8 Propostas de ações na Assistência Social sobre o Dia Internacional da Mulher

O dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Começo este texto desfazendo uma equivocada ideia acerca da origem dessa data, espalhada por vários meios de comunicação, principalmente textos pela internet e jornais físicos ou digitais. A explicação comumente dada é que se trata de uma data que faz referência ao incêndio ocorrido no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, onde 146 pessoas morreram, em sua maioria mulheres. Eu aprendi que essa não é a verdade sobre esta data, a qual tem um cunho muito mais político e social do que a população insiste em negar. Aprendi com a socióloga Eva Blay ao ler seu ensaio 8 de março: Conquistas e Controvérsias, em meados de 2012, quando divulguei este artigo no blog e propus um debate acerca das atividades que são feitas nas unidades da Assistência Social em alusão a esta data. Por algum motivo este texto foi perdido e só tem o vídeo da transmissão on-line que fiz através do Youtube (se você quiser conferir pode ir lá no Canal, mas lembre-se que se trata de um vídeo ao vivo, então reserva um tempinho e um caderno para anotar as poucas partes relevantes 😊). Para Eva Blay o dia fora proposto por Clara Zetkin já em 1910, sendo possível inferir que decorrida a tragédia se potencializou a necessidade de discutir as precárias condições das mulheres em relação ao trabalho. Sendo, portanto, uma data que marca as lutas das mulheres por igualdade de direitos. O Dia Internacional da Mulher só foi oficializado em 1975, pela ONU, lembrando suas conquistas políticas e sociais. No Brasil, é evidente uma menção comercial da data e uma alusão rasa ao ser mulher. Normalmente são atribuídos adjetivos que em nada colaboram com as lutas políticas e sociais das mulheres: forte, guerreira, edificadora do lar, educadora… A lista é bem extensa, mas estes adjetivos já ajudam com a reflexão de como essa data é tratada com um viés liberal e comercial. Vale, portanto, reforçar que a data 08 de março é fortemente atrelada às lutas dos movimentos sociais e feministas. Então, chegou a hora de marcar o objetivo deste texto: fazer com que as profissionais das equipes do SUAS e de outras políticas públicas que passarem por aqui, reflitam e mudem a perspectiva sobre esses eventos em referência ao dia 08 de março que são comumente realizados nos serviços e comunidade como dia da beleza, palestra de autoestima e atividades que reforçam a ilusão de mulher guerreira. A Política de Assistência Social tem um significativo apelo às mulheres e sabemos como é fácil reproduzir desigualdade de gênero ao invés de combatê-la, portanto, faz-se necessário refletir que se esse tema fosse tratado como agenda ao longo do ano, as equipes não teriam muita dificuldade em propor atividades mais politizadas e fecundas. Assim, a proposição aqui é que se trabalhe ao longo do ano temas em relação aos direitos das mulheres e inclusive contemplando as meninas (crianças e adolescentes) dos serviços, visando agregar atividades e superar aquelas que mencionei como rasas e meramente comerciais. Não é demais pontuar que cada atividade deve ser avaliada conforme o contexto de cada microrregião e que essa lista só tem como meta ser um disparador de ideias e mostrar o quanto se pode fazer muito mais do que esses eventos superficiais, inconsistentes e de que em nada reivindicam posicionamento teórico-técnico das profissionais do SUAS. Sugestões de atividades politizadas para o dia 08 de março nos CRAS, CREAS e demais unidades de serviço da Assistência Social: Formação das trabalhadoras/res do SUAS A gestão precisa contemplar a formação sobre gênero no rol das capacitações promovidas pela Educação Permanente – EP e sabendo que as mulheres formam a maioria das equipes que gerenciam e operacionalizam o SUAS (este que tem as mulheres como a maioria das participantes), faz-se urgente problematizar e formar novas possibilidades de leituras e intervenções no contexto contraditório da proteção social no campo da Assistência Social e das demais políticas transversais. Cabe, então, considerar o fato de que as duas profissões mais presentes na Assistência Social são “femininas”: a Psicologia tem 89% de profissionais mulheres e o Serviço Social é composto por 93,7% (dados PNAD 2007). Destaco que a falta de implementação da PMEP não deve inviabilizar atividades destinadas às mulheres trabalhadoras do SUAS, assim, pode ser realizada uma Palestra ou Oficina sobre movimentos sociais feministas; sobre mulheres e relação com o trabalho de cuidar, este muito atribuído ao feminino. 2) Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Momento para realizar um evento no formato de Fórum ou outro mais adequado a cada realidade e possibilidade, sobre a formação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e no caso do mesmo já estar implantado, vale um evento para avaliar seu funcionamento e como está seu alcance junto a sociedade e instituições públicas e privadas. Bom lembrar que seria um excelente momento para avaliar e monitorar as deliberações da última Conferência Municipal. 3) Movimentos Sociais e as Conquistas Femininas Oportunidade para discutir o alcance dos direitos políticos e sociais das mulheres ao longo da história do Brasil, principalmente no século XX e como as mulheres podem refletir sobre os lentos avanços e necessidade de mais mobilização para que a condição da mulher na sociedade continue sendo transformada em direção a igualdade de gênero. Considero interessante aproveitar o evento para evidenciar mulheres que foram/são fundamentais nas lutas de emancipação e visibilidades dos direitos das mulheres, bem como daquelas que lutam denunciando as desigualdades ainda tão arraigadas na sociedade. Estou fazendo uma lista das mulheres e projetos feministas que me inspiram e em breve divulgo aqui com vocês! Você pode trocar o dia da beleza pelo dia de homenagens às mulheres que fazem a diferença no seu território! 4) Mulher e Maternidade Atividades como Rodas de Conversa e Oficinas são uma boa opção metodológica para tratar desse tema com as usuárias dos serviços. Como essas mulheres vivenciam o cuidado com os filhos ou com a
A psicologia no Sistema Único de Assistência Social
Compartilho com vocês um ótimo artigo “A psicologia no Sistema Único de Assistência Social” dos autores (Maria Lucia Miranda Afonso, Marcos Vieira-Silva, Flávia Lemos Abade, Tatiane Marques Abrantes, Fabiana Meijon Fadul/2012). A apresentação da Prof. Drª. Lúcia Afonso no dia do II Seminário Psicologia no Suas: contribuições, desafios e percepções foi baseada neste artigo e trata-se de um texto com provocações bem interessantes pois avança com proposições sobre o fazer psi nesse campo de trabalho. Vale muito a pena a leitura, veja o que o artigo aborda: O Paradigma dos Direitos e o Fantasma da Psicologização da Questão Social; Cidadania e Subjetividade: bases para a ação da Psicologia no SUAS Contribuições do campo psi para o SUAS: de onde, com quem e para quem se fala? Escuta social e escuta clínica em diferentes níveis de complexidade do SUAS; Transformações necessárias – interdisciplinaridade e intersetorialidade O artigo pode ser BAIXADO neste link: A psicologia no Sistema Único de Assistência Social (Afonso, M. L. M.; Vieira-Silva, M.; Abade, F. L.; Abrantes, T. M.; & Fadul, F. M. A psicologia no Sistema Único de Assistência Social.Pesquisas e Práticas Psicossociais, 7(2), São João del-Rei, julho/dezembro 2012) Obrigada a Profª. Márcia Mansur por ter me enviado o artigo por E-mail.
Novo Livro sobre Psicologia e PNAS

Queridos leitores, Uma das principais questões levantadas aqui no Blog é que carecemos de material bibliográfico para nortear a nossa prática no SUAS. Pois é, essa realidade está mudando, já encontramos livros, artigos, dissertações e teses específicas acerca da contribuição da psicologia no SUAS. ( conforme já publicado aqui em vários posts) Confiram clicando nos links abaixo: Revista ”Entrelinhas” do CRP-RS (Ano XII – Número 57 – Jan/Fev/Mar 12) Dissertações e Teses – Atuação psicólogos em CRAS – CREAS 34 Livros para a atuação no SUAS Indicações de livros Sugestões de livros – Parte II Sugestão de livros e melhor ainda é quando temos acesso a livros e textos, com qualidade, diponíveis para leitura e estudo! Hoje tive acesso ao E-book “Interlocuções entre a psicologia e a política nacional de assistência” através do grupo Rede PsiAS ( para isncrições é só enviar um e-mail para psi-as+subscribe@googlegroups.com) e vim logo para o blog compartilhar esta excelente notícia com vocês!! Sinopse:Interlocuções entre a Psicologia e a Política Nacional de Assistência Social” é um e-book que agrega várias pesquisas, ensaios e relatos de experiências de autores de diferentes estados do país. A ênfase são as práticas psicológicas no campo da assistência social e suas interfaces com as demais políticas públicas, com destaque para a saúde, educação e trabalho. Área: Ciências Sociais Aplicadas Ano: 2013 Páginas: 269 Formato: E-book – A4 ISBN: 978-85-7578-357-3 Que alegria compartilhar isso com vocês! porque os livros e outras publicações acerca da contribuição da psicologia nos serviços socioassistenciais, sempre nos trazem mais expectativas acerca de uma atuação prática mais pautada “num saber e porque fazer”! O livro foi organizado por: Lílian Rodrigues da Cruz, Luciana Rodrigues e Neuza M. F. Guareschi – Editora EDUNISC, 2013 – disponível para download gratuito no site da Editora da Universidade de Santa Cruz do SUL – UNISC e também pode ser feito direto aqui no Blog Psicologia no SUAS –Download do livro Interlocuções entre a psicologia e a política nacional de assistência Boa leitura! Compartilhe essa excelente informação com os colegas trabalhadores dos CRAS, CREAS, SCFV…
Quantos psicólogos atuam no SUAS?
Fonte:DataSUAS – Jornal do Federal – CFP Os Jornais do CFP e CRP – 04 abordaram brevemente a atuação do psicólogo no SUAS. O texto do Jornal do Psicólogo (CRP04) fala de “práticas da psicologia no SUAS” – O Jornal do Federal demonstra o quantitativo dos psicólogos atuando na Assistência Social. O texto tem o título: Psicologia e Assistência Social de mãos dadas pela cidadania – confiram: Clique nos links para baixar os Jornais: JP99_FINAL_internet – JORNAL DO PSICÓLOGO: Ano 27 n úmero 99 novembro de 2012 a janeiro de 2013 Jornal_do_Federal_ED-105 – Jornal do Conselho Federal de Psicologia – Ano XXIII Nº 105 – Dez 2012
Músicas para Dinâmicas de grupos

Agora estamos no Spotify e tem tanta música que perdemos a conta, mas posso dizer que as centenas de músicas já somam quase 10 horas e com certeza você vai encontrar uma que te ajude na realização de suas atividades coletivas. Post atualizado em 08/12/19 Oi Pessoal, Quem concorda que música é uma importante ferramenta para fomentar discussão e possibilitar que atividades com grupos provoquem menos “sono”? se disse sim, leia o texto e ouça as belas músicas que separei ao descobrir nelas, temas inerentes às discussões mais comuns de meus trabalhos com grupos. Listei algumas músicas (37) ( acesse também a PARTE II AQUI São mais 100 músicas) com temáticas bem relevantes, as quais podem ser usadas em dinâmicas de grupo, ou em quaisquer atividades coletivas (com adolescentes, adultos, jovens, idosos) como grupos de convivência, grupos socioeducativos, palestras, trabalho com equipe, e no que mais nossa imaginação e criatividade permitir o trânsito dessas músicas. Ao propor um tema de trabalho, se já conhecemos determinada música, logo o atribuímos a esta, mas o contrário também é possível, pois ao ouvir e ler a letra da música conseguimos ligá-la a diversos temas trabalhados, seja nos grupos do PAIF, PAEFI, SCFV, empresas, escolas, etc. E foi este último exercício que possibilitou a criação desta lista, às vezes eu queria alguma música para facilitar uma discussão e encontrava dificuldades, principalmente por causa do tempo – sim, pesquisa leva muito tempo! Então, esta lista é pautada na minha necessidade de trabalho, e decidi dividi-la com vocês. E claro, espero a sugestão e colaboração de vocês para continuarmos atualizando esta lista. PLAYLIST BLOG PSICOLOGIA NO SUAS PARTE II – MAIS de 100 MÚSICAS para dinâmicas de grupo Instagram do Blog: @psicologianosuas Facebook: Blog Psicologia no SUAS
Prontuário SUAS

Oi pessoal, o post de hoje no Psicologia no SUAS é muito importante e fundamental para a qualificação dos serviços ofertados no SUAS, e o incrível é que falamos pouco sobre isso aqui no blog – entre os comentários, este tema é minoria. Mas qual profissional nos CRAS e CREAS já não se viu preocupado com os instrumentos de registros dos atendimentos e das atividades desenvolvidas? e/ou teve a sensação que instrumento nenhum responde ao serviço? o que leva a incontáveis adaptações do instrumento criado. ————– BAIXE O PRONTUÁRIO (VERSÃO FINAL): CLIQUE AQUI———- Contudo, Estes instrumentos estão com os dias contados, o MDS (a partir de uma Pesquisa realizada pelo CLAVES/FIOCRUZ e MDS) , está em processo de revisão do formulário de registro chamado PRONTUÁRIO SUAS. A relevância do instrumento de registro é apresentada no documento SUBSÍDIOS PARA DISCUSSÕES SOBRE O “PRONTUÁRIO SUAS” (MDS, Pág. 51) 3.3 Objetivos de se instituir um Modelo de Prontuário para o SUAS Contribuir para o aprimoramento do processo de trabalho, dando visibilidade às múltiplas dimensões que devem ser consideradas no processo de acompanhamento famílias; Contribuir para a qualificação do processo de atendimento/acompanhamento, trazendo benefícios tanto aos usuários do serviço como aos profissionais e às unidades; Contribuir com o estudo social realizado com as famílias (…) ; Contribuir como fator de integração das equipes das unidades socioassistenciais do SUAS; (…) Ao ler este documento é claro que o MDS será responsável pela impressão do PRONTUÁRIO e pela distribuição para as unidades CRAS e CREAS. Ressalto que ainda não temos a informação se o prontuário sofrerá mudanças ou se já está na versão final. Tive acesso aos materiais através do [FORUM-SUAS-MG] . A intenção ao divulgar o material é favorecer o estudo do material e propor discussão acerca do mesmo e já nos prepararmos para usá-lo. Parece simples, mas sabemos que quando se trata de sistematizar informação temos muitas lacunas no entendimento do processo, na articulação com outras unidades da assistência social e na concepção de alguns profissionais que não entendem os registros como necessários e parte do trabalho. Abaixo um cronograma com as etapas e prazos acerca do PRONTUÁRIO SUAS: Para Baixar clique nos links: PRONTUÁRIO SUAS_revisão2012 Subsídios_Prontuário SUAS BAIXE O PRONTUÁRIO (VERSÃO FINAL): CLIQUE AQUI
Já Atua no SUAS-CRAS? o que ler

Seguindo a ideia de deixar os materiais de leitura e estudo mais visíveis, disponibilizo uma lista daqueles que entendo ser importante para os profissionais que já estão atuando e já leram os documentos básicos. Imagino que vocês já leram os documentos da página Está começando no CRAS? o que ler se não, acesse AQUI , se sim, ótimo, mas eles continuarão com vocês! isso mesmo, são documentos imprescindíveis e requerem uma constante consulta, seja para elaborar projetos, planos de trabalho, planejar atividades mais rotineiras, seja para preparar materiais de divulgação do trabalho da PSB, porque quem aí nunca teve que montar uma apresentação – pp- para ir dar uma palestra sobre CRAS, SUAS, PAIF, BPC, e outros assuntos? é preciso ter esses materiais sempre em mãos. NOTA: ESSA DIVISÃO DO POST É APENAS PARA FACILITAR QUEM BUSCA POR ESSES MATERIAIS E OU ESTÃO COMEÇANDO NO CRAS (maior parte das perguntas/comentários se refere a isso) – por isso dividi em duas categorias. acredito que quem acabou de ser contratado para atuar na PSB não vai começar lendo caderno de gestão do PETI ou NOB-RH … começaria pela Tipificação, cadernos PAIF, não é? Vou disponibilizar materiais do SUAS em geral, mas ressalto que temos que visitar e/ou revisitar teóricos, teorias de nossa área de atuação e porque não visitar algo que nos esclareça as atribuições dos demais colegas de trabalho e conhecer um pouquinho sobre áreas que nos favoreça e auxilie numa atuação mais eficiente. Devo dizer também que os materiais referente ao CREAS são parte desta sugestão, porque não dá para atuar em CRAS sem saber o que se faz no CREAS! e vice-versa. Quero dizer que devemos conhecer a rede socioassistencial e a rede intersetorial do nosso Município, o que reflete positivamente nos serviços ofertados nas unidades da proteção social. Abaixo a relação dos materiais: Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS– NOB-RH/SUAS Estatuto do Idoso O CRAS que temos, o CRAS que queremos – Volume 1 Orientações Técnicas Gestão do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no SUAS Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos (prioridade para crianças e adolescentes integrantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) Projovem -adolescencias- Juventudes e Socioeducativos – Concepcoes e Fundamentos Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) e Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Guia de Geracao de Trabalho e Renda – Nova Perspectiva na Elaboracao de Politicas- Programas e Projetos de Geracao de Trabalho e Renda – 1a edicao 2008 Lei 08.742 – 07.12.1993 – LOAS consolidada (Lei 12.435_2011) LIVRO Bolsa_Familia Resolução Retifica a composição da equipe de referencia Resolução CIT 2011 – 004 – 24.05.2011 – Parametros para o registro de informações no CRAS e CREAS-1 Artigos TRABALHO COM FAMÍLIAS TRABALHO INTERDISCIPLINAR Apresentacao Painel 1.1 Lucia Afonso-2 METODOLOGIA FAMILIAS acompanhamento a familias PBF MDS ( de 2006, mas é interessante – tem exemplos de dinâmicas de grupo no final) INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NA COMUNIDADE O papel do psicologo – Martin-Baro Martin-Baró PSICOLOGIA E POBREZA NO BRASIL O ELOGIO DA TRANSVERSALIDADE TECNICA GRUPOOPERATIVO processo grupal martinbaro crepop psi Ufa! Por hoje é isso pessoal! a maioria está disponível no site do MDS, onde tem mais materiais não disponibilizados aqui – endereço do site: http://www.mds.gov.br/ e os demais são materiais do meu arquivo. Ps. Vou atualizar a página com indicações de sites e blogs afins… sugestões de LIVROS vocês podem conferir abaixo Sugestão livros 1 Sugestão Livros 2 Sugestão livros 3 Sugestão 4 Espero que seja útil! deixe sua sugestão e quais leituras vocês consideram imprescindíveis para o trabalho no SUAS! Boa leitura!
Acesso ao CRASpsicologia
Oi pessoal, vou falar um pouquinho sobre o acesso de vocês ao CRASpsicologia. Acredito que vai ajudar um pouco e favorecer a aquisição de materiais disponíveis aqui. Bom, ao responder os comentários, observei que muitas dúvidas já foram postadas por outros colegas e que a maioria diz respeito ao trabalho a ser desenvolvido com famílias. Assim, tenho algumas sugestões e providências que irão nos auxiliar e promover um aproveitamento maior do acesso de vocês ao Blog: Analisei que a maioria dos acessos são através de busca no google, a qual os leva a um artigo/post específico – assim, ao entrar no blog, leiam o artigo encontrado e os comentários já existentes ( se for do interesse e corresponder ao que estavam buscando, óbvio) e depois vão ao topo do blog e clique em INÍCIO. Este botão permite o acesso a todas as categorias, páginas e postagens já existentes, as quais constam – no final, os comentários e o campo para deixar novos comentários; Exemplo, do lado direito da página, você encontra “Categorias” onde você localiza todos as postagens do blog, que estão separadas por temas. 2. Deixe seu comentário, pergunte, sugira , avalie… mas também atente para as perguntas dos colegas, pois vocês podem ter a resposta e assim contribuir com os colegas; 3. Sempre que deixar um comentário, volte ao blog pra conferir! sempre respondo a todos. Sei que demora um pouco, mas a Edição do Blog é meu terceiro trabalho e nem sempre o tempo é suficiente pra tanta coisa! (o que já estava previsto quando criei o Blog – ver sobre o BLOG e conteúdo). Com a compreensão de todos, espero continuar com esta troca de informações, experiências, dúvidas e a riqueza que é saber como estão os serviços socioassistenciais em outros Estados e Municípios! como disse Maurício, parece que cada CRAS executa um serviço! isso é consequência de que? a reflexão para estas e inúmeras outras tem espaço garantido aqui; 4. Farei um Post com as perguntas mais frequentes, o qual ficará numa página, no topo do Blog; com certeza vai favorecer muito! 5. Preciso atualizar os materiais disponibilizados no Blog; 6. Escrever, como já falado aqui, sobre o que compreendo do trabalho no PAIF, atuação do psicólogo… Enfim, muito trabalho! e é a participação de vocês que dá sentido para que isso continue e que eu consiga um espaço de estudo, reflexão e empoderamento do que é atuar numa área tão árdua e que precisa avançar tanto!! Um abraço a todos e OBRIGADA pelo comentários. Estes originados de profissionais que atuam em tantas localidades diferentes! Rondônia e Goiás estiveram presentes pela primeira vez!
(Re)colhendo Cidadania: psicologia ambiental no CRAS
Compartilho com vocês o trabalho que apresentei no VII Congresso Norte e Nordeste de Psicologia em Salvador, que aconteceu nos dias 12 a 14 de maio. Apresentei uma experiência desenvolvida no CRAS onde atuo, na cidade de Eunápolis/BA. Gostei muito da troca de experiências e acredito que o objetivo do trabalho foi alcançado, que era o de provocar aos colegas uma reflexão sobre a diversas possibilidades de fazer psi no CRAS. Pois a experiência é bem incomum, através da qual pude favorecer a tomada de auto-gestão, autonomia, fortalecimentos dos vínculos familiares e sociais, mudança de percepção e de relações com o meio ambiente e modificação significativa de comportamentos acerca da produção e destinação do lixo. VEJAM O RESUMO E O SLIDE DA APRESENTAÇÃO. Título (Re)colhendo cidadania: psicologia ambiental no CRAS ROZANA MARIA DA FONSECA Resumo A presente experiência ocorreu no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, na cidade de Eunápolis/BA, através do Projeto Recolher e Transformar implantado em abril de 2010. O Direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado pode ser entendido como um pressuposto aos demais direitos, já que um ambiente de qualidade está relacionado com a dignidade de vida humana. Neste contexto, acredita-se que o Projeto é uma ferramenta importante para se trabalhar com as famílias a respeito de sua relação com o meio ambiente. O trabalho tem foco socioeducativo e de responsabilização acerca das questões ambientais. O projeto foi destinado aos usuários do CRAS com o objetivo de implementar um sistema de entrega voluntária de resíduos recicláveis, visando promover a educação ambiental; conscientização a respeito dos processos de reciclagem e reuso de resíduos; servir de modelo para aprimoramento de gestão de resíduos visando subsidiar, futuramente, a implementação de cooperativas, fornecendo alternativas de renda à população atendida pelo CRAS através da inserção da Economia Solidária a médio e longo prazo; facilitar e promover autonomia e autogestão. A implantação e execução do projeto se deram através da formação do grupo com os usuários do CRAS. Grupo com foco nas teorias e técnicas de Grupo Operativo de Pichón Rivière, psicologia ambiental e propostas da economia solidária. Cada integrante do projeto destinava o material reciclável doméstico para armazenamento e transporte conjunto num local indicado. Foram realizadas palestras interativas junto ao público envolvido, com as seguintes temáticas: Princípios básicos da coleta seletiva; Impactos socioambientais relacionados à disposição inadequada de resíduos; Classificação dos resíduos por origem e tipo e Reciclagem. Como resultados, ressaltamos: Auto-gestão, autonomia, fortalecimento de vínculos familiares e sociais, mudança de percepção e de relações com o meio ambiente. A experiência, portanto, nos indica um viés pelo qual a atuação do psicólogo no CRAS pode perpassar para atuar junto às famílias e comunidades. Palavras-chave: Atuação do Psicólogo no CRAS; Psicologia Ambiental; Meio Ambiente; Grupo Operativo; Economia Solidária. Palavras-Chaves 1 – Atuação do Psicólogo no CRAS 2 – Psicologia Ambiental 3 – Meio Ambiente 4 – Grupo Operativo 5 – Economia Solidária APRESENTAÇÃO Clique abaixo para abrir o arquivo (Re)colhendo Cidadania:Psicologia ambiental no CRAS
Atividades CRAS Eunápolis
Antes de começar a publicar minhas colocações acerca do trabalho psi nos CRAS (objetivo principal deste blog), vou publicar as atividades desenvolvidas no CRAS Eunápolis. O objetivo é dividir com os profissionais que atuam nos CRAS as experiências, para partirmos para discussões, como: quais atividades são comuns; como e por quem são conduzidas, quais metodologias utilizadas, dificuldades/dúvidas encontradas, perfil público atendido, demandas, resultados alcançados, etc. ( Vou publicar aos poucos e fazer os ajustes na forma de publicar conforme avaliação posterior e após comentários dos mediadores, caso fique confuso o acesso) O CRAS Moisés Reis funciona de Segunda a Sexta-Feira das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00. O CRAS Moisés Reis tem as seguintes atividades constantes: Grupo Idosos – Trocando Saberes ( grupo de convivência) e Grupo Idosos CAAC O grupo de idosos no CRAS moisés Reis tem um encontro semanal, e o grupo do CAAC funciona duas vezes por semana. Os grupos têm carater de convivência e socioeducativo. As atividades são palestras interativas ( com técnicas do CRAS e profissionais de outras áreas); dinâmicas de grupo para se trabalhar temas sugeridos e demandos; atividades físicas, entre outras. A metodologia utilizada no trabalho com o grupo, especificamente com o Trocando Saberes, é a de grupo operativos de Pichon Rivière. veja algumas fotos: Curta a nossa Fan Page : facebook.com/PsicologianoSUAS e veja o perfil do facebook.com/CRASIEunapolis