Novo Caderno de Orientações PAIF e SCFV

Para afinar ainda mais os serviços PAIF e SCFV, o MDS/SNAS lançou mais um caderno de orientações. Neste, o objetivo é discorrer sobre a importante e necessária articulação entre os serviços na PSB. De acordo com o MDS/SNAS, o presente documento pretende contribuir para as discussões acerca da organização e operacionalização do PAIF e do SCFV, fornecendo elementos para que gestores municipais e equipes da proteção social básica atuem conforme os conceitos e diretrizes estabelecidos nas normativas vigentes (grifo). Com esse intuito, o material está estruturado em dois eixos: a gestão territorial e a execução dos serviços (MDS,2015). É um documento com linguagem bem direta e didática quanto aos principais pontos da execução destes serviços, retomando questões dos cadernos já publicados pelo MDS. Vou ler tudo e tirar mais impressões. Mas considerando as nossas discussões nos debates ao vivo, já considero uma publicação pertinente porque poderá elucidar muitas dúvidas . BAIXAR – MDS – Caderno de Orientações -Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Articulação necessária na Proteção Social Básica. MDS, 2015. ou baixe pelo Site MDS. Boa leitura e bons estudos! 🙂

Ações e atribuições das equipes de referência do CRAS/PAIF

Repostei na página no facebook, há alguns dias, uma síntese com as competências que NÃO fazem parte das atribuições do CRAS. Percebi que este tipo de Post ajuda os técnicos a revisitarem ou conhecerem os materiais de orientações sobre os serviços, ajudando a subsidiar a elaboração dos relatórios de atendimento/acompanhamento ao responderem as solicitações com demandas que não fazem parte da política de assistência social, no caso aqui, da proteção social básica. Por sugestões dos leitores lá na fanpage e por considerar importante também destacar o que se faz nos serviços do CRAS (Depois publico os destaques do CREAS)  trago hoje um recorte com as atribuições das equipes de referência conforme relacionado no Caderno de Orientações Técnicas do CRAS/MDS de 2009 e as cinco ações do PAIF apontadas no caderno mais recente do PAIF, de 2012. Atribuições: Acolhida, oferta de informações e realização de encaminhamentos às famílias usuárias do CRAS; Planejamento e implementação do PAIF, de acordo com as características do território de abrangência do CRAS; Mediação de grupos de famílias dos PAIF; Realização de atendimento particularizados e visitas domiciliares às famílias referenciadas ao CRAS; Desenvolvimento de atividades coletivas e comunitárias no território; Apoio técnico continuado aos profissionais responsáveis pelo(s) serviço(s) de convivência e fortalecimento de vínculos desenvolvidos no território ou no CRAS; Acompanhamento de famílias encaminhadas pelos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos ofertados no território ou no CRAS; Realização da busca ativa no território de abrangência do CRAS e desenvolvimento de projetos que visam prevenir aumento de incidência de situações de risco; Acompanhamento das famílias em descumprimento de condicionalidades; Alimentação de sistema de informação, registro das ações desenvolvidas e planejamento do trabalho de forma coletiva. Articulação de ações que potencializem as boas experiências no território de abrangência; Realização de encaminhamento, com acompanhamento, para a rede socioassistencial e para os serviços setoriais; Participação das reuniões preparatórias ao planejamento municipal ou do DF; Participação de reuniões sistemáticas no CRAS, para planejamento das ações semanais a serem desenvolvidas, definição de fluxos, instituição de rotina de atendimento e acolhimento dos usuários; organização dos encaminhamentos, fluxos de informações com outros setores, procedimentos, estratégias de resposta às demandas e de fortalecimento das potencialidades do território. Pág. 64  Considerando o Caderno de Orientações Técnicas do PAIF – Vol Il, podemos dizer que estas atribuições estão contidas nas 05 cincos ações do PAIF, as quais estão diretamente conectadas aos objetivos deste serviço. Veja a imagem do quadro síntese – Pág. 15 Aproveite para ler ou reler os dois cadernos citados: Baixar: Caderno de Orientações Técnicas Centro de Referencias de Assistência Social – CRAS 2009 – BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília, 2009. Baixar: Caderno de Orientações técnicas sobre o PAIF – Vol II – 2012 – BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2. Brasília, 2012. Para acessar outros cadernos e materiais sobre o CRAS, clique AQUI Boa leitura! 🙂

Teleconferência sobre o PAIF

“O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promove nesta segunda-feira (31) teleconferência sobre Proteção e Atendimento Integral às Famílias. O programa será exibido das 9h às 10h30, pela TV NBR, do governo federal. A teleconferência terá a participação de Léa Braga, diretora do Departamento de Proteção Social Básica da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS;  Maria Helena Tavares, coordenadora geral dos Serviços  Socioassistencial  a Famílias da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS;  Márcia Pádua Viana, assessora técnica do Departamento de Proteção Social Básica da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS eMichelly Eustáquia do Carmo, analista técnica de Políticas Sociais do Departamento de Proteção Social Básica da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS”. FONTE: Site MDS

Dinâmica para trabalhar com equipes

 “Meu trabalho é um elogio” Olá Pessoal! Compartilho com vocês, uma Dinâmica que criei para trabalhar com a equipe da unidade CRAS onde atuo. Um dos grandes desafios, além daqueles que falamos aqui referente ao trabalho no SUAS, é o desenvolvimento de trabalho em equipe/em grupo. O trabalho no SUAS exige dos trabalhadores habilidades de comunicação, trabalho em grupo, relacionamento interpessoal e capacidade para lidar e mediar conflitos – só para citar alguns. Pensando sobre o nosso contexto de trabalho, considerando os desafios como precarização decorrente da rotatividade de profissionais, falta de profissionais e descontinuidade de projetos e ações , tenho observado que é muito mais recorrente enfatizarmos o lado negativo das ações e das pessoas, as quais executam os serviços. Neste campo de forças e desafios diários, nos esquecemos, ou não conseguimos enxergar as ações e habilidades dos profissionais que fazem a diferença dia a dia do trabalho.  Com isso, surgiu a ideia de trabalhar com uma dinâmica para aprimorar a comunicação e que facilitasse ao profissional enxergar e valorizar as habilidades, atitudes e ideias que fossem assertivas em prol do trabalho de todos – valendo também como uma possibilidade de elevar a autoestima, ao permitir elogios de ordem pessoal. A ideia da dinâmica foi trocada com a equipe e após aprovação do grupo, começamos a utilizá-la. Clique no link para baixar a orientação da Dinâmica em PDF: Dinâmica Meu trabalho é um elogio_Rozana Fonseca Objetivo: Promover a interação entre os membros da equipe, favorecer a comunicação e destacar aspectos positivos e assertivos dos colegas de trabalho. Materiais Folha com o nome da equipe para marcação dos elogios Brindes/presentes Público alvo A dinâmica é direcionada a todos os profissionais da unidade/Instituição/empresa Desenvolvimento Uma folha* contendo o nome, com uma coluna para anotar os elogios dados e os elogios recebidos é fixada no mural de uma sala mais reservada (pode ser a sala administrativa, ou de coordenação). A cada elogio dado ou recebido a pessoa marca no SEU NOME. Lembrando que quem dá o elogio não marca NO NOME do colega, apenas no seu, como elogio dado. Portanto, são dois ganhadores por vez, ELOGIOS DADOS E ELOGIOS RECEBIDOS. São válidos os elogios de ordem pessoal, mas o principal objetivo é evidenciar e parabenizar o colega pelas ações, atitudes, ideias relacionadas ao desenvolvimento do trabalho. Apuração/resultado Quinzenal ou Mensal (depende da disponibilidade de brindes) O que deve ser acordado com a equipe A entrega dos brindes deve ser realizada durante a reunião de equipe para facilitar a avaliação e tirar dúvidas acerca da participação na dinâmica. Dinâmica: Meu trabalho é um Elogio  Etapa I –   Período ____/___    a   ___/___ Nome ** Elogios dados Elogios Recebidos Ana Maria I I I I I I I Beatriz Nogueira II I I I I I I I Carlos Otávio I I I I Diomar Benedito I I I I I I I I I I  Ganhadores: Elogios dados: Diomar Benedito                [* – Quadro Exemplo]                           Elogios recebidos: Beatriz Nogueira          [** – Nomes fictícios]

Estatuto da Juventude

O Estatuto da Juventude foi sancionado, após longos anos de tramitação no Congresso, no dia 05 de Agosto através da Lei N° 12.852, DE 5 DE AGOSTO DE 2013, – Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. SOBRE O ESTATUTO: “Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13) é um imenso legado para o Brasil. Ao dispor sobre os  direitos dos jovens, sobre as diretrizes das políticas públicas de juventude e sobre o  estabelecimento do Sistema Nacional de Juventude, o Estatuto torna a realização de políticas especialmente dirigidas às pessoas entre 15 e 29 anos uma obrigação do Estado, independente da vontade de governos (…)” Severine Macedo, Secretária Nacional de Juventude (Apresentação do Estatuto da Juventude, Pág 03) Clique no link para BAIXAR: Estatuto da Juventude _ 2013 Saiba mais em: http://www.juventude.gov.br/ e no Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ADELvctsM7g Confira as demais publicações da Secretaria Nacional da Juventude: http://www.juventude.gov.br/documentos/publicacoes

Participe de nossa enquete!

[polldaddy poll=7474064] Veja mais em:http://craspsicologia.wordpress.com/2013/10/14/quais-sao-seus-maiores-desafios-na-atuacao-na-assistencia-social/ Obrigada pela sua participação!!!

Quais são seus maiores desafios na atuação na Assistência Social?

Sabemos que os trabalhadores do SUAS têm enfrentado inúmeras dificuldades na sua atuação nos CRAS, CREAS, SCFV , entre outros, por isso queremos saber:  De acordo com sua atuação na Assistência Social, qual (s) é(são) seu (s) maior(s) desafio (s)? responda a enquete ( permite mais de uma resposta – máximo 4) e colabore com nossa enquete! vamos  dar visibilidade a realidade para discutirmos as soluções! [polldaddy poll=7474064] Muito Obrigada pela sua participação!

Há funções privativas da psicologia no SUAS?

O título deste post Há funções privativas da psicologia no SUAS? é uma pergunta feita pela leitora Fernanda a respeito da atuação do profissional de psicologia no SUAS e a reposta é NÃO, não há atribuição específica do profissional de psicologia no SUAS. E toda tentativa de afirmar a necessidade de uma “exclusividade”, de delimitar atividades privativas, neste contexto, é questionável e isenta de um conhecimento profundo da Política Nacional de Assistência Social.  Por que não há uma diferenciação/classificação entre o que compete ao psicólogo e o que compete ao assistente social no SUAS? Porque os profissionais que irão compor a equipe dos serviços socioassistenciais (equipe com formação em Serviço Social e Psicologia – obrigatoriamente) são contratados para exercerem o cargo de Técnico do PAIF, do PAEFI, de programas, beneficiários ou para serem gestores.  Assim, é o mesmo cargo, e as atribuições serão as mesmas, obviamente considerando que a execução dessas atribuições serão norteadas pelo arcabouço teórico e prático de cada profissão, e, sobretudo pelas habilidades e competências adquiridas através de formações na área de política social. Se as atribuições são as mesmas, mas minha formação é A, como me comunicar com a B? Lançarei uma possibilidade adiante neste texto.  Diante do exposto, sabemos então que se somos técnicos de nível superior, e que somos convocados para executar uma política pública para cumprir os objetivos, princípios e diretrizes já preconizados, iremos (Psicóloga (o) e Assistente Social) ter atribuições comuns. E você pergunta mais uma vez: então não tem diferença? Claro que tem, são formações distintas, cada profissão com suas teorias e instrumentos de “leitura” e intervenção em um mesmo, ou vários objetos como cidadãos/sujeitos/famílias em estado de pobreza, violência; com precário ou nulo acesso as direitos sociais; com as relações familiares e comunitárias fragilizadas ou rompidas, dentre outros.  Portanto, somos duas categorias, de áreas afins, que somam suas competências para “responder” aos problemas sociais, aqui sumariamente apresentados. Mas não é uma dialética, e sim um encontro transversal, pois essas duas áreas não devem trabalhar com o propósito de soma, mas sim de construção de novos paradigmas e de novos fazeres entrelaçados com as famílias e com as comunidades.  Portanto, se não é dialética, não se espera que o assistente social esteja de um lado e o psicólogo de outro, mas sim que os mesmos promovam intervenções que sejam capazes de possibilitar sentido e significado para cada família e comunidade que demandarem o serviço. E que se permitam (trans)locar seus conhecimentos segundo o saber manifestado pelos usuários e público demandante da PNAS.  Reforço que ao determinar atribuições específicas neste contexto de atuação, estamos fadados a reproduzirmos uma práxis estática e fechada para os atravessamentos dos diferentes saberes e principalmente, desconsiderando todo e qualquer saber que não foram captados pelos bancos acadêmicos.  Por fim, este ensaio pincela apenas algumas ideias sobre este assunto, obviamente que as mesmas não se esgotam nestas linhas tecidas da maneira menos pretensiosa possível, mas é um começo para avançarmos nesta discussão, uma vez que já temos exemplos significativos de impedimento/limitação da atuação do profissional de psicologia no SUAS, tanto na oferta do serviço quanto na gestão.  Vale a reflexão, ou não?  Nota: Post em resposta ao comentário da leitora Fernanda, a qual deixo meus agradecimentos pela participação e pela provocação deste texto! comentário Enviado em 02/07/2013 as 10:08 no Post: O lugar do psicólogo(a) garantido na composição da equipe de referência dos CRAS e CREAS