visasse a autonomia dos sujeitos. Para BAIXAR clique atuação do psic suas cras Disponível na Revista Psicologia & Sociedade, vol.23 no.spe Florianópolis  2011: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0102-718220110004&lng=pt&nrm=iso

Já Atua no SUAS-CRAS? o que ler

Seguindo a ideia de deixar os materiais de leitura e estudo mais visíveis, disponibilizo uma lista daqueles que entendo ser importante para os profissionais que já estão atuando e já leram os documentos básicos. Imagino que vocês já leram os documentos da página Está começando no CRAS? o que ler se não, acesse AQUI , se sim, ótimo, mas eles continuarão com vocês! isso mesmo, são documentos imprescindíveis e  requerem uma constante consulta, seja para elaborar projetos, planos de trabalho, planejar atividades mais rotineiras, seja para preparar materiais de divulgação do trabalho da PSB, porque quem  aí nunca teve que montar uma apresentação – pp- para ir dar uma palestra sobre CRAS, SUAS, PAIF, BPC, e outros assuntos? é preciso ter esses materiais sempre em mãos. NOTA: ESSA DIVISÃO DO POST É APENAS PARA FACILITAR QUEM BUSCA POR ESSES MATERIAIS E OU ESTÃO COMEÇANDO NO CRAS (maior parte das perguntas/comentários se refere a isso)  – por isso dividi em duas categorias. acredito que quem acabou de ser contratado para atuar na PSB não vai começar lendo caderno de gestão do PETI ou NOB-RH … começaria pela Tipificação, cadernos PAIF, não é? Vou disponibilizar materiais do SUAS em geral, mas ressalto que temos que visitar e/ou revisitar teóricos, teorias de nossa área de atuação e  porque não visitar algo que nos esclareça as atribuições dos demais colegas de trabalho e conhecer um pouquinho sobre áreas que nos favoreça e auxilie numa atuação mais eficiente. Devo dizer também que os materiais referente ao CREAS são parte desta sugestão, porque não dá para atuar em CRAS sem saber o que se faz no CREAS! e vice-versa. Quero dizer que devemos conhecer a rede socioassistencial e a rede intersetorial do nosso Município, o que reflete positivamente nos serviços ofertados nas unidades da proteção social. Abaixo a relação dos materiais: Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS– NOB-RH/SUAS Estatuto do Idoso O CRAS que temos, o CRAS que queremos – Volume 1 Orientações Técnicas Gestão do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no SUAS Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos (prioridade para crianças e adolescentes integrantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) Projovem -adolescencias- Juventudes e Socioeducativos – Concepcoes e Fundamentos Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) e Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Guia de Geracao de Trabalho e Renda – Nova Perspectiva na Elaboracao de Politicas- Programas e Projetos de Geracao de Trabalho e Renda – 1a edicao 2008 Lei 08.742 – 07.12.1993 – LOAS consolidada (Lei 12.435_2011) LIVRO Bolsa_Familia Resolução Retifica a composição da equipe de referencia Resolução CIT 2011 – 004 – 24.05.2011 – Parametros para o registro de informações no CRAS e CREAS-1 Artigos TRABALHO COM FAMÍLIAS TRABALHO INTERDISCIPLINAR Apresentacao Painel 1.1 Lucia Afonso-2 METODOLOGIA FAMILIAS acompanhamento a familias PBF MDS ( de 2006, mas é interessante – tem exemplos de dinâmicas de grupo no final) INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NA COMUNIDADE O papel do psicologo – Martin-Baro Martin-Baró PSICOLOGIA E POBREZA NO BRASIL O ELOGIO DA TRANSVERSALIDADE TECNICA GRUPOOPERATIVO processo grupal martinbaro crepop psi Ufa! Por hoje é isso pessoal!  a maioria está disponível no site do MDS, onde tem mais materiais não disponibilizados aqui – endereço do site: http://www.mds.gov.br/ e os demais são materiais do meu arquivo. Ps. Vou atualizar a página com indicações de sites e blogs afins… sugestões de LIVROS vocês podem conferir abaixo Sugestão livros 1 Sugestão Livros 2 Sugestão livros 3 Sugestão 4 Espero que seja útil!  deixe sua sugestão e quais leituras vocês consideram imprescindíveis para o trabalho no SUAS! Boa leitura!

Vídeos do Seminário: A atuação dos psicólogos no SUAS

Hoje trago um post com conteúdo de 2010, mas não faz mal, já que o assunto é um dos mais procurados e comentados aqui no blog. Assim, resolvi deixar um índice das apresentações e o link para vocês acessarem os vídeos do Seminário a atuação dos psicólogos no sistema único de assistência social que ocorreu em  junho de 2010. O objetivo do evento foi “construir, divulgar e debater parâmetros e referências para a atuação dos psicólogos nos  Serviços de Proteção Social do SUAS, possibilitando uma reflexão entre os agentes institucionais da Política Nacional de Assistência Social (gestores, profissionais, conselheiros e representantes dos usuários) acerca das contribuições dos saberes e práticas dos psicólogos e psicólogas no âmbito do SUAS. Com isso, também se procura fortalecer o compromisso da Psicologia para a efetivação do Sistema Único de Assistência Social. (texto adaptado do site http://psisuas.pol.org.br/). Confiram a lista dos vídeos disponíveis: 5 vídeos de abertura do evento ( CFP, CFESS, MDS, Fenapsi) Conferência de abertura: A atuação dos psicólogos no SUAS Marcus Vinícius de Oliveira – Doutor em Saúde Coletiva pela UERJ. Prof. adjunto da Universidade Federal da Bahia, coordenador do LEV -Laboratório de Estudos Vinculares e Saúde Mental do IPSI-UFBA – Parte 1 a 3 – Clique AQUI Mesa: Marcos éticos e normativos do SUAS: elaboração e apropriação – 3 vídeos – Apresentaram: Viviane Amaral dos Santos, Simone Albuquerque, Alessandra Medeiros – Clique AQUI Mesa: Dilemas da atuação Interdisciplinar na Proteção Social Apresentaram: Carmen Magda Ghetti Senra (já postei sobre sua tese AQUI), Maria Lúcia Miranda Afonso (profissional referência e autora do livro “Oficinas em Dinâmica de Grupo”), Joari Aparecido Soares de Carvalho (autor do grupo de discussão dos Psicólogos na Assistência Social – Rede PsiAS – Para novas inscrições: enviar mensagem para psi-as+subscribe@googlegroups.com) Clique AQUI Mesa: A Psicologia necessária nos serviços de Proteção Social Básica Apresentaram: Verônica Morais Ximenes, Priscilla Maia de Andrade (post AQUI), Everaldo Lauritzen – Clique AQUI Mesa: A atuação do psicólogo na proteção social especial Apresentaram: Cristiane Barreto Napoli, Juliana M. Fernandes Pereira, Alissandra Calderaro Soares da Silva – Clique AQUI Espero que assistam e divulguem!! Um abraço!

Psicólogas (os) no SUAS

Para Baixar o documento: Clique a seguir http://crepop.pol.org.br/novo/1281_crepopcfp-documento-para-gestores-da-assistencia-social-suas ou diretamente AQUI Aproveito para agradecer a divulgação  e contribuição realizadas pela minha querida amiga, Cristiane Rita Tavares de Souza! 🙂

O fazer psi nos CRAS

Muitos dos profissionais de psicologia recém formados, dizem que estão ‘perdidos”, uma vez que não sabem o que  desenvolver nos CRAS e o que norteia e permeia a atuação do psicólogo nesta política pública. Sabemos do processo de construção e transformação da politica pública de assistência social na última década. Mas não sou muito adepta ao discurso constate de que “tudo é muito novo/ é construção/ninguém sabe ao certo o que fazer”. Acredito que este discurso deixa muita brecha para que os serviços sejam executados de maneira desqualificada e muitas vezes com características amadoras  – práxis? Que práxis? Contudo, a psicologia já percorre a discussão quanto a sua contribuição neste fazer há muito tempo, Décadas de 70 e 80, esta já apresentando estudos mais significativos no Brasil. Encontramos isso nos estudos de psicologia sócio-histórica, psicologia social comunitária e Psicologia da Libertação de Martín-Baró. A precursora da psicologia social comunitária e difusora da psicologia social latino-americana é a grandiosa  Sílvia Lane “que defendia uma concepção de homem como sujeito inteiro, numa relação dialética entre objetividade e subjetividade, onde a singularidade não existe em si, mas somente na relação com o outro, um sujeito histórico que não perde sua humanidade em macro-estruturas sociais, recusando assim o pragmatismo estadunidense e a concepção de homem abstrato ou homem passivo ante a sociedade” (SAWAIA, 2007).  Bader Sawaia, Wanderley Codo, Guareschi e Ana Bock, são alguns dos principais teóricos de psicologia social seguindo e difundindo o compromisso social da psicologia iniciado por Lane na década de 70. Então, meus colegas, nada de ficarem perdidos e aceitarem  o discurso de que “está em construção”! Basta revisitar esses estudiosos que veremos o quanto a psicologia esteve e está presente nas questões sociais, tendo assim, muito com o que contribuir nos serviços da Proteção Social. É no mínimo paradoxo, pleiteamos um local para prática e não sabemos o que oferecer! A fim de facilitar os estudos de quem pretende trabalhar, ou iniciaram recentemente a atuação em Proteção Social Básica, especificamente CRAS, criei uma lista com os principais materiais do MDS – CNAS – CIT. Antes mesmo de revisitar teóricos e teorias da psicologia – porque a maioria dos cursos de psicologia não ofertou ou oferta disciplina referente política pública de assistência social – é imprescindível saber sobre a Política Nacional de Assistência Social, a implantação do Sistema único de Assistência Social, a Norma Operacional Básica do SUAS, todo esse modelo atual pautado na Constituição Federal de 88 e sobretudo na lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, de 1993 – Abaixo a relação dos materiais por ordem de prioridade de leitura (mera sugestão): 1 – Tipificação dos Serviços Socioassistenciais – 2009 2 – Orientações Técnicas Centro de Referências de Assistência Social – CRAS – 2009 3 – Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS 4 – Política Nacional de Assistência Social – PNAS/ 2004 5 –  Norma Operacional Básica de Serviço Social – NOB/SUAS 6 – Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS 7- Orientações Técnicas do PAIF: Tipificação Vol. I – 2012 8 – Orientações Técnicas do PAIF: Trabalho Social com Famílias. Vol II 2012 Boa leitura !!!

Orientações Técnicas sobre o PAIF – Excerto 1

O MDS lança o caderno de ORIENTAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O PAIF  – (Versão Preliminar)Vol 1. :   O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Consiste em um documento que detalha a Tipificação, trazendo esclarecimento de equívocos acerca da compreensão e execução do principal serviço da Proteção Social Básica. Minha opinião é que são esclarecimentos básicos, mas primordiais e fundamentais para os técnicos, gestores, conselheiros e a todos os trabalhadores do SUAS que ainda não estão familiarizados com os conceitos, normas e objetivos do PAIF. Na primeria leitura, uma parte me chamou mais a atenção: Programas e projetos de preparação para o trabalho e inclusão produtiva , trata-se de um item do Cap 09 – Articulação em rede. Por isso vou postar aqui – o que chamo de excerto 1, pois vou publicar aos poucos, trechos do documento com minhas  observações. Este item me chamou a atenção porque é uma questão, sobre a qual me debruço desde que cheguei ao CRAS, em 2009. Minha primeira reflexão foi: porque o cartão de visita dos CRAS, Brasil à fora, são as oficinas produtivas? então percebi que é reflexo da incompreensão por parte dos trabalhadores (em geral) sobre o PAIF e sobre o “fazer nos CRAS”. Analiso que é reflexo dos trabalhos dos técnicos, sem argumentos e propostas de trabalho que subverta essa ideia equivocada e por outra, a gestão em outro compasso de entendimento e estabelecimento de prioriodades. Diante disso, entendo que este documento vem por um ponto final neste equívoco e nos oferecer argumento preciso quanto aos objetivos e ações do PAIF. Uma proveitosa leitura! “(…) CAPÍTULO 9   Articulação em Rede: Programas e projetos de preparação para o trabalho e inclusão produtiva Compreende-se por programas e projetos de preparação para o trabalho e inclusão produtiva, as ações com foco na capacitação/qualificação profissional e/ou geração de renda, a fim de subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que garantam, aos grupos populares, meios e capacidade produtiva. Atenção: a preparação para o trabalho e inclusão produtiva não compõem o rol de ações implementadas pelo PAIF. Mais informações sobre as ações constitutivas do PAIF poderão ser encontradas nas “Orientações Técnicas sobre o PAIF – Trabalho Social com Famílias do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, vol. 2”. Os programas e projetos de preparação para o trabalho e inclusão produtiva constituem uma das maiores demandas do público usuário do PAIF, que busca tais ações para ter acesso ou para complementar seu rendimento, uma vez que a insuficiência de renda ou mesmo a sua inexistência ainda atinge parte da população do país. Soma-se a isso o fato de que o trabalho continua a constituir fonte originária, primária, de realização do ser social, compondo a experiência elementar da vida cotidiana nas respostas que oferece às necessidades sociais objetivas e subjetivas. Mesmo uma perspectiva meramente pragmática, ao considerar a capacidade laboral como o principal e, às vezes, o único ativo de alguns seres humanos, reconhece a importância do trabalho na manutenção da vida em sociedade, seja por suprir as necessidades materiais da existência, seja por possibilitar e sustentar a sociabilidade dos seres humanos63. Nesse sentido, é fundamental que o órgão gestor, municipal ou do DF, de assistência social busque o estabelecimento de articulações com programas e projetos de preparação para o trabalho e inclusão produtiva, e que o CRAS identifique potenciais usuários e os encaminhe para estas iniciativas. Destaca-se que a efetividade de ações ligadas à geração de emprego e renda exige a combinação de múltiplos esforços no campo das políticas sociais, que confluam para o desenvolvimento econômico sustentável das famílias. A implementação de uma ação nessa área deve prever a disponibilidade e preço das matérias-primas, as possibilidades de escoamento da produção, a existência de mercados consumidores, a estabilidade da demanda, entre outros fatores,  para  que tais ações constituam processos de desenvolvimento territorial com perspectiva  de longo prazo, a fim de alterar a estrutura produtiva e a realidade do mercado de trabalho da região.   O PAIF também pode compor essa junção de esforços, potencializando sua efetividade, pois à medida que conhece seu público-alvo,  tem a possibilidade de indicar perfis mais apropriados a alguns programas e projetos de  preparação para o trabalho e inclusão produtiva, desde que conheça os critérios de acesso destes. O PAIF, ainda, pode contribuir nesse processo por meio do atendimento e/ou acompanhamento das famílias, apoiando-as na superação de possíveis obstáculos  à  participação de seus membros em tais programas/projetos, por exemplo, encaminhando crianças pequenas para educação infantil, procurando  garantir tempo livre para que os pais,  ou responsáveis, possam participar de ações com foco na capacitação profissional e inclusão produtiva (…)” Fonte: MDS, 2012. Para acessar o Caderno clique nos links a seguir: Caderno PAIF – Tipificacao – 2012 (Versão Preliminar) ou Site do MDS:http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaobasica/Caderno%20PAIF%20-%20Tipificacao.pdf/download