O Trabalho do Psicólogo no CREAS
Vocês já estão sabendo do Debate Online promovido pelo CREPOP – CFP que terá amanhã? Acredito que sim, porque está amplamente divulgado através do CFP, dos Conselhos Regionais de Psicologia e MDS. Mas eu quero divulgar a versão do Documento que foi disponibilizado em 2012 para consulta pública, assim, quem se interessar, poderá ler e aproveitar melhor o Debate amanhã! Para baixar o Documento clique em Referências técnicas para a prática de psicólogas(os) no CREAS ( Versão da Consulta Pública, 2012 – CREPOP) ACESSEM o documento de Referências Técnicas sobre a Prática de Psicólogas (os) no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) LANÇADO EM 21 DE MARÇO DE 2013 – https://psicologianosuas.com/wp-content/uploads/2013/03/crepop_creas_.pdf Quem for assistir/participar do Debate Online, e quiser receber certificado, pode se inscrever no site: http://www2.pol.org.br/aovivo/creas2013/ Eu já me inscrevi! Site CFP – http://site.cfp.org.br/ Debate Online: 21 de Março de 2013 – a partir das 19:00h http://www2.pol.org.br/aovivo/creas2013/transmissao.cfm ACESSEM o documento de Referências Técnicas sobre a Prática de Psicólogas (os) no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) LANÇADO EM 21 DE MARÇO DE 2013 – https://psicologianosuas.com/wp-content/uploads/2013/03/crepop_creas_.pdf Para baixar pelo site do CREPOP:http://crepop.pol.org.br/novo/wp-content/uploads/2013/03/CREPOP_CREAS_.pdf
Prontuário SUAS já está disponível

Conforme adiantamos no Post anterior (2012):Prontuário SUAS podemos comemorar porque o MDS lançou o Prontuário do SUAS. Saiba tudo sobre este ferramenta de registro das ações com as famílias nos CRAS e CREAS assistindo a Teleconferencia realizado pelo MDS em parceria com a TV NBR, é só clicar no link a seguir:Teleconferência MDS Para Baixar o Prontuário SUAS, é só clicar em:PRONTUARIOSUASMDS Veja nosso post anterior AQUI
Projeto de Informatização do CRAS
Projeto de Informatização do CRAS. Por http://professordesociologia.wordpress.com – Thiago – Sociólogo Parabéns Thiago pela proatividade e construção!
contribuições da psicologia e do serviço social no contexto do Suas
Gestão do trabalho será tema de teleconferência na segunda (19/11/12) A próxima teleconferência do MDS, que será transmitida pelo canal NBR e por sites, promete ser muito proveitosa, uma vez que o ” O objetivo é discutir as contribuições da psicologia e do serviço social no contexto do Suas, as especificidades de cada categoria e o trabalho social articulado e integrado desenvolvido pelo serviços socioassistenciais” Fonte: MDS Quem não puder assistir terá várias oportunidade: “A NBR reapresentará o evento na quarta (21), às 8h30, na sexta (23), às 17h, e no domingo, às 13h” – Site MDS Entre no link do MDS abaixo, e confira mais informações! Gestão do trabalho será tema de teleconferência na segunda (19) — Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Censo SUAS: Bússola para a qualificação dos serviços ofertados

Olá colegas de jornada! em especial à Andressa Barbosa, a qual postou um comentário com questões relacionadas ao Censo SUAS. Primeiramente quero agradecer a Andressa e a Simone, duas leitores que me colocaram para atualizar o blog este final de semana! 😉 é que com o volume de trabalho, o tempo passa e muitas coisas vão ficando em aberto. Por isso, obrigada aos leitores que comentam as postagens, porque os comentários funcionam como um combustível para eu prosseguir com o o blog . Sei que demoro responder um pouco ( tem ainda os e-mails que recebo) mas o objetivo é não deixar nenhum colega sem retorno. Mas vamos ao texto inspirado nas colocações de Andressa: O censo SUAS é um instrumento de monitoramento, levantamento da situação da rede socioassistencial de cada Município. As dificuldades começam pela discrepância da realidade com aquilo que é proposto pelo MDS. Os técnicos, gestores começam a perceber que os caminhos trilhados diariamente não estão na mesma direção do que é proposto pelo SUAS, ou para não ser tão pessimista, o caminho parece ser bem mais árduo e menos linear. Por exemplo, realizamos o preenchimento do censo, mas não temos a vigilância socioassistencial implantada, o que resulta, para o Município e para os serviços e projetos, apenas números e não uma leitura técnica, qualitativa da realidade. No suas temos três eixos de execução dos serviços socioassistenciais: proteção social, vigilância social e defesa social e institucional. Estamos executando a proteção social e bem mal a defesa social e institucional, pois muitos gestores, trabalhadores nem se apropriaram ainda do que se trata, ou e quando tem o entendimento, não tem os recursos necessários, como, estrutura física, transporte, Recursos Humanos, entre outros. Mas voltemos ao censo e às questões de Andressa. Acredito que os profissionais ainda não qualificam o censo como instrumento de vigilância e nem como apropriação do trabalho. A falta de apreensão acerca das atividades a serem realizadas primordialmente em um Cras, Creas, me leva a esta hipótese. E também temos observado muitos profissionais com insegurança e desconhecimento acerca do que fazer no SUAS. (Faço alusão ao proposto e acordado no Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS) Acesse AQUI. Então, o Censo não seria também um indicador do que as diretrizes e princípios dos serviços elencados na PNAS, Protocolos, Resoluções, entre outros, demonstram que sejam executados nas unidades como Creas, Cras? Acredito, portanto, que se os técnicos e principalmente os gestores não se apropriarem deste instrumento – para além de enviar dados quantitativos, os serviços socioassistenciais continuarão sem a qualificação adequada e continuarão num caminho obscuro tanto para o MDS quanto para os trabalhadores que estão na ponta executando os serviços. (é relevante pontuar que o MDS propõe muitos serviços com uma “falsa certeza” de que para os Municípios, basta realizar o Termo de Aceite, que depois a execução dos serviços fluirá na perfeita harmonia com as diretrizes indicadas) Mas defendo que para os profissionais atentos e uma gestão mais próxima das propostas do SUAS, o censo é um importante instrumento de vigilância social e que pode ser um instrumento de leitura e mudança da realidade – estrutura física, recursos humanos, atividades realizadas e horário de funcionamento – estas dimensões são fatores de avaliação do índice de desenvolvimento dos CRAS. Assim, é através do censo SUAS que é avaliado se os Municípios estão cumprindo com as normativas do SUAS. Então, observamos a relevância deste censo e identificamos que o desdobramento dos dados resultam em consequências para a melhoria, expansão e qualificação – ou NÂO, dos serviços socioassistenciais nos municípios. Para os gestores atentos às metas de desenvolvimento dos CRAS – o que é tratado no documento: O CRAS que temos e o CRAS que queremos, este instrumento pode ser um norteador para a qualificação dos serviços ofertados e para o alinhamento entre gestão e trabalho técnico. Bom, minha reflexão é essa e espero que vocês possam deixar suas opiniões aqui também! Curta a nossa Fan Page : facebook.com/PsicologianoSUAS
Terceira idade não é MELHOR IDADE e usuário dos serviços não é CLIENTELA!
De tanto ouvir e ver o uso de termos alheios ao que propõe um trabalho atento às consequências do sofrimento ético-político; prática libertadora; e, atuante contra a reprodução de mitos e preconceitos, listei abaixo aqueles mais recorrentes – termos e expressões que devemos evitar ao realizar nosso trabalho nos serviços socioassistenciais. Os quais, frutos de equívocos e principalmente de uma lacuna na apreensão dos objetivos das Políticas Nacionais, sejam para idosos, crianças, adolescentes, mulheres, homens, comunidades indígenas etc. Acredito que o discurso pautado em mal-entendidos, vai ressoar no resultado dos trabalhos, deixando em branco uma oportunidade de causar mudanças com discursos e práticas atentas ao que propõe as diretrizes de atuação com o público alvo das PPAS. 1 CLIENTELA dos serviços 2 MELHOR IDADE 3 Alcoólatra/drogado 4 Portador de deficiência física 5 Menor infrator 6 O PETI não se transformou no SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos) 1 – CLIENTELA dos serviços – Termo mercadológico, de troca. O serviço público, principalmente a Assistência social deve trabalhar para perder o ranço de assistencialismo. Então, o termo mais aceito é USUÁRIO dos serviços! 2 MELHOR IDADE – Terceira Idade – idoso. Melhor idade pode ser qualquer uma do ciclo de vida. 3 – Alcoólatra/drogado Alcoolatra traz algo de estagnado e determinada/drogado é pejorativo. Alcoolista é o termo mais adequado. 4 – Portador de deficiência física termo encontra várias discussões. Atualmente é considerado pejorativo e algo que determina uma única condição. TERMO mais assertivo: PCD pessoas com deficiência. 5 – Menor infrator – faz parte de texto de muitas Leis, mas atualmente já busca uma adequação do termo. A discussão permeia sobre algo que sugerisse emancipação, o que não contempla o termo MENOR. Então nos seminários, fóruns e textos de politicas públicas já utilizam o termo: criança ou adolescente em conflito com a lei. 6 O PETI não se transformou no SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos) PETI é um programa, inclusive de transferência de renda à crianças e adolescente em situação de trabalho. teve mudanças na gestão, o mesmo passou a ser coordenado pela Proteção Social Especial. Por ora, esses, depois posto mais! e conto com a colaboração de vocês, deixe comentários que depois eu edito a publicação.