Atividades com Idosos no PAIF – SCFVI – PAEFI TOP 10 #02

Dando sequência ao nosso TOP 10, hoje nosso tema é sobre as Atividades com idosos, este tema é o mais pesquisado aqui no Blog, e fazendo um passeio pelos Posts desde a criação deste espaço, encontrei alguns textos sobre esta temática que gera muitos acessos e comentários. Por isso, hoje vou (re)publicar (reunindo), com atualização, os posts com materiais e sobre trabalho com idosos. ( Para baixar ou acessar os Posts, clique na imagem ou no título) 1 – VERSÃO PRELIMINAR do caderno de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Pessoas Idosas – Orientações Técnicas – MDS/2012- ( alguém tem informações mais atualizadas sobre este documento? será que ficou apenas nesta versão?) 2 – Atividade Colcha de Retalhos Desenvolvida pelo PAIF 3 – Manual de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa 4 – Caderno MDS: Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 5- Um trabalho possível com as famílias do PAIF 6 – Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV 7 – + de 90 músicas para Dinâmicas de Grupos – Parte I e Parte II 8 – Envelhecimento e Subjetividade: desafios para uma cultura de compromisso social / Conselho Federal de Psicologia, Brasília, DF, 2008. 196 p. Bons estudos e principalmente, um ótimo trabalho! 😉 Até breve com mais um Post da série TOP 10
O PETI não acabou, seria muito bom se isso fosse verdade!
Terminei este Post, após ser comovida pelo Prêmio Nobel da Paz de 2014, o qual premiou o indiano Kailash Satyarthi – Prêmio dividido com uma adolescente que já faz grande diferença no mundo, a Malala Yousafzai, que luta pelos direitos das meninas/mulheres à educação. Kailash Satyarthi lidera a Marcha Global contra o Trabalho Infantil e já veio ao Brasil para participar da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil. Também levei um empurrão do dia das Crianças. [quanto ao dia das crianças, se eu fosse um pouco mais implicante iria escrever que não passa de uma data comercial, onde os pais passam o mês colhendo café para comprar um tênis Nike para o filho, e os “pais de posse” exibem o poder de compra aos rebentos e os fazem sentir pequenos seres onipotentes] Deixando isso de lado, vamos ao que interessa neste Post, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. Levante a mão aí quem já ouviu de um colega, ou entendeu que após o reordenamento do SCFV o PETI acabou. Eu sabia!…de tanto ouvir essa afirmativa equivocada é que decidi elaborar este texto. Pois bem, o PETI não acabou! Equívocos são comuns frente às constantes mudanças na organização e execução da Política de Assistência Social, mas o que é preocupante é que os trabalhadores e gestores reproduzem incessantemente esses equívocos com um tom de certeza e de que sabem o que estão falando e fazendo. Eis o engano! a prática é resultado da “fala”, e se esse discurso distorce um programa ou política, a prática será equivocada. O intrigante é que as pessoas que consideram que o PETI acabou defendem veementemente isso, não basta dizer, resumidamente: o reordenamento mudou a lógica de financiamento e a organização da oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – dando mais autonomia e flexibilidade aos Municípios, o qual deve, prioritariamente, atender as crianças em situação de trabalho infantil e adolescentes em trabalho precoce (entre outras prioridades). Esta reorganização objetiva desfazer equívocos anteriores, onde o PETI, ao invés de gestão imbricada com a proteção social tinha “vida própria”, e fim em si mesmo, funcionando com casa e marca nas paredes e pior, marca nas crianças. Não é à toa que no território onde funcionava o PETI (CASA que exclusivamente ofertava ações para crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil) as crianças e adolescentes eram conhecidas como as “crianças do PETI” e aquelas famílias cujos filhos só iam para a “escola comum” se orgulhavam de não ter uma membro frequentando o PETI. Como características dessa oferta, podemos citar: funcionamento integral no contra turno da escola, almoço (igual escola) e reforço escolar. Sim, não é de espantar que alguns pais gostariam que os filhos estudassem em apenas uma escola – Mas porque ele não pode ficar só no PETI? O SUAS está aí para desfazer essa lógica da segregação e discriminação e não tem como atribuição executar ações da escola! Mas será por que que aqueles que executam o SUAS, diante do reordenamento, entenderam que o PETI acabou? É porque não estudou atentamente, provavelmente porque leu alguns trechos e logo pensa: ah, já sei! e a pior hipótese, não leu sobre o assunto, apenas escutou alguém falar. Sobre o Reordenamento acesse AQUI Para não ficar alheio à dinâmica da implementação do SUAS, é preciso ler e estudar muito e pra saber se está razoável questione se você tem condições de fazer “links”, pontes com os documentos e materiais já disponibilizados pelos órgãos, no caso aqui, o MDS com as transformações e evolução do SUAS em seu Município e no seu Estado. Quando saiu as orientações do reordenamento, você se perguntou por quê? E sobre o fim do PROJOVEM? o PROJOVEM acabou mesmo, mas não a oferta do serviço para adolescentes de 15 a 17 anos, preconizado desde a Tipificação. Você sabia que o PETI foi implantado em 1996? O SUAS só nove anos depois, em 2005. Está aí uma boa fonte de estudos! E mais, que apenas em 2011 o PETI foi incorporado na LOAS? ratificando o “…caráter intersetorial, integrante da PNAS, que, no âmbito do SUAS, foi consolidado com as ações que compreende: (1) transferência de renda às famílias; (2) trabalho social com famílias e (3) oferta de serviços socioeducativos para crianças e adolescentes. Vejam que é totalmente infundado pensar e AGIR como se o PETI tivesse acabado. O que acabou foi a “casa” que abrigava o PETI. Quando a confusão está ligada apenas a esta questão concreta ainda é compreensível, só não acho compreensível quando se referem que o PROGRAMA foi substituído pelo SCFV. Se é programa, não tem “moradia”, tem gestão. Outro ponto é que o SCFV já existia antes do reordenamento, vejam que a primeira publicação da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais é datada de 2009. De acordo com os dados divulgados no site Promenino, “No Brasil, na divulgação da última Pnad 2012, aproximadamente 3,5 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estavam trabalhando no país. Se considerada a faixa etária entre cinco e 13 anos, a pesquisa aponta cerca de 554 mil meninos e meninas em atividades laborais” Portanto, o desafio da Política de Assistência Social e dos demais setores como Educação, Saúde, cultura, Ministério Público do Trabalho, dentre outros é muito grande e é uma pena termos que afirmar: o PETI não acabou! Mas como é um programa, quem sabe um dia estaremos comemorando o fim deste e a erradicação do trabalho infantil? Para alcançar esse futuro que parece fantasioso diante da realidade do Brasil e do Mundo, comecemos pelo básico, os Municípios têm o Plano de Erradicação do Trabalho Infantil? e a Comissão Municipal? ressaltando que necessariamente o Plano e as ações de erradicação do Trabalho infantil envolvem toda a rede de serviços, sociedade civil e os três poderes do Município. A Assistência Social, especificamente a Proteção Social Especial, responsável pela Gestão do PETI, deve ser o eixo mobilizador e articulador para promover o envolvimento do maior número de atores nesta urgente
Caderno MDS: Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Oi Pessoal, estou adorando o Caderno do MDS: Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, elaborado por Abigail Silvestre Torres e Maria Julia Azevedo Gouveia, lançado em 2013. Com certeza é uma leitura relevante para a oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV, as autoras ( assistente social e psicóloga) abordam conceitos para problematizarmos, refletirmos e propor ações socioeducativas que façam sentido para os usuários e para as famílias, promovendo mudanças significativas no contexto familiar e social. Clique AQUI para baixar o caderno ou acesse o site do MDS ( (BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Concepção de Convivência e Foralecimento de Vínculos. Brasília: MDS, 2013. 56p.).
+ 100 músicas para Dinâmicas de Grupos

Post atualizado em: 08/12/2019 Agora estamos no Spotify e tem tanta música que perdemos a conta, mas posso dizer que as centenas de músicas já somam quase 10 horas e com certeza você vai encontrar uma que te ajude na realização de suas atividades coletivas. Olá pessoal! O post de hoje é especial (assim como os outros 😉 ) mas escrevo assim porque a promessa de atualizar a lista com as sugestões de músicas para dinâmicas/trabalhos com grupos, já estava virando caso de descuido – veja o Post anterior: Músicas para Dinâmicas de grupo – Parte I A música é uma linguagem que não precisa ser explicada, a riqueza está em cada um apreender o que determinada música foi capaz de simbolizar e provocar emoções e afetos. Então, a tomo como um disparador e campo provocador de emersão da emoção, da fala e da reflexão entre o que se diz e o que ressoa no outro. Cada música tem um mote, um assunto predominante, pelo menos na minha escuta e é esse critério que utilizo ao escolher a música B ou C para compartilhar com um determinado grupo. Ou seja, a escolha é intencional mas o alcance e o que cada sujeito vai fazer com o que ouviu depende da escuta e reflexão de cada um acerca do trabalho proposto. Música também é instrumento de aprendizado pra mim. Então, se você não trabalha com dinâmicas e não desenvolve trabalhos com grupos, apenas ESCUTE as músicas e ouça o que elas têm a dizer, garanto que virão boas reflexões e “desequilíbrio” em suas ideias. Vamos à lista! Agradeço a todos que deixaram sugestões no Post anterior e me permitiram conhecer mais músicas e atualizar esta lista! Instagram do Blog: @psicologianosuas Facebook: Blog Psicologia no SUAS
Orientações Técnicas – Serviço de Convivência para Idosos (Versão preliminar)
Olá pessoal, o serviço ou grupo com idosos é um dos assuntos mais buscados aqui no Blog pelos trabalhadores do SUAS. E como estamos na semana que comemora o dia do idoso, resolvi disponibilizar (acreditava que já estava disponível aqui) a VERSÃO PRELIMINAR do caderno de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Pessoas Idosas – Orientações Técnicas – MDS/2012. E aproveito para perguntar, alguém tem informações de quando irão lançar a versão final? O objetivo de divulgar esta versão é para auxiliar os colegas a pensarem e a organizarem atividades com idosos, aqui no nosso CRAS, já utilizamos algumas sugestões e orientações deste caderno, mesmo que sofra alteração, não teremos prejuízos, pois utilizamos a sugestão dos temas, os quais são de extrema relevância para trabalhar com a pessoa idosa. A velhice é um estado de repouso e de liberdade no que respeita aos sentidos. Quando a violência das paixões se relaxa e o seu ardor arrefece, ficamos libertos de uma multidão de furiosos tiranos (Platão). BAIXAR o Caderno: Orientacoes Tecnicas do SCFV para Pessoas Idosas Relato de uma experiência/Atividades com Grupo de idosos: Clique Curta a Fan page e acompanhe as atualizações semanais por lá!
Passo a passo do Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Atalho para acesso ao documento (passo a passo) do MDS referente ao Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV Clique no link para baixar: Passo a Passo – Reordenamento SCFV Veja mais informações e documentos no link: http://wp.me/pPtLP-vb Fonte: MDS
Materiais para ações socioeducativas e de convivência com crianças e jovens

Estava faltando aqui no Blog, alguma indicação ou lista de leituras para Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV para crianças e adolescentes, Projovem Adolescente ou outras atividades e modalidades de grupos com jovens. Portanto, selecionei alguns artigos, textos e cartilhas que acredito colaborar com o nosso trabalho por indicar algumas direções e possibilidades de atuação e devido oferecer maior compreensão acerca deste período da vida e suas peculiaridades. Os materiais aqui relacionados foram todos frutos de pesquisa na internet e consequentemente baixados – estão todos publicados online! não vou conseguir citar de quais sites eu baixei cada um, mas em todos eles tem os autores e os responsáveis pelas publicações (gostaria de organizá-los por assunto, título ou tipo, mas como não tenho tempo suficiente vou disponibilizá-los conforme minha pesquisa, ou seja aleatória – e nada de xingo, porque pesquisa na internet também é algo demorado 😉 Ressalto que não li todos os textos e que por isso o fato de tê-los publicados aqui não significa que eu concordo com todos os conteúdos e nem estou afirmando que correspondem ao que preconiza a Política Nacional de Assistência Social. O objetivo é compartilhar justamente para juntos, descobrirmos o que de bom tem cada texto no que se referente à temática da infância e juventude e então, nos auxiliar nas propostas de trabalho nos CRAS, CREAS, SCFV, Projovem Adolescente, etc. Ao longo da semana, darei destaque a alguns textos e cartilhas ( colocando o título de cada publicação também) Segue a relação dos textos: PARA BAIXAR É SÓ CLICAR EM CADA LINK a-constituicao-social-do-brincar Artigo_Zelito_Sampaio_versao_final boas_praticas guia-de-referencia-para-o-dialogo-com-a-midia guia-metodologico-para-planos-erradicacao-trabalho-infantil guias-de-politicas-publicas-para-juventude jovens-e-trabalho-no-brasil juventude-violencia-vulnerabilidade-social-na-america-latina o-jovem-e-o-adolescente-na-cena-social o-processo-de-avaliacao-de-projetos-do-piu o-que-a-crianca-nao-pode-ficar-sem-por-ela-mesma Parametros das Ações Socioeduc.Cad.2 Parametros das Ações Socioeduc.Cad.3 parametros-acoes-socioeducativas politica-nacional-de-juventude politicas-publicas-no-territorio-das-juventudes Praticas socioeducativas e formação de educadores transversalidades-no-estudo-sobre-jovens-no-brasil vulnerabilidade-entre-criancas-e-jovens vulnerabilidade-sociodemografia-e-instrucao Boa leitura e discussões!
Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV
Clique no link para baixar: Passo a Passo – Reordenamento SCFV Fonte: MDS Divulgando a RESOLUÇÃO Nº 01, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2013, que “Dispõe sobre o reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV, no âmbito do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, pactua os critérios de partilha do cofinanciamento federal, metas de atendimento do público prioritário e, dá outras providências”. Para download, Clique a seguir Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV Fonte: CNAS Slides do MDS (disponíveis na Internet) sobre o reordenamento ( para gestores do SUAS e técnicos em geral) CLIQUE NOS LINKS PARA FAZER download Slide Reordenamento SCFV Apresentação Reordenamento SCFV histórico com PETI Apresentação Reordenamento SCFV 23102012 Post editado em 07/05/13
Atividades com Grupo de idosos
Atividade Colcha de Retalhos Desenvolvida pelo PAIF no CRAS I – Eunápolis/BA – Técnica de referência responsável: Rozana Maria da Fonseca – CRP03/6262 Oi pessoal, descrevo a seguir como foi realizado esta dinâmica com o grupo de Idosos: Trocando Saberes, principalmente pelos pedidos de orientações acerca do desenvolvimento desta atividade. Já respondi por e-mail e aqui no blog, mas realmente estava superficial e acarretava em mais perguntas. Outro motivo é porque estou resgatando um dos objetivos do blog, que é divulgar o que temos feito nos Cras, Creas, então uso como um gancho importante para motivar o compartilhamento mais detalhado das atividades que desenvolvi e desenvolvo e que vocês desenvolvem. Lembro que no início do blog escrevi alguma coisa referente a nossa “timidez” quanto a divulgação de nossa atuação no SUAS, ou melhor, a falta de divulgação. Então, espero que outros colegas possam expor suas atividades aqui no blog e contribuir de fato com o fortalecimento de nosso trabalho. Contextualização e Característica do grupo: Os participantes chegaram ao CRAS pela via da alfabetização, muitos estavam frequentando um projeto de alfabetização do Programa Bolsa Família em parceria com a Unimed e as mulheres também realizavam alguma oficina de produção (como bordado, corte e costura – na época era mais contextualizado como curso mesmo e a ideia era desenvolver atividades de geração de renda) – isto em meados de 2008-2009. Quando entrei para o CRAS, segundo semestre de 2009, fiquei como técnica de referência para este grupo, e a demanda era para formalizar um grupo com idosos. O CRAS ainda estava sem norte quanto às atividades pautadas pelo PAIF e isso era refletido nas ações desenvolvidas. No início comecei a ler materiais para pautar os planejamentos das atividades segundo o que era proposto pelo SUAS-PAIF, como: acompanhamento a familias PBF MDS (Orientações para o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no âmbito do Sistema Único De Assistência Social (SUAS) – Versão preliminar 2006; PNAS, NOB/SUAS. ( Para baixar o documento, é só clicar no link acima) Minhas primeiras atividades foram com o grupo de idosos e de gestantes. Para iniciar o grupo, planejei atividades com metodologia de grupo de convivência, mas o grupo também teria a dimensão socioeducativa. O primeiro documento que citei acima também fala da dimensão reflexiva, mas eu tenho preconceito com este termo quanto foco de uma oficina, pois o que seria reflexivo? A reflexão não está imbricada tanto no grupo socioeducativo como o de convivência, ou numa palestra, numa oficina com foco em arte, como música, teatro, e também num grupo operativo? É apenas um posicionamento meu e este não é o momento para prosseguir com esse questionamento. Entre as atividades que desenvolvi com o grupo, o foco aqui é no desenvolvimento da Colcha de Retalhos. Esta atividade começou depois que encontrei a Dinâmica da Colcha de Retalhos no site: http://www.mundojovem.pucrs.br/dinamicas/colcha-de-retalhos. Usei como inspiração e adaptei aos objetivos que tinha traçado para e com o grupo. O desenvolvimento não foi linear, ao longo do semestre foram desenvolvidas outras atividades paralelas, como palestras interativas sobre o SUAS, Cras, rede socioassistencial do Município, entre outras, palestras e/ ou “conversa em roda” para debater um tema gerador, o qual era proposto após uma identificação de demanda e ainda realizávamos a comemoração dos aniversariantes do mês. Vamos ao quadro com o desenvolvimento das atividades: CRAS – CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – Eunápolis/BA CRONOGRAMA GRUPO TROCANDO SABERES Nº ENCONTRO ATIVIDADES DURAÇÃO 1 Etapa I – Apresentação dos integrantes e exposição dos objetivos da atividade: Colha de Retalho – Resgate da história de vida dos integrantes – para que eles se apropriem com de suas experiências vividas e possam compartilhá-las com o grupo e assim, resgatar a auto-estima e melhorar o vínculo interpessoal 01:40 2 Continuação: Resgate da história de vida dos integrantes – levantamento das habilidades dos participantes, e enfatizando a expressão de como eles lidavam com o fato de não terem sido alfabetizados. 01:20 3 Corte do tecido e explanação sobre a atividade– reforçando o objetivo e o período previsto: expressar através de um desenho livre, a representação da história de vida, alguns iniciaram a pintura. 01:40 4 Continuidade da atividade: Colcha de retalhos – Início da pintura em tecido – construção e compartilhamento de experiências de vida 01:20 5 Continuidade da atividade… Avaliação 2:00 6 Etapa II – Colcha de retalhos – Levantamento sobre a história do bairro dos participantes relacionada ao sentimento de pertença, ou não com o território e com a cidade. 01:30 7 Continuidade… 01:30 8 Continuidade da atividade 1:45 9 Exibição parcial das pinturas e avaliação da atividade 2:00 10 Etapa III – Costura das peças individuais das pinturas 01:30 11 Continuação Etapa III e preparação para a finalização 01:30 12 Colcha de Retalho – finalização 01:30 13 Roda de Conversa, onde cada um falou sobre as pinturas feitas e realizaram uma avaliação geral das Atividades e planejamento da exposição da colcha na feira de talentos. 01:30 14 Exposição na Feira de talentos* 02:00 Atividade baseada na dinâmica de mesmo nome e desenvolvida juntamente com outros grupos em andamento no CRAS. Fotos [slideshow] Dinâmicas utilizadas: Crachá Nome e característica pessoal Teia de gente História inacabada Jogo da memoraria Revivendo histórias e contos Desenho coletivo Quadro comparativo Painel do grupo TIC- TIC-TAC-BUM Defeitos e qualidades Batata quente Balanço na balança Feira de talentos Todas estas dinâmicas estão publicadas no Documento (Orientações para o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no âmbito do Sistema Único De Assistência Social (SUAS) – Versão preliminar 2006 Para mais dinâmicas, sugiro o livro: Dinâmicas Para Idosos: 125 Jogos e Brincadeiras Adaptados Viabilidade da atividade: Importante ferramenta para favorecer a expressão e comunicação dos usuários não alfabetizados e ou aqueles que apresentam dificuldade de verbalizar ideias e com dificuldades nas relações interpessoais; Instrumento que permitiu o resgate e valorização da história de vida de cada participante. Observações: Muitos participantes nunca tiveram contato com lápis, pincel e tinta e estes apresentaram uma gratidão enorme em poder traçar algumas linhas e
Músicas para Dinâmicas de grupos

Agora estamos no Spotify e tem tanta música que perdemos a conta, mas posso dizer que as centenas de músicas já somam quase 10 horas e com certeza você vai encontrar uma que te ajude na realização de suas atividades coletivas. Post atualizado em 08/12/19 Oi Pessoal, Quem concorda que música é uma importante ferramenta para fomentar discussão e possibilitar que atividades com grupos provoquem menos “sono”? se disse sim, leia o texto e ouça as belas músicas que separei ao descobrir nelas, temas inerentes às discussões mais comuns de meus trabalhos com grupos. Listei algumas músicas (37) ( acesse também a PARTE II AQUI São mais 100 músicas) com temáticas bem relevantes, as quais podem ser usadas em dinâmicas de grupo, ou em quaisquer atividades coletivas (com adolescentes, adultos, jovens, idosos) como grupos de convivência, grupos socioeducativos, palestras, trabalho com equipe, e no que mais nossa imaginação e criatividade permitir o trânsito dessas músicas. Ao propor um tema de trabalho, se já conhecemos determinada música, logo o atribuímos a esta, mas o contrário também é possível, pois ao ouvir e ler a letra da música conseguimos ligá-la a diversos temas trabalhados, seja nos grupos do PAIF, PAEFI, SCFV, empresas, escolas, etc. E foi este último exercício que possibilitou a criação desta lista, às vezes eu queria alguma música para facilitar uma discussão e encontrava dificuldades, principalmente por causa do tempo – sim, pesquisa leva muito tempo! Então, esta lista é pautada na minha necessidade de trabalho, e decidi dividi-la com vocês. E claro, espero a sugestão e colaboração de vocês para continuarmos atualizando esta lista. PLAYLIST BLOG PSICOLOGIA NO SUAS PARTE II – MAIS de 100 MÚSICAS para dinâmicas de grupo Instagram do Blog: @psicologianosuas Facebook: Blog Psicologia no SUAS