Saúde Mental, Gênero e Dispositivos: Cultura e Processos de Subjetivação – LIVRO
Apresentação de mais um livro da Editora Appris e este vem junto com uma ótima notícia que é a possibilidade de você ganhar um exemplar desta obra pelo sorteio que está acontecendo através do perfil do blog pelo Instagram, no @psicologianosuas. Veja lá como por participar! Apresentação: O presente livro é fruto de 20 anos de experiência na clínica psicoterápica e 13 em pesquisas na área de saúde mental, sob a perspectiva de gênero, por parte da autora. Valeska Zanello, professora adjunta do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília, tem se dedicado a estudar e compreender os processos de subjetivação que se configuraram historicamente em nossa cultura, no Brasil, e como, atualmente, homens e mulheres se subjetivam, sofrem e se expressam de formas diferentes. Tenho dito para vocês que este ano, para mim, está sendo de aprofundamento em leituras e estudos e por isso tenho publicado poucos textos por aqui e assim, vocês terem mais posts com apresentação de livros é consequência do que está sendo o meu ano e espero que vocês entendam porque acredito estar mantendo o propósito deste espaço que é ser também meu cantinho de organização de materiais e processo de formação e atualização profissional. Trazer um livro que não discute diretamente Assistência Social também é consequência de onde estou atuando que é na saúde mental (vou fazer um post II “Por onde anda Rozana Fonseca” no início do próximo ano que vem 😉 contando sobre isso). Mas trazer este tema é muito importante porque acredito que para nos tornamos profissionais com mais habilidades e competências devemos conseguir transitar e dialogar com conceitos que estão diretamente e/ou transversalmente atrelados a nossa área de atuação. Considero válido ressaltar que o tema deste livro é sim para nós do SUAS, a abordagem do livro que não é referente a ele, pois a autora é pesquisadora da psicologia clínica – saúde mental, mas pela trajetória da autora e temas estudados acho super válido para nós que atuamos na Assistência Social porque precisamos propor discussões e atividades para trabalhar genêro, assim como precisamos compreender os processos de subjetivação e os dispositos que norteiam o existir das mulheres. Para grupos com mulheres é uma indicação preciosa! Alô PAIF, Alô PAEFI! 🙂 – para grupos com homens também, claro! A linguagem é muito simples e discute cenas do cotidiano o que eu acho muito bacana para atingir o maior número de leitoras/es e de profissionais possíveis. Mas é bom saber que ter uma linguagem que traz o cotidiano para a discussão não dimunui o rigor teórico e eu sinceramente achei um livro dificil, mas acredito que é porque eu estou me aprofundando agora nos estudos sobre gênero (desde a faculdade eu não gostava de estudar este conceito 🙁 ) então não me vejo sendo especialista neste assunto, mas é imprescindível que eu entenda o satisfatório para atuar na Assistência social e em outros campos de atuação. De bônus (para deixar mais que justificado o porque de trazer este livro para este espaço!) deixo aqui dois vídeos onde a autora fala sobre violência contra mulher e machismo: Por fim, só posso dizer que super vale a pena a leitura e que precisamos avançar na qualidade da oferta de grupos no SUAS e sem dúvidas só vamos conseguir provocar transformações sociais significativas quando rompermos com oficinas manuais e discussões rasas para trazer grupos e ações pautadas em teorias atuais e em pesquisas que versam sobre o nosso contexto, sem subjugar a capacidade das mulheres ou homens de compreenderem os dispositivos que toda/os nós reproduzimos acrítica e cotidianamente. VERSÃO DIGITAL R$ 34,00 VERSÃO IMPRESSA R$ 76,00 no site da editora, mas é bom você saber que também pode comprar em outras lojas que vendem pela internet! Boa leitura, ótimos estudos! Você pode concorrer a um exemplar deste livro participando do sorteio lá no Instagram @psicologianosuas – período (24/11/19 a 30/11/2019) às 12h)
Oficinas, grupos e atividades no âmbito do SUAS
Por Aline Morais* Inicio aproveitando uma observação que expus em outro texto: Diálogos e perspectivas possíveis da Assistência Social com/e da Terapia Ocupacional quando citei sobre as discussões feitas por colegas acerca do uso de atividades e necessidade de que essas tenham objetivos, por exemplo, de que a oficina de artesanato “nunca pode ser feita sem uma parte socioeducativa” associada. Tal discussão, para os terapeutas ocupacionais está bastante contemplada, já que o ensino de atividades na formação do Terapeuta Ocupacional é central nos diferentes campos da profissão, e sempre permeada por um intuito. Como também já sinalizamos, é um mito pensar na atividade ou na aplicação de uma técnica que produz efeitos por si só, sem o recurso e direcionamento profissional competente. Partimos da visão de que a atividade humana é relacional, instaurando aprendizagens de si, do outro, de técnicas, instrumentos e territórios, facilitando novas experiências que aumentem a potência de ação e criação da existência (SILVA, POELLNITZ, 2015). O uso de atividades nos serviços de assistência social é um importante recurso (ou metodologia) de trabalho junto ao seu público. Ainda há um histórico de oferta de cursos profissionalizantes (tendo em vista estimular o empreendedorismo e saída da condição de dependente do poder público) e artesanato (para dar uma “ocupação”) aos sujeitos da assistência. Parece-me que a visão de que “é necessário se ter um objetivo” é recente em alguns núcleos do campo social. Esse raciocínio invertido confere um grande risco: o de que se construam objetivos e demandas para justificar a oferta de atividades que se têm disponíveis, sendo que o caminho deveria ser contrário: construir atividades a partir das demandas dos usuários (sempre!). A partir disso, vamos focar na discussão acerca das atividades, oficinas e grupos. Qual a diferença entre grupo e oficina? Segundo o dicionário online Michaelis, oficina é um lugar onde se exerce um ofício, um curso de curta duração que envolve um trabalho prático e partilha de experiências. Por grupo, define-se um conjunto de pessoas que forma um todo, conjunto de seres ou coisas previamente estabelecidos para fins específicos (MICHAELIS, 2017). Mediante este aporte, compreendemos que tanto os grupos como as oficinas podem ter os mesmos objetivos, contudo, sua metodologia e/ou recurso é diferente. As oficinas são um tipo de grupo, que está relacionado necessariamente ao fazer, à ação humana prática, promovendo aprendizagem e experimentação compartilhada, contando com um caráter ativo e dinâmico dos sujeitos (SILVA, 2007). Considerando as orientações técnicas sobre o PAIF (BRASIL, 2012), as oficinas com famílias são definidas como encontros previamente organizados, com objetivos de curto prazo (começo, meio e fim) a serem atingidos, conduzidos por profissionais de nível superior. Atuar com conjunto de famílias vem da compreensão de que as pessoas estão em constante interação com o outro, relacionando-se. Essas oficinas teriam o intuito de suscitar reflexões sobre um tema (nas áreas civis, políticos, sociais, culturais, econômicos, ambientais) de interesse da família. Em geral, contam com sete a quinze participantes. Objetiva-se desenvolver projetos coletivos e empoderamento da comunidade, conquista do protagonismo e da autonomia, podendo ser aberta ou fechada. Em tais orientações, os atendimentos coletivos (em grupo), além de oficinas com famílias, podem se caracterizar em acolhidas e ações comunitárias. Portanto, segundo as orientações técnicas, as oficinas são reconhecidas como uma modalidade de trabalho grupal, mas, não necessariamente ligada ao “fazer”, já que reconhece que a reflexão de um tema poderia ser feita. Porém, a reflexão seria um “fazer”? Uma atividade prática? Entendo que a oficina, ou a confecção de algo concreto traz a materialização dos conteúdos implícitos, que somente as palavras e o recurso verbal não seriam capazes de expressar e experimentar. Diante disso, partimos desse conceito de oficina, que necessariamente envolve o fazer algo concreto-prático. Em terapia ocupacional, há diversas formas de compreensão da atividade humana, entre elas (e aquela que acredito ser a que mais dialoga com a Assistência Social) é a de que a atividade se constitui em um “meio” para diversos fins, tais como a mediação de situações, experimentação, expressão, formação de vínculos, intermediação, socialização, produção de autonomia, e outros, a serem construídos junto à população alvo das ações de acordo com suas demandas (MALFITANO, 2005). O uso de atividades admite a realização de uma série potente de ações, que podem ser classificadas, compreendidas e aplicadas com diferentes objetivos, tais como: a) a partir de técnicas intrínsecas (marchetaria, mosaico, dança, culinária, entre outros); b) uso e produção do material, recurso ou equipamento (cerâmica, fotografia, origami, papel reciclado, blog, entre tantas outras); c) pelos campos de saber em que são classificadas (artística, cultural, literária, esportiva, lúdica, de lazer, entre outras); d) pelas propostas antecipadamente elaboradas com temáticas e objetivos preestabelecidos (debates sobre perspectiva de vida, informação a respeito do mundo do trabalho, processos educativos acerca da rede de proteção da infância e adolescência no município, entre outras); e) por serem ações cotidianas (usar o transporte público, estudar, alimentar-se, jogar futebol, entre outras); f) pelos diferentes sentidos e significados que os sujeitos em ação podem designar ou imprimir a partir de suas vivências pessoais, nesse caso, ainda que as propostas tenham indicações ou direcionamentos prévios, o interesse está na percepção individual que aquela determinada experiência proporcionou ao participante da ação (SILVA, 2012). Considerando as oficinas como um importante recurso para o trabalho social com famílias, vale destacar que aquelas que, de fato, promovem transformações, devem propiciar espaços de pertencimento ao sujeito, visando construir perspectivas de vida por meio de descobertas e capacitações das suas potências, que facilitem o autoconhecimento, a expressão de si, que dá sentido ao que somos (LIMA, 2004). Para tanto, volto à importância do recurso humano, especificamente do terapeuta ocupacional. Por mais que possa ser redundante para alguns, cabe enfatizar que o oficineiro tem uma função diferente do terapeuta ocupacional, pois ele tem o domínio da técnica (por exemplo, o músico que ensina o processo de composição de um rap, um artesão). O terapeuta ocupacional pode dominar a técnica, mas isso não é o essencial, tampouco imprescindível a este profissional. Ele deve ser
Jogos socioeducativos adaptáveis para o SCFV

UPDATE – 23/06/2017: O site da Recimam está fora do ar, assim, os links para baixar o jogos estão indisponíveis. Infelizmente não há o que eu possa fazer ( eu apenas compartilhei o material), mas vou entrar em contato com a autora para ver se ela disponibiliza os arquivos por e-mail e se conseguir, atualizo novamente o Post. Obrigada pela compreensão! Rozana Oi pessoal, Conforme adiantei na fanpage, eu divulgo hoje quatro jogos educativos elaborados pela RECIMAM – Rede de Cidadania Mateus Afonso Medeiros e PROGEG – UFOP. Uma das autoras (grande referência profissional pra mim 🙂 ) a Prof. Drª. Lúcia Afonso me presenteou e apresentou os jogos, mostrando que ao adaptar a linguagem para o contexto do SUAS – SCFV, eles podem funcionar com uma ferramenta para trabalhar Cidadania, Direitos Humanos, prevenção e combate ao Bullying, Meio ambiente e outros temas . A intenção era fazer este post após o uso dos jogos nos grupos, mas como não estou mais no CRAS passarei para uma colega trabalhar com o orientador social do SCFV (depois eu volto aqui e escrevo a experiência). Para não atrasar mais resolvi postar mesmo que seja para apresentar o material a vocês e indicar onde vocês podem baixá-los para impressão. Sim! Os quatro jogos estão disponíveis para acesso e download gratuito. Eu encontrei um texto “O lúdico na Educação em Direitos Humanos” de uma das autoras dos jogos, Flávia Lemos Abade, onde ela diz o seguinte: ” Ao longo dos anos de 2011 a 2013, a equipe do Projeto de Extensão Oficinas de Direitos Humanos do Centro Universitário UNA produziu em parceria com o Programa de Educação para a Diversidade (Proged) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) quatro jogos. Foram eles: Jogo da Igualdade e das Diferenças (sobre bullying e direitos na escola), Trilhas da Cidadania (sobre direitos de cidadania, em uma perspectiva diversificada), Dominó dos Objetivos do Milênio (sobre os Objetivos do Milênio) e Siga o Lixo (sobre reciclagem e meio ambiente). Em 2013, com apoio material do Ministério da Educação (MEC) e da UFOP, esses quatro jogos receberam programação visual e foram impressos para serem distribuídos nas escolas públicas estaduais trabalhadas pelo Proged. Além de um folheto com regras, conteúdos e materiais, cada jogo incluiu um texto para educadores, abordando o seu uso em EDH”. Eu vou deixar que vocês acessem todo o material e demais referências lá no site da Recimam – Portanto, basta você clicar no título de cada foto abaixo para ir direto ao DOWNLOAD. 1. Jogo da Igualdade e das Diferenças (sobre bullying e direitos na escola) 2. Trilhas da Cidadania 3. Dominó dos Objetivos do Milênio 4. Siga o Lixo (sobre reciclagem e meio ambiente) Eu achei excelente a proposta destes jogos e acredito que a experiência com eles poderá ser bem proveitosa. E quem sabe as autoras não criam uma versão especial para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos? 😉 Meus agradecimentos a Prof. Drª Lúcia Afonso pelo presente e pela honra do encontro! Parabéns a todos os profissionais envolvidos neste projeto, também em especial a Flávia Abade que fez uma vista aqui estes dias e me deixou um recado carinhoso 😉 Site RECIMAM Referência do texto citado: Curso intensivo de Educação em Direitos Humanos – Memória e Cidadania 2014 / coordenação e apresentação Kátia Felipini Neves e Caroline Grassi Franco de Menezes ; textos João Ricardo Wanderley Dornelles … [et al.]. São Paulo : Memorial da Resistência de São Paulo : Pinacoteca do Estado, 2014. Acesso clique AQUI
Atividades com Idosos no PAIF – SCFVI – PAEFI TOP 10 #02

Dando sequência ao nosso TOP 10, hoje nosso tema é sobre as Atividades com idosos, este tema é o mais pesquisado aqui no Blog, e fazendo um passeio pelos Posts desde a criação deste espaço, encontrei alguns textos sobre esta temática que gera muitos acessos e comentários. Por isso, hoje vou (re)publicar (reunindo), com atualização, os posts com materiais e sobre trabalho com idosos. ( Para baixar ou acessar os Posts, clique na imagem ou no título) 1 – VERSÃO PRELIMINAR do caderno de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Pessoas Idosas – Orientações Técnicas – MDS/2012- ( alguém tem informações mais atualizadas sobre este documento? será que ficou apenas nesta versão?) 2 – Atividade Colcha de Retalhos Desenvolvida pelo PAIF 3 – Manual de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa 4 – Caderno MDS: Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 5- Um trabalho possível com as famílias do PAIF 6 – Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV 7 – + de 90 músicas para Dinâmicas de Grupos – Parte I e Parte II 8 – Envelhecimento e Subjetividade: desafios para uma cultura de compromisso social / Conselho Federal de Psicologia, Brasília, DF, 2008. 196 p. Bons estudos e principalmente, um ótimo trabalho! 😉 Até breve com mais um Post da série TOP 10
Nota sobre o curso a ser ofertado através do concurso cultural
Comecei bem o ano, já realizei o curso “Introdução à praticas das Oficinas no SUAS – 60h. Trata- se de um curso livre de atualização, na modalidade ead ofertado pelo Iecult- Instituto de Educação e Cultura, ministrado pelo Prof. psicólogo Carlos Denis de Campos Pereira. Lembro a vocês que esta em andamento o concurso cultural para concorrer a 1 vaga a este curso. Você tem até o dia 04/03/13 (próxima segunda) para se inscrever! Veja como é fácil participar: http://wp.me/pPtLP-rx Foi incrível a disponibilidade para o contato e gentileza do Prof. E fundador do Instituto, em ofertar gratuitamente esta vaga para eu realizar o curso. Digo isso, porque nem sempre as tentativas de contatos e criação de rede para troca de experiências e informações são recebidas de forma proveitosa. Quanto ao curso devo dizer que o mesmo é bem básico, cuja informação é relevante para quem já tem algum conhecimento acerca do SUAS, e das possibilidades de trabalhos com grupos, uma vez que impede expectativas além da proposta do curso. Mas com certeza vale a pena para os profissionais que estão iniciando a atuação no SUAS e para aqueles que gostariam de rever os conceitos de trabalhos com grupos (o curso não é direcionado apenas para psicólogos) pode fazer todos os que atuam no SUAS, ou aqueles que desejam ingressar em CRAS, CREAS. O site do curso esta passando por atualização e quem sabe a plataforma do curso também não seja modificada quanto a disposição dos módulos do curso. Por ser um curso com disponibilidade de início imediata, senti falta de colegas (turma) realizando o curso ao mesmo tempo, o que prejudica os fóruns de discussões. Por fim, foi proveitoso o curso e eu recomendo, tendo em vista a ampla demanda pelo “saber fazer no CRAS”. Ressalto a presteza do Prof. Carlos nos retornos e orientações, ao qual agradeço pela oportunidade de realizar este curso, além de poder oferecer a oportunidade a um leitor (a) do Blog através desta parceria. Aproveite e tente uma vaga gratuita para este curso! o qual está no valor de R$ 250,00 – Você tem até o dia 04/03/13 (próxima segunda) para se inscrever! Veja como participar: http://wp.me/pPtLP-rx Estas são minhas simples e sinceras considerações, e se você quer saber mais e se informar sobre outros cursos acesse o site: http://www.iecult.com.br/
34 Livros para a atuação no SUAS – Sugestões de Livros Parte III

Você já conferiu as outras listas? Sugestão I – 13 Livros Sugestões II – 09 Livros Sugestão especial – 4 indicações Biblioteca Virtual de Ciências Humanas e Centro Edelstein de Pesquisas Sociais
Supervisão – palestras/lives e capacitação

IMPORTANTE: Para prefeituras e outras PJ a via de contato é exclusivamente por e-mail: rozana@psicologianosuas.com Para solicitação de orçamentos, favor enviar o Termo de Referência. Como funciona a supervisão on-line: Obs: Para os demais serviços consultar através do e-mail: rozana@psicologianosuas.com O que é? Orientação técnica aos trabalhadores do SUAS (pessoa física ou pessoa jurídica). Como é realizada? Na modalidade on-line pelo Google Meet. Recursos necessários: Computador com acesso a internet. Recomendo o uso de fone de ouvido com microfone. Escopo dos temas supervisonados: Trabalho Social com Famílias CRAS – CREAS – SCFV – Centro Pop – Acolhimento institucional. Trabalho em grupo. Atendimento e acompanhamento familiar – Plano de acompanhamento Familiar – PAF ou PIA. Elaboração de documentos. Diagnóstico socioterritorial. Funções da coordenação de unidades como CRAS, CREAS. Outros temas podem ser acordados com a profissional. Duração de cada supervisão: Cada supervisão dura uma média 1h20. A quantidade e a periodicidade: O número de encontros realizados dependerá da demanda e poderá ter periodicidade semanal, quinzenal, mensal ou outros intervalos . Assim como pode ter apenas um encontro. Pagamento: É realizado através de PIX ( Chave a ser disponibilizada por WhatsApp) – Obs.: O pagamento deve ser realizado antes da supervisão com o envio do comprovante de depósito para ou WhatsApp: (73) 99981-0221 P.S: Caso o profissional não compareça no horário agendado o valor não será devolvido. A devolução do valor pago ocorre quando a comunicação é realizada até 4 horas antes do horário agendado. Honorário: através do e-mail rozana@psicologianosuas.com Disponibilidade: dias e horários a combinar PARA PREFEITURAS e outras PJ A VIA DE CONTATO É EXCLUSIVAMENTE POR E-MAIL: rozana@psicologianosuas.com Acompanhe o Instagram do Blog e da autora: @psicologianosuas Acompanhe as atualizações do BPS pelas redes sociais Se inscreva para seguir o Blog Psicologia no SUAS e receber as novidades!
Concurso Cultural – 3 anos do Blog Psicologia no SUAS
Concorra a uma vaga para o Curso Livre de Atualização CONCURSO ENCERRADO – RESULTADO DIA 12 DE MARÇO Oferecido pelo Iecult – Instituto de Educação e Cultura ministrado pelo Professor Autor e Tutor: Carlos Denis de Campos Pereira – CRP-MG/7226. SOBRE O CURSO: O objetivo é estudar as Oficinas desenvolvidas no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Elas são utilizadas como parte de um conjunto metodológico de trabalho psicossocial com famílias e comunidades. As Oficinas se apresentam em quatro modalidades básicas. São elas: os Grupos Socioeducativos; as Oficinas de Reflexão; as Oficinas de Convivência; as Oficinas de Mobilização Comunitária. Público Alvo: Estudantes e Profissionais de nível superior ( Para o concurso cultural, favor verificar o regulamento) Informações do Curso: Duração: 60 dias. Carga Horária: 80 horas. Conteúdo Programático: O curso está dividido em sete tópicos. São eles: Introdução: o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil; As bases teóricas das Oficinas; Os Grupos Socioeducativos; Oficinas de Reflexão; As Oficinas de Convivência; As Oficinas de Mobilização Comunitária; Considerações Finais. PREÇO: R$ 250,00 – vaga ofertada gratuitamente através do concurso cultural em parceria com o Instituto – Veja mais no Site do Iecult: Instituto de Educação e Cultura – Ead Para concorrer a 1 vaga para o curso,disponibilizada gratuitamente pelo Iecult, siga 2 passos: 1) Seguir o blog por E-mail (seu E-mail não é publicado – deve ser um e-mail válido, pois será o meio de entrar em contato com o ganhador) ( Localize local para cadastar e-mail na coluna à direita do Blog) 2) Participar através de RELATO (postados no formato de “COMENTÁRIO” abaixo desta postagem) – SÃO 2 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO ( escolha abaixo, apenas uma de acordo com sua situação profissional): A) ( SE VOCÊ JÁ ATUA NO SUAS): Relatar brevemente uma experiência exitosa do seu trabalho no SUAS – O texto pode conter, no máximo, 250 palavras (poderá ser relatada qualquer atividade coletiva/grupos, ou particularizadas (mantendo o sigilo necessário – obrigatório) (grupos com famílias, crianças, adolescentes, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, beneficiários do PBF e/ou BPC dos trabalhos em CRAS, CREAS Média e alta complexidade, PETI, Serviço de Convivência para crianças e adolescentes e idosos e outros da rede socioassistencial do seu Município) B) SE VOCÊ AINDA NÃO ATUA NO SUAS (ou iniciou recentemente) descreva brevemente como sua profissão (psicologia, serviço social, pedagogia, sociologia, etc) pode contribuir para a efetivação da Política Nacional de Assistência Social no seu Município – O texto pode conter, no máximo, 150 palavras. Prazo de participação: Início – 04 de Fevereiro de 2013 a 04 de Março de 2013 – respeitando-se o limite de horário das 23h59, horário de Brasília – Não serão aceitas inscrições enviadas após esta data – Resultado do Concurso: 12 de Março de 2013 a partir das 19:00h Participe! Por favor, leia o Regulamento REGULAMENTO DO CONCURSO CULTURAL 1 – Concurso. Este é um concurso de caráter exclusivamente cultural, sem qualquer modalidade de sorteio ou pagamento, onde o prêmio será uma vaga para o curso INTRODUÇÃO À PRÁTICA DAS OFICINAS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) com Carga Horária de 80 horas, ofertado pelo Iecult – Instituto de Educação e Cultura, na modalidade ead. 2 – Organizadores. Este concurso é organizado pelo Blog Psicologia no SUAS e a unidade responsável pelo oferta do prêmio é o Iecult – Instituto de Educação e Cultura, na modalidade ead. Após o resultado do concurso o contato completo do candidato será repassado à Instituição para que a mesma matricule o candidato ao curso em tela. 3 – Quem pode Participar: Profissionais, residentes no Brasil, atuantes no SUAS, profissionais interessados na área e/ou estudantes – ver profissões que compõem obrigatoriamente a equipe de referência e aquelas que compõem preferencialmente as equipes, de acordo com a RESOLUÇÃO Nº 17, DE 20 DE JUNHO DE 2011- CNAS 3.1 – É de inteira responsabilidade do participante o conteúdo da resposta/frase enviada. 3.2 – Serão desclassificadas os Relatos/Comentários que forem cópias de sites, artigos, livros, materiais do MDS, CREPOP, dos Conselhos das Profissões, entre outros, e candidatos não cadastrados no Blog. 3.3 – Os participantes declaram, desde já, serem de sua autoria o Relato – Comentário encaminhado e cedem e transferem para a Blog Psicologia no SUAS, sem quaisquer ônus para esta e em caráter definitivo, plena e totalmente, todos os direitos autorais sobre as mesmas, para qualquer tipo de utilização, publicação, reprodução por qualquer meio ou técnica, e na divulgação do resultado. 3.4 – O Blog Psicologia no SUAS não se responsabiliza pelo não recebimento das respostas/frases no referido concurso Cultural enviadas pelos participantes, bem como por impossibilidade dos participantes enviarem suas respostas/frases e dados cadastrais, em razão de falhas ou erros de envio ocasionados por problemas no provedor de internet utilizado pelo participante ou no próprio site deste concurso Cultural . 4 – Seleção e Notificação do Ganhador. Será selecionada 01 (um) Relato – comentário, dentre as inscrições validadas pelos moderadores, por comissão julgadora composta pela administração do Blog Psicologia no SUAS e por um profissional convidado pelo Blog, que levará em conta os seguintes critérios: relevância da atividade relatada, originalidade, e adequação ao tema e ao presente Regulamento. O resultado do concurso será divulgado no Blog e na Página no facebook CRASpsiclogia (Psicologia no SUAS) e o ganhador será notificado por E-mail. 4.1 – Por algum motivo forem verificados textos idênticos, será considerado ganhador aquele que primeiro tiver enviado o Relato/comentário. 5 – Prêmio: O autor do melhor relato receberá como prêmio 1 Vaga para o curso Introdução à Prática das Oficinas no Sistema Único de Assistência Social –Suas, com Carga Horária de 80 horas, ofertado pelo Iecult – Instituto de Educação e Cultura, na modalidade ead. 5.1 – O ganhador se responsabiliza por enviar os dados solicitados para a Instituição ofertante do Curso, para que sua matrícula seja efetivada. 5.2 – Em nenhuma hipótese o vencedor poderá receber o valor do prêmio em dinheiro, sendo o mesmo pessoal e intransferível. 5.3 – A simples participação neste concurso Cultural, através
Um trabalho possível com as famílias do PAIF
Por que meu projeto virou tema de minha Monografia no curso de Especialização em Gestão Social? Aquisições Sociais dos Usuários do Suas através de um Projeto de Reciclagem no CRAS de Eunápolis/Ba – Quem acompanha o blog , provavelmente já passou por algum link, comentário ou post sobre o Projeto Ret: Recolher e Transformar que desenvolvi com os usuários do PAIF no Cras onde atuo. Muitos leitores me pedem o envio do Projeto, eu sempre encaminho ou deixo o link para acesso, mas confesso que era sempre preocupante, porque o projeto enviado era uma versão de 2010 e sem nenhuma informação do andamento e desenvolvimento de fato do projeto. Só não ficava mais preocupada porque junto encaminhava uma apresentação ppt com etapas e dados atualizados do Projeto e resumo do trabalho que apresentei no VII Congresso Norte e Nordeste de Psicologia em Salvador, 2011 na modalidade Experiência em Debate. Pois bem, o projeto virou tema de minha monografia do curso de Especialização em Gestão Social e quero deixá-la aqui porque sei que está bem mais completa e atualizada e ajudará vocês a entenderem os objetivos e porque o considero uma ferramenta de trabalho com grupo socioeducativo pelo PAIF. Mas antes, quero proferir algumas palavras e fazer uma nota sobre a implantação do Projeto. Tenho amor, dedicação por este projeto e quero dizer porque. Tudo começou por um questionamento e necessidade individual. Que destino dar para os resíduos sólidos que minha família produz? a cidade tem apenas uns 15% de saneamento básico, quem dirá coleta seletiva! o que fazer? passei a separar o resíduo sólido reciclável do orgânico, já é um passo, mas não estava bom. Diante de tantas besteiras ditas a respeito de preservação ambiental – é ideia de top model sobre xixi no banho, polêmicas e inverdades quanto a disponibilização de sacolas plásticas pelos supermercados, sensacionalismo e mídia responsabilizando indevidamente a população por desastres naturais, entre outras falácias – resolvi tomar um atitude. Ao invés de tentar fazer as “boas maneiras” divulgadas pelos ambientalistas extremistas e jornalistas, a julgar por sua maioria, desinformados, os quais divulgam mentiras e atitudes utópicas quanto a preservação do Meio Ambiente, decidi agir com o algo concreto e comum a todos, inclusive aos ambientalistas. A destinação adequada do lixo que eu e meu marido produziámos passou a ser o problema. Qual solução? o que fazer? meu marido que é Biólogo, no início, antes do projeto ir para o papel, alertou que o mesmo seria de difícil execução, e se tornou o grande colaborar técnico do Projeto e responsável pela parceria para o transporte do material. SOLUÇÃO Se meu trabalho consiste em potencialização da comunidade, favorecer e promover aquisições sociais da famílias, trabalhar com conceito de cidadania, direitos civis e sociais, porque não desdobrá-los e inserir Meio Ambiente nessa prática? inciei com uma reunião com todos os participantes do PAIF, os quais já estavam inseridos em grupos de convivência, oficinas de artesanato e grupos socioeducativos, onde divulguei a ideia e os objetivos dos projeto. Pronto, ali nascia o Projeto RET: Recolher e Transformar ( o nome do Projeto foi escolhido pelo estagiário de Seviço Social Edriano). Iniciamos com 22 participantes. Muitos foram os desafios, desde a logística de armazenamento e transporte dos materiais quanto a dificuldade de aceitação do projeto por parte de colegas de trabalho – hoje já conto com o apoio sistemático da equipe onde atuo. Armazenamento: o Cras tem um salão muito amplo, e como foi previsto que o projeto receberia em média 40kg/mês entendemos, eu e a coordenadora do Cras na época, Zilda Seixas, a qual apoiou e acreditou muito no projeto, que o Cras poderia receber os materiais. Não deu certo, já no primeiro mês recebemos mais de 100kg. Onde armazenar isso tudo se o transporte seria realizado mensalmente? a ideia foi cobrir uma lateral da unidade para deixar o material, mas ao solicitar o material, fui questionada quanto: Que projeto é esse? o que tem esse tema haver com Cras? e com a psicologia? Fui orientada a suspender o projeto até que fosse revisto e/ou providenciado um outro local. Assim prossegui, convoquei os participantes para uma reunião e expus o problema. Eis que uma participante disponibilizou uma área coberta em sua casa para continuarmos como o Projeto. Fiquei encantada e surpresa! como assim? em tão pouco tempo os integrantes já compreenderam a importância do que estávamos fazendo? foi muito positivo observar isso, realmente algo poderia ser mudado com a ajuda daquele grupo. Problemas como o de transporte foi resolvido com a parceria da Empresa Engecram, a qual fazia a transporte voluntariamente. Mas outras questões como falta de envolvimento da equipe, o que já era esperado, porque sabemos que a formação acadêmica não contempla e não problematiza a relação do homem com o Meio Ambiente – é tema dos cursos específicos, ainda não foram superados. Como um profissional vai desenvolver cidadania e ter condições de promover autonomia e autogestão se ele mesmo é alheio a isso? Assim, nossa cidadania se dá pelas metades, quem ousou dizer que meio ambiente é flora, fauna e água? Meio ambiente é onde estamos, é nossa casa, nossa rua, nossa cidade, então meio ambiente tem tudo haver como os problemas sociais (fome, pobreza, habitação…) para os quais somos convocados, enquanto executores de uma política pública, a estudá-los e minimizá-los. Acrescento ainda que a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos interfere diretamente nas famílias público alvo da proteção social. Então, precisamos todos saber sobre esta política, como cidadãos e como técncos da PNAS. Fiquei bem contente quando assisti a uma entrevista da Tereza Campello na Globo News durante a RIO+20, onde ela falou da união das agendas social e ambiental, e da proposta do Piso de Proteção Socioambiental. Olha que interessante: “Desafio atual é não separar mais o debate ambiental do debate social, é atrasado agente pensar só meio ambiente, ou só pobreza, só tem um jeito de construir um mundo melhor que é pensando – como salvar o planeta, como construir formas sustentáveis
Músicas para Dinâmicas de grupos

Agora estamos no Spotify e tem tanta música que perdemos a conta, mas posso dizer que as centenas de músicas já somam quase 10 horas e com certeza você vai encontrar uma que te ajude na realização de suas atividades coletivas. Post atualizado em 08/12/19 Oi Pessoal, Quem concorda que música é uma importante ferramenta para fomentar discussão e possibilitar que atividades com grupos provoquem menos “sono”? se disse sim, leia o texto e ouça as belas músicas que separei ao descobrir nelas, temas inerentes às discussões mais comuns de meus trabalhos com grupos. Listei algumas músicas (37) ( acesse também a PARTE II AQUI São mais 100 músicas) com temáticas bem relevantes, as quais podem ser usadas em dinâmicas de grupo, ou em quaisquer atividades coletivas (com adolescentes, adultos, jovens, idosos) como grupos de convivência, grupos socioeducativos, palestras, trabalho com equipe, e no que mais nossa imaginação e criatividade permitir o trânsito dessas músicas. Ao propor um tema de trabalho, se já conhecemos determinada música, logo o atribuímos a esta, mas o contrário também é possível, pois ao ouvir e ler a letra da música conseguimos ligá-la a diversos temas trabalhados, seja nos grupos do PAIF, PAEFI, SCFV, empresas, escolas, etc. E foi este último exercício que possibilitou a criação desta lista, às vezes eu queria alguma música para facilitar uma discussão e encontrava dificuldades, principalmente por causa do tempo – sim, pesquisa leva muito tempo! Então, esta lista é pautada na minha necessidade de trabalho, e decidi dividi-la com vocês. E claro, espero a sugestão e colaboração de vocês para continuarmos atualizando esta lista. PLAYLIST BLOG PSICOLOGIA NO SUAS PARTE II – MAIS de 100 MÚSICAS para dinâmicas de grupo Instagram do Blog: @psicologianosuas Facebook: Blog Psicologia no SUAS