Pausa para uma campanha! quem se habilita?
50 anos da PSICOLOGIA e ainda não temos um piso! se concorda vamos mobilizar a categoria!
O fazer psi nos CRAS
Muitos dos profissionais de psicologia recém formados, dizem que estão ‘perdidos”, uma vez que não sabem o que desenvolver nos CRAS e o que norteia e permeia a atuação do psicólogo nesta política pública. Sabemos do processo de construção e transformação da politica pública de assistência social na última década. Mas não sou muito adepta ao discurso constate de que “tudo é muito novo/ é construção/ninguém sabe ao certo o que fazer”. Acredito que este discurso deixa muita brecha para que os serviços sejam executados de maneira desqualificada e muitas vezes com características amadoras – práxis? Que práxis? Contudo, a psicologia já percorre a discussão quanto a sua contribuição neste fazer há muito tempo, Décadas de 70 e 80, esta já apresentando estudos mais significativos no Brasil. Encontramos isso nos estudos de psicologia sócio-histórica, psicologia social comunitária e Psicologia da Libertação de Martín-Baró. A precursora da psicologia social comunitária e difusora da psicologia social latino-americana é a grandiosa Sílvia Lane “que defendia uma concepção de homem como sujeito inteiro, numa relação dialética entre objetividade e subjetividade, onde a singularidade não existe em si, mas somente na relação com o outro, um sujeito histórico que não perde sua humanidade em macro-estruturas sociais, recusando assim o pragmatismo estadunidense e a concepção de homem abstrato ou homem passivo ante a sociedade” (SAWAIA, 2007). Bader Sawaia, Wanderley Codo, Guareschi e Ana Bock, são alguns dos principais teóricos de psicologia social seguindo e difundindo o compromisso social da psicologia iniciado por Lane na década de 70. Então, meus colegas, nada de ficarem perdidos e aceitarem o discurso de que “está em construção”! Basta revisitar esses estudiosos que veremos o quanto a psicologia esteve e está presente nas questões sociais, tendo assim, muito com o que contribuir nos serviços da Proteção Social. É no mínimo paradoxo, pleiteamos um local para prática e não sabemos o que oferecer! A fim de facilitar os estudos de quem pretende trabalhar, ou iniciaram recentemente a atuação em Proteção Social Básica, especificamente CRAS, criei uma lista com os principais materiais do MDS – CNAS – CIT. Antes mesmo de revisitar teóricos e teorias da psicologia – porque a maioria dos cursos de psicologia não ofertou ou oferta disciplina referente política pública de assistência social – é imprescindível saber sobre a Política Nacional de Assistência Social, a implantação do Sistema único de Assistência Social, a Norma Operacional Básica do SUAS, todo esse modelo atual pautado na Constituição Federal de 88 e sobretudo na lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, de 1993 – Abaixo a relação dos materiais por ordem de prioridade de leitura (mera sugestão): 1 – Tipificação dos Serviços Socioassistenciais – 2009 2 – Orientações Técnicas Centro de Referências de Assistência Social – CRAS – 2009 3 – Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS 4 – Política Nacional de Assistência Social – PNAS/ 2004 5 – Norma Operacional Básica de Serviço Social – NOB/SUAS 6 – Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS 7- Orientações Técnicas do PAIF: Tipificação Vol. I – 2012 8 – Orientações Técnicas do PAIF: Trabalho Social com Famílias. Vol II 2012 Boa leitura !!!
Estudo de Competências Básicas da Formação de Profissionais que Atuam na Execução e Implementação do SUAS
Resumo: Levanta, descreve e analisa os conteúdos, as disciplinas e as formações ofertadas nos cursos de graduação destes técnicos. Tem a finalidade de contribuir para o aperfeiçoamento dos conteúdos lecionados pelas instituições que formam tais profissionais. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Estudo de Competências Básicas da Formação de Profissionais que Atuam na Execução e Implementação do Sistema único de Assistência Social (SUAS). Brasília: SAGI, julho 2011. Fonte: MDS Para baixar Clique Aqui
Sugestões de livros – Parte II
A lista está composta por livros tanto com assuntos mais epecíficos, quanto por livros com temáticas afins. Estes podem ser usados de forma transversal, enriquecendo uma atuação crítica e reflexiva. BOA LEITURA! Você já conferiu as primeiras listas? Sugestão I – 13 Indicações Clique AQUI e Sugestão de livros – Parte III ? é só clicar AQUI e você terá acesso as listas anteriores! Cidadania Negada, A – oliticas Publicas E Formas De Viver Maria Helena Souza Patto ED. Casa do Psicólogo Politicas Publicas e Assistência Social: Dialogo Com As Praticas Psicológicas Cruz e Guareschi Editora Vozes Psicologia e o Compromisso Social Ana Bock Editora CORTEZ Psicologia e Economia Solidária Cortegoso Editora: Casa do Psicólogo Psicologia Social para a América latina Guzzo, Raquel S. L./ Lacerda Jr., Fernanda (Orgs.) Editora : ATOMO Psicologia, subjetividade e politicas públicasGonçalves, Maria da Graça M. – Editora CORTEZ Dinamica para idosos a25 jogos e brincadeiras Noeme C. Carvalho VOZES Vidas Desperdiçadas Zygmunt Bauman Amor Líquido: Sobre a fragilidade dos laçõs humanos Zygmunt Bauman Editora: Jorge Zahar Veja as outras indicações de Livros: Sugestão I – 13 Indicações Sugestões de Livros Parte III Sugestão especial – 4 indicações Biblioteca Virtual de Ciências Humanas e Centro Edelstein de Pesquisas Sociais QUAIS LIVROS VOCÊ ACHA IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRBALHO NO CRAS? DEIXE SUGESTÕES Nossa página no Facebook com mais atualizações! https://www.facebook.com/PsicologianoSUAS?ref=hl é só curtir para acompanhar!
(Re)colhendo Cidadania: psicologia ambiental no CRAS
Compartilho com vocês o trabalho que apresentei no VII Congresso Norte e Nordeste de Psicologia em Salvador, que aconteceu nos dias 12 a 14 de maio. Apresentei uma experiência desenvolvida no CRAS onde atuo, na cidade de Eunápolis/BA. Gostei muito da troca de experiências e acredito que o objetivo do trabalho foi alcançado, que era o de provocar aos colegas uma reflexão sobre a diversas possibilidades de fazer psi no CRAS. Pois a experiência é bem incomum, através da qual pude favorecer a tomada de auto-gestão, autonomia, fortalecimentos dos vínculos familiares e sociais, mudança de percepção e de relações com o meio ambiente e modificação significativa de comportamentos acerca da produção e destinação do lixo. VEJAM O RESUMO E O SLIDE DA APRESENTAÇÃO. Título (Re)colhendo cidadania: psicologia ambiental no CRAS ROZANA MARIA DA FONSECA Resumo A presente experiência ocorreu no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, na cidade de Eunápolis/BA, através do Projeto Recolher e Transformar implantado em abril de 2010. O Direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado pode ser entendido como um pressuposto aos demais direitos, já que um ambiente de qualidade está relacionado com a dignidade de vida humana. Neste contexto, acredita-se que o Projeto é uma ferramenta importante para se trabalhar com as famílias a respeito de sua relação com o meio ambiente. O trabalho tem foco socioeducativo e de responsabilização acerca das questões ambientais. O projeto foi destinado aos usuários do CRAS com o objetivo de implementar um sistema de entrega voluntária de resíduos recicláveis, visando promover a educação ambiental; conscientização a respeito dos processos de reciclagem e reuso de resíduos; servir de modelo para aprimoramento de gestão de resíduos visando subsidiar, futuramente, a implementação de cooperativas, fornecendo alternativas de renda à população atendida pelo CRAS através da inserção da Economia Solidária a médio e longo prazo; facilitar e promover autonomia e autogestão. A implantação e execução do projeto se deram através da formação do grupo com os usuários do CRAS. Grupo com foco nas teorias e técnicas de Grupo Operativo de Pichón Rivière, psicologia ambiental e propostas da economia solidária. Cada integrante do projeto destinava o material reciclável doméstico para armazenamento e transporte conjunto num local indicado. Foram realizadas palestras interativas junto ao público envolvido, com as seguintes temáticas: Princípios básicos da coleta seletiva; Impactos socioambientais relacionados à disposição inadequada de resíduos; Classificação dos resíduos por origem e tipo e Reciclagem. Como resultados, ressaltamos: Auto-gestão, autonomia, fortalecimento de vínculos familiares e sociais, mudança de percepção e de relações com o meio ambiente. A experiência, portanto, nos indica um viés pelo qual a atuação do psicólogo no CRAS pode perpassar para atuar junto às famílias e comunidades. Palavras-chave: Atuação do Psicólogo no CRAS; Psicologia Ambiental; Meio Ambiente; Grupo Operativo; Economia Solidária. Palavras-Chaves 1 – Atuação do Psicólogo no CRAS 2 – Psicologia Ambiental 3 – Meio Ambiente 4 – Grupo Operativo 5 – Economia Solidária APRESENTAÇÃO Clique abaixo para abrir o arquivo (Re)colhendo Cidadania:Psicologia ambiental no CRAS
Encontro Nacional dos Trabalhadores do SUAS
Com Transmissão via Web, confira: O Conselho Nacional de Assistência Social CNAS informa que o Encontro Nacional dos Trabalhadores do SUAS, a ser realizado nos dias 30 e 31 de março próximo, será transmitido via Web, a partir de 30/03, às 9h, horário local de Brasília Para acessar a transmissão, basta clicar no link abaixo, e seguir os procedimentos solicitados: http://v3.webcasters.com.br/Login.aspx?codTransmissao=30919 O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) realizará o Encontro Nacional dos Trabalhadores do SUAS nos dias 30 e 31 de março de 2011, com a participação prevista de 300 pessoas, sendo: 100 Articuladores Estaduais/Regionais; 170 Participantes indicados pelas 12 Entidades Nacionais; 30 Convidados. Abaixo, a PROGRAMAÇÃO: Local: Brasília, DF (Hotel St. Peter, Setor Hoteleiro Sul Quadra 02 Bloco D) 30 e 31 de março de 2011 PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR 30/03/11 – quarta-feira: 8h – Credenciamento 9h – Abertura 10h30 – Painel 1 O MUNDO DO TRABALHO: TENSÕES, IMPLICAÇÕES E PERSPECTIVAS NO ÂMBITO DO SUAS Mundo do Trabalho na perspectiva da Globalização/neoliberalismo Implicações nas políticas públicas (Lei de Responsabilidade Fiscal) Trabalho e Educação no SUAS 11h30 – Debate 13h – Intervalo para o almoço 14h30 – Painel 2 CONTRIBUIÇÕES DOS TRABALHADORES NOS ENCONTROS REGIONAIS PARA A ESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DO TRABALHO NO SUAS Sistematização do Encontro da Região Centro Oeste Sistematização do Encontro da Região Sudeste Sistematização do Encontro da Região Sul Sistematização do Encontro da Região Nordeste Sistematização do Encontro da Região Norte 16h05 – PROCESSO DE RECONHECIMENTO DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS NO ÂMBITO DO SUAS 16h40 – Debate 31/03/11 – quinta-feira: 08h30 – O SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS: UMA REALIDADE EM MOVIMENTO 09h30 – Debate 10h30 – Painel 3 A NOB-RH/SUAS FRENTE ÀS DEMANDAS DOS TRABALHADORES DO SUAS 11h10 – Debate e Encaminhamentos 12h30 – Encerramento do Encontro 14h às 16h – PLENÁRIA DO FÓRUM NACIONAL DOS TRABALHADORES DO SUAS PRESENTES NO ENCONTRO NACIONAL
O fazer Psi no CRAS/PNAS em mais 2 artigos!
Psicologia comunitária e política de assistência social: diálogos sobre atuações em comunidades Ximenes, Verônica Morais, Paula, Luana Rêgo Colares de and Barros, João Paulo Pereira Psicologia comunitária e política de assistência social: diálogos sobre atuações em comunidades. Psicol. cienc. prof., Dez 2009, vol.29, no.4, p.686-699. Resumo: Este artigo objetiva traçar diálogos teórico-metodológicos entre a práxis de Psicologia comunitária e a área da assistência social, especificamente em torno da proposta da Proteção Social Básica de fortalecimento da convivência social e comunitária no território onde vivem as famílias assistidas. Assim, são apresentados os contornos da atual política pública de assistência social, situando elementos centrais da Proteção Social Básica. Posteriormente, apontam-se as contribuições da Psicologia comunitária para a leitura e a efetivação de trabalhos coletivos no território de vida das famílias, primando pela problematização de seus processos cotidianos e pela ampliação de vínculos sociais pautados em processos de colaboração. Depreende-se que, para isso, são relevantes os eixos norteadores da práxis de Psicologia comunitária, entre os quais a análise, a vivência e a co-construção de atividades comunitárias, mediante metodologias participativas. Por fim, são ressaltadas também as possíveis limitações contingenciais à aproximação entre a Psicologia comunitária e a Proteção Social Básica. Palavras-chave: Psicologia comunitária. Política de assistência social. Proteção Social Básica. Atividade comunitária. O Psicólogo no CRAS: uma cartografia dos territórios subjetivos. ANDRADE, Laura Freire de e ROMAGNOLIS, Roberta Carvalho.Psicol. cienc. prof. [online]. 2010, vol.30, n.3 Resumo: Esta pesquisa tem como objeto de estudo as relações subjetivas que emergem entre os psicólogos do CRAS de uma cidade do interior de Minas Gerais e entre os demais profissionais e a comunidade. O objetivo é identificar os pontos de represamento e os de invenção produzidos nessas relações, norteados pela filosofia da diferença e pelo método cartográfico. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com a equipe e os usuários do CRAS, além da observação participante e do envolvimento da pesquisadora. As relações de poder, as diferenças e as conexões entre as categorias profissionais, os impasses e os desafios para a Psicologia nessa recente unidade pública tornaram-se os territórios explorados ao longo da pesquisa. Os efeitos analisados no trabalho mostram os movimentos ora de intercessão entre a equipe e os usuários, ora de especificidades de cada saber, experimentados tanto pelos profissionais quanto pela comunidade assistida. Além disso, concluímos que tanto o enrijecimento da visão de família nuclear como modelo para as intervenções como os atravessamentos de políticos e profissionais de outras organizações nas atividades cotidianas do CRAS muitas vezes inviabilizam o trabalho proposto. Por fim, percebemos a necessidade de intervenções psicológicas para além da psicologização e do modelo tradicional desse fazer. Palavras-chave : CRAS; Cartografia; Subjetivação; Área de atuação profissional; Psicólogos.
Psicólogos sociais em uma instituição pública de Assistência Social…
…Analisando estratégias de enfrentamento. Vale a pena conferir a tese de Carmen Magna Ghetti Senra, apresentada ao Programa de pós-graduação em Psicologia da PUC-Campinas em 2009. Boa Leitura! Carmem%20Magda%20Ghetti%20Senra
CREPOP – PSICÓLOGOS NOS CRAS
O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas – CREPOP dá início ao processo de referenciação atuação profissional de psicólogos(as) no CRAS-SUAS. O objetivo é construir coletivamente as referências técnicas para uma competente atuação profissional nas políticas públicas brasileiras! Se você atua nesses serviços no CRAS-SUAS, clique aqui Fonte: CREPOP
Constrindo um Sujeito de Ação
Artigo: CONSTRUINDO UM SUJEITO DE AÇÃO – uma nova concepção do contexto social através das vivências – acesse aqui Autora: Sarah Cirilo Andujar HernandesOrientadora: Marcela Monteiro de Oliveira LasmarSupervisora de Campo: Fernanda Carla Marcolino Campos Marques RESUMOCom o intuito de fortalecer a família e as comunidades, o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS – através de um acompanhamento realizado porprofissionais voltados ao atendimento socioassistencial familiar, promove serviços de proteção básica, através de programas assistenciais, grupos socioeducativos e de geração de renda. O Estágio de Núcleo Básico III realizado por meio de atividades socioeducativas objetivou, através de reflexões com grupos de geração de renda, possibilitar a emancipação e autonomia das integrantes; facilitar a construção de uma concepção crítica do sujeito e do contexto social em que estão inseridos (sujeito de ação). Foi realizado também um levantamento bibliográfico acerca da temática e área de atuação, como também discussões sobre a Psicologia Comunitária e seu processo de desenvolvimento e expansão, novas estratégia para atuação e inserção do Psicólogo na comunidade e a instituição CRAS como um novo campo de atuação e seus desafios. Palavras chave: Autonomia. Emancipação. Sujeito de ação. CRAS. Psicologia Comunitária.