Oficinas, grupos e atividades no âmbito do SUAS
Por Aline Morais* Inicio aproveitando uma observação que expus em outro texto: Diálogos e perspectivas possíveis da Assistência Social com/e da Terapia Ocupacional quando citei sobre as discussões feitas por colegas acerca do uso de atividades e necessidade de que essas tenham objetivos, por exemplo, de que a oficina de artesanato “nunca pode ser feita sem uma parte socioeducativa” associada. Tal discussão, para os terapeutas ocupacionais está bastante contemplada, já que o ensino de atividades na formação do Terapeuta Ocupacional é central nos diferentes campos da profissão, e sempre permeada por um intuito. Como também já sinalizamos, é um mito pensar na atividade ou na aplicação de uma técnica que produz efeitos por si só, sem o recurso e direcionamento profissional competente. Partimos da visão de que a atividade humana é relacional, instaurando aprendizagens de si, do outro, de técnicas, instrumentos e territórios, facilitando novas experiências que aumentem a potência de ação e criação da existência (SILVA, POELLNITZ, 2015). O uso de atividades nos serviços de assistência social é um importante recurso (ou metodologia) de trabalho junto ao seu público. Ainda há um histórico de oferta de cursos profissionalizantes (tendo em vista estimular o empreendedorismo e saída da condição de dependente do poder público) e artesanato (para dar uma “ocupação”) aos sujeitos da assistência. Parece-me que a visão de que “é necessário se ter um objetivo” é recente em alguns núcleos do campo social. Esse raciocínio invertido confere um grande risco: o de que se construam objetivos e demandas para justificar a oferta de atividades que se têm disponíveis, sendo que o caminho deveria ser contrário: construir atividades a partir das demandas dos usuários (sempre!). A partir disso, vamos focar na discussão acerca das atividades, oficinas e grupos. Qual a diferença entre grupo e oficina? Segundo o dicionário online Michaelis, oficina é um lugar onde se exerce um ofício, um curso de curta duração que envolve um trabalho prático e partilha de experiências. Por grupo, define-se um conjunto de pessoas que forma um todo, conjunto de seres ou coisas previamente estabelecidos para fins específicos (MICHAELIS, 2017). Mediante este aporte, compreendemos que tanto os grupos como as oficinas podem ter os mesmos objetivos, contudo, sua metodologia e/ou recurso é diferente. As oficinas são um tipo de grupo, que está relacionado necessariamente ao fazer, à ação humana prática, promovendo aprendizagem e experimentação compartilhada, contando com um caráter ativo e dinâmico dos sujeitos (SILVA, 2007). Considerando as orientações técnicas sobre o PAIF (BRASIL, 2012), as oficinas com famílias são definidas como encontros previamente organizados, com objetivos de curto prazo (começo, meio e fim) a serem atingidos, conduzidos por profissionais de nível superior. Atuar com conjunto de famílias vem da compreensão de que as pessoas estão em constante interação com o outro, relacionando-se. Essas oficinas teriam o intuito de suscitar reflexões sobre um tema (nas áreas civis, políticos, sociais, culturais, econômicos, ambientais) de interesse da família. Em geral, contam com sete a quinze participantes. Objetiva-se desenvolver projetos coletivos e empoderamento da comunidade, conquista do protagonismo e da autonomia, podendo ser aberta ou fechada. Em tais orientações, os atendimentos coletivos (em grupo), além de oficinas com famílias, podem se caracterizar em acolhidas e ações comunitárias. Portanto, segundo as orientações técnicas, as oficinas são reconhecidas como uma modalidade de trabalho grupal, mas, não necessariamente ligada ao “fazer”, já que reconhece que a reflexão de um tema poderia ser feita. Porém, a reflexão seria um “fazer”? Uma atividade prática? Entendo que a oficina, ou a confecção de algo concreto traz a materialização dos conteúdos implícitos, que somente as palavras e o recurso verbal não seriam capazes de expressar e experimentar. Diante disso, partimos desse conceito de oficina, que necessariamente envolve o fazer algo concreto-prático. Em terapia ocupacional, há diversas formas de compreensão da atividade humana, entre elas (e aquela que acredito ser a que mais dialoga com a Assistência Social) é a de que a atividade se constitui em um “meio” para diversos fins, tais como a mediação de situações, experimentação, expressão, formação de vínculos, intermediação, socialização, produção de autonomia, e outros, a serem construídos junto à população alvo das ações de acordo com suas demandas (MALFITANO, 2005). O uso de atividades admite a realização de uma série potente de ações, que podem ser classificadas, compreendidas e aplicadas com diferentes objetivos, tais como: a) a partir de técnicas intrínsecas (marchetaria, mosaico, dança, culinária, entre outros); b) uso e produção do material, recurso ou equipamento (cerâmica, fotografia, origami, papel reciclado, blog, entre tantas outras); c) pelos campos de saber em que são classificadas (artística, cultural, literária, esportiva, lúdica, de lazer, entre outras); d) pelas propostas antecipadamente elaboradas com temáticas e objetivos preestabelecidos (debates sobre perspectiva de vida, informação a respeito do mundo do trabalho, processos educativos acerca da rede de proteção da infância e adolescência no município, entre outras); e) por serem ações cotidianas (usar o transporte público, estudar, alimentar-se, jogar futebol, entre outras); f) pelos diferentes sentidos e significados que os sujeitos em ação podem designar ou imprimir a partir de suas vivências pessoais, nesse caso, ainda que as propostas tenham indicações ou direcionamentos prévios, o interesse está na percepção individual que aquela determinada experiência proporcionou ao participante da ação (SILVA, 2012). Considerando as oficinas como um importante recurso para o trabalho social com famílias, vale destacar que aquelas que, de fato, promovem transformações, devem propiciar espaços de pertencimento ao sujeito, visando construir perspectivas de vida por meio de descobertas e capacitações das suas potências, que facilitem o autoconhecimento, a expressão de si, que dá sentido ao que somos (LIMA, 2004). Para tanto, volto à importância do recurso humano, especificamente do terapeuta ocupacional. Por mais que possa ser redundante para alguns, cabe enfatizar que o oficineiro tem uma função diferente do terapeuta ocupacional, pois ele tem o domínio da técnica (por exemplo, o músico que ensina o processo de composição de um rap, um artesão). O terapeuta ocupacional pode dominar a técnica, mas isso não é o essencial, tampouco imprescindível a este profissional. Ele deve ser
Oficinas no SCFV

O que é o CRAS segundo o Facebook – Parte III Oi Pessoal, enfim saiu o Post sobre as oficinas no SCFV da “Série”: O que é o CRAS segundo o Facebook. Por favor, caso você esteja chegando hoje no Blog ou não acompanhou esta discussão, eu recomendo que você recorra aos dois Posts anteriores para se situar: O que é o CRAS segundo o Facebook – PARTE I — PARTE II – O que é o CRAS segundo o Facebook Fiquei de escrever sobre as minhas reflexões acerca das atividades e oficinas que ocorrem no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV e sobre os discursos dos profissionais acerca dos grupos atendidos e sobre formas mais assertivas de divulgação dos serviços do CRAS através do Facebook. Bom, o reordenamento do SCFV, além de outros pontos, veio para enfatizar a necessidade de atender as pessoas, cuja natureza da vulnerabilidade ou risco social as colocam como prioritárias para a proteção social e para que a organização e execução do SUAS abarcassem de vez o PETI. Lembrando que o Programa foi lançado pelo Governo Federal em 1996 e sucessivamente o PETI foi ganhando forma nos Estados e Municípios. Portando o PETI tinha “vida própria” antes do SCFV, e as ações dele então, precisavam ser incorporadas ao SUAS, assim como a sua gestão foi incorporada na Proteção Social Especial. O SCFV, pelo que vemos nas divulgações na rede social – pontuando as atividades mais recorrentes e comuns – é uma oportunidade para as crianças e adolescentes realizarem atividades esportivas e para a pessoa idosa realizar artesanato e dança. Aí você pensa: é mesmo, mas o que é que isso tem demais? Se você não leu, sugiro a leitura deste texto: PARTE II – O que é o CRAS segundo o Facebook para alguma compreensão dos equívocos evidenciados na reprodução destas atividades. Não teria problema se o Município estivesse construindo ou aprimorando agenda para as políticas públicas voltadas ao esporte, cultura e lazer em um formato aberto para população em geral e não apenas aos estudantes. Os Municípios têm secretarias ou departamentos voltados a estas políticas, mas por que não funcionam? E é a assistência que vai ofertar esta política? Mas nem seria ofertar, pois trata-se de atividades sem planejamento neste âmbito e sim tratadas como oficinas para cumprir os objetivos do SCFV. É bom lembrar que atividades de esporte, cultura, artes fazem parte da formação do sujeito e da vida em sociedade, portanto, independente da condição de vínculos familiares ou comunitárias, todo cidadão tem o direito de acessar essas políticas em qualquer fase de desenvolvimento. Portanto isso deve ser política pública implantada no Município e não a secretaria de assistência social suprir essa lacuna com ações compensatórias. Compreendo que quando essa demanda existe e a oferta é identificada na assistência social como necessária, é porque a política de esporte, cultura e lazer é inexistente, está precária ou desarticulada no Município e portanto há a desproteção do cidadão e então, em vez de mobilizarmos a comunidade e a gestão para que se organize esta política vamos ofertar estas atividades? As quais acabam ocorrendo em redundância e às vezes “disputando” o mesmo público? As oficinas de cunho esportivo, cultural, artes podem sim serem recursos meios mas não como fim para alcance dos objetivos do serviço, e nem serem por si só caracterizadas como SCFV. Vemos as unidades encaminhando a criança ou adolescente para a “aula” de futebol, de dança, de teatro e não para o SCFV. É aí que está a questão! Também é sabido que muitas entidades que ofertam estas atividades são acionadas pelos CRAS, orientados pela gestão, para inserir os usuários no SISC (Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) sem ao menos passar pela equipe técnica do PAIF. Cadastrar esse público no CRAS não significa acompanhar. E será que todo mundo é vulnerável e precisa fortalecer os vínculos? Como saber se tem sentido o encaminhamento para aquela família e seus membros sem as ações do PAIF? Vocês já pensaram nos usuários inseridos no sistema? Eles ficarão quanto tempo lá? O serviço é realizado por percurso e deve ter planejamento com início meio e fim, mas se não há esse planejamento e acompanhamento, como ter as informações sobre os impactos sociais e saber a hora de atualizar o sistema? Lembrando que esta inserção no sistema tem a ver com o a capacidade de atendimento informada pelos Municípios ao MDS, a qual muitas vezes foi feita sem diagnóstico real da demanda e sem debate com os técnicos e rede de serviços. O SCFV é complementar ao PAIF, então ele necessariamente deveria estar alinhado com o acompanhamento familiar, monitoramento e avaliação. Acionar o técnico de referência do serviço para dar uma palestra para os pais ou usuários não conseguirá atingir os objetivos do SCFV. Pois bem, acabei citando vários pontos – posteriormente vamos debatendo e ampliando essas ideias. Então, para que possamos identificar o grau de equívocos e necessidades de aprimoramento do SCFV, eu sugiro as seguintes perguntas e reflexões sobre as oficinas? O seu Município tem Secretaria ou Departamento de Esporte, Cultura e Lazer? Você (Técnico, Coordenador de CRAS, Coordenador/gerente da PSB, Gestor) já se reuniram com eles para articular agendas de trabalhos? A inserção dos usuários ao SCFV acontece desarticulada do PAIF? A equipe técnica do PAIF conhece todos os usuários do SCFV e suas famílias? O técnico de referência do PAIF, com atribuição de técnico de referência do SCFV tem condições (devido as demais atividades) e é suficiente para articular, planejar e orientar os trabalhos dos orientadores sociais do SCFV? O SCFV para a pessoa idosa apenas reproduz o que as entidades religiosas e de comunidades já realizavam? (Esta pergunta deve ser contextualizada com a leitura do Texto II) O SCFV para a faixa etária de 18 a 59 está atendendo as pessoas com deficiência e as demais prioridades? Faça estas perguntas quanto a execução do SCFV em seu Município para que você possa analisar e ver se esse texto reverbera algum sentido no seu contexto.
Nota sobre o curso a ser ofertado através do concurso cultural
Comecei bem o ano, já realizei o curso “Introdução à praticas das Oficinas no SUAS – 60h. Trata- se de um curso livre de atualização, na modalidade ead ofertado pelo Iecult- Instituto de Educação e Cultura, ministrado pelo Prof. psicólogo Carlos Denis de Campos Pereira. Lembro a vocês que esta em andamento o concurso cultural para concorrer a 1 vaga a este curso. Você tem até o dia 04/03/13 (próxima segunda) para se inscrever! Veja como é fácil participar: http://wp.me/pPtLP-rx Foi incrível a disponibilidade para o contato e gentileza do Prof. E fundador do Instituto, em ofertar gratuitamente esta vaga para eu realizar o curso. Digo isso, porque nem sempre as tentativas de contatos e criação de rede para troca de experiências e informações são recebidas de forma proveitosa. Quanto ao curso devo dizer que o mesmo é bem básico, cuja informação é relevante para quem já tem algum conhecimento acerca do SUAS, e das possibilidades de trabalhos com grupos, uma vez que impede expectativas além da proposta do curso. Mas com certeza vale a pena para os profissionais que estão iniciando a atuação no SUAS e para aqueles que gostariam de rever os conceitos de trabalhos com grupos (o curso não é direcionado apenas para psicólogos) pode fazer todos os que atuam no SUAS, ou aqueles que desejam ingressar em CRAS, CREAS. O site do curso esta passando por atualização e quem sabe a plataforma do curso também não seja modificada quanto a disposição dos módulos do curso. Por ser um curso com disponibilidade de início imediata, senti falta de colegas (turma) realizando o curso ao mesmo tempo, o que prejudica os fóruns de discussões. Por fim, foi proveitoso o curso e eu recomendo, tendo em vista a ampla demanda pelo “saber fazer no CRAS”. Ressalto a presteza do Prof. Carlos nos retornos e orientações, ao qual agradeço pela oportunidade de realizar este curso, além de poder oferecer a oportunidade a um leitor (a) do Blog através desta parceria. Aproveite e tente uma vaga gratuita para este curso! o qual está no valor de R$ 250,00 – Você tem até o dia 04/03/13 (próxima segunda) para se inscrever! Veja como participar: http://wp.me/pPtLP-rx Estas são minhas simples e sinceras considerações, e se você quer saber mais e se informar sobre outros cursos acesse o site: http://www.iecult.com.br/
Concurso Cultural – 3 anos do Blog Psicologia no SUAS
Concorra a uma vaga para o Curso Livre de Atualização CONCURSO ENCERRADO – RESULTADO DIA 12 DE MARÇO Oferecido pelo Iecult – Instituto de Educação e Cultura ministrado pelo Professor Autor e Tutor: Carlos Denis de Campos Pereira – CRP-MG/7226. SOBRE O CURSO: O objetivo é estudar as Oficinas desenvolvidas no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Elas são utilizadas como parte de um conjunto metodológico de trabalho psicossocial com famílias e comunidades. As Oficinas se apresentam em quatro modalidades básicas. São elas: os Grupos Socioeducativos; as Oficinas de Reflexão; as Oficinas de Convivência; as Oficinas de Mobilização Comunitária. Público Alvo: Estudantes e Profissionais de nível superior ( Para o concurso cultural, favor verificar o regulamento) Informações do Curso: Duração: 60 dias. Carga Horária: 80 horas. Conteúdo Programático: O curso está dividido em sete tópicos. São eles: Introdução: o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil; As bases teóricas das Oficinas; Os Grupos Socioeducativos; Oficinas de Reflexão; As Oficinas de Convivência; As Oficinas de Mobilização Comunitária; Considerações Finais. PREÇO: R$ 250,00 – vaga ofertada gratuitamente através do concurso cultural em parceria com o Instituto – Veja mais no Site do Iecult: Instituto de Educação e Cultura – Ead Para concorrer a 1 vaga para o curso,disponibilizada gratuitamente pelo Iecult, siga 2 passos: 1) Seguir o blog por E-mail (seu E-mail não é publicado – deve ser um e-mail válido, pois será o meio de entrar em contato com o ganhador) ( Localize local para cadastar e-mail na coluna à direita do Blog) 2) Participar através de RELATO (postados no formato de “COMENTÁRIO” abaixo desta postagem) – SÃO 2 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO ( escolha abaixo, apenas uma de acordo com sua situação profissional): A) ( SE VOCÊ JÁ ATUA NO SUAS): Relatar brevemente uma experiência exitosa do seu trabalho no SUAS – O texto pode conter, no máximo, 250 palavras (poderá ser relatada qualquer atividade coletiva/grupos, ou particularizadas (mantendo o sigilo necessário – obrigatório) (grupos com famílias, crianças, adolescentes, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, beneficiários do PBF e/ou BPC dos trabalhos em CRAS, CREAS Média e alta complexidade, PETI, Serviço de Convivência para crianças e adolescentes e idosos e outros da rede socioassistencial do seu Município) B) SE VOCÊ AINDA NÃO ATUA NO SUAS (ou iniciou recentemente) descreva brevemente como sua profissão (psicologia, serviço social, pedagogia, sociologia, etc) pode contribuir para a efetivação da Política Nacional de Assistência Social no seu Município – O texto pode conter, no máximo, 150 palavras. Prazo de participação: Início – 04 de Fevereiro de 2013 a 04 de Março de 2013 – respeitando-se o limite de horário das 23h59, horário de Brasília – Não serão aceitas inscrições enviadas após esta data – Resultado do Concurso: 12 de Março de 2013 a partir das 19:00h Participe! Por favor, leia o Regulamento REGULAMENTO DO CONCURSO CULTURAL 1 – Concurso. Este é um concurso de caráter exclusivamente cultural, sem qualquer modalidade de sorteio ou pagamento, onde o prêmio será uma vaga para o curso INTRODUÇÃO À PRÁTICA DAS OFICINAS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) com Carga Horária de 80 horas, ofertado pelo Iecult – Instituto de Educação e Cultura, na modalidade ead. 2 – Organizadores. Este concurso é organizado pelo Blog Psicologia no SUAS e a unidade responsável pelo oferta do prêmio é o Iecult – Instituto de Educação e Cultura, na modalidade ead. Após o resultado do concurso o contato completo do candidato será repassado à Instituição para que a mesma matricule o candidato ao curso em tela. 3 – Quem pode Participar: Profissionais, residentes no Brasil, atuantes no SUAS, profissionais interessados na área e/ou estudantes – ver profissões que compõem obrigatoriamente a equipe de referência e aquelas que compõem preferencialmente as equipes, de acordo com a RESOLUÇÃO Nº 17, DE 20 DE JUNHO DE 2011- CNAS 3.1 – É de inteira responsabilidade do participante o conteúdo da resposta/frase enviada. 3.2 – Serão desclassificadas os Relatos/Comentários que forem cópias de sites, artigos, livros, materiais do MDS, CREPOP, dos Conselhos das Profissões, entre outros, e candidatos não cadastrados no Blog. 3.3 – Os participantes declaram, desde já, serem de sua autoria o Relato – Comentário encaminhado e cedem e transferem para a Blog Psicologia no SUAS, sem quaisquer ônus para esta e em caráter definitivo, plena e totalmente, todos os direitos autorais sobre as mesmas, para qualquer tipo de utilização, publicação, reprodução por qualquer meio ou técnica, e na divulgação do resultado. 3.4 – O Blog Psicologia no SUAS não se responsabiliza pelo não recebimento das respostas/frases no referido concurso Cultural enviadas pelos participantes, bem como por impossibilidade dos participantes enviarem suas respostas/frases e dados cadastrais, em razão de falhas ou erros de envio ocasionados por problemas no provedor de internet utilizado pelo participante ou no próprio site deste concurso Cultural . 4 – Seleção e Notificação do Ganhador. Será selecionada 01 (um) Relato – comentário, dentre as inscrições validadas pelos moderadores, por comissão julgadora composta pela administração do Blog Psicologia no SUAS e por um profissional convidado pelo Blog, que levará em conta os seguintes critérios: relevância da atividade relatada, originalidade, e adequação ao tema e ao presente Regulamento. O resultado do concurso será divulgado no Blog e na Página no facebook CRASpsiclogia (Psicologia no SUAS) e o ganhador será notificado por E-mail. 4.1 – Por algum motivo forem verificados textos idênticos, será considerado ganhador aquele que primeiro tiver enviado o Relato/comentário. 5 – Prêmio: O autor do melhor relato receberá como prêmio 1 Vaga para o curso Introdução à Prática das Oficinas no Sistema Único de Assistência Social –Suas, com Carga Horária de 80 horas, ofertado pelo Iecult – Instituto de Educação e Cultura, na modalidade ead. 5.1 – O ganhador se responsabiliza por enviar os dados solicitados para a Instituição ofertante do Curso, para que sua matrícula seja efetivada. 5.2 – Em nenhuma hipótese o vencedor poderá receber o valor do prêmio em dinheiro, sendo o mesmo pessoal e intransferível. 5.3 – A simples participação neste concurso Cultural, através
OFICINAS DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
Luiz Renato Santos e Maria da Penha Zanotelli Felippe, são autores do texto “OFICINAS DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL” INTRODUÇÃO O Projeto Geração de Trabalho e Renda: Construindo Uma Alternativa Solidária e Cidadã foi idealizado para um público específico: famílias atendidas pelo Programa de transferência de renda do Governo Federal, Bolsa Família. Elegeu-se a Regional Barreiro da Cidade de Belo Horizonte como pioneira. O projeto objetiva, através da perspectiva da economia solidária, possibilitar uma oportunidade de emancipação para essas famílias por meio de programas de capacitação e de geração de trabalho e renda. Sabe-se que a economia solidária se fundamenta em um processo no qual se vende, compra e troca o que se torna necessário para viver. Busca-se através desta prática abster-se da exploração do outro e da leva de vantagens. Privilegia-se a conservação do ambiente e o fortalecimento do grupo. De acordo com Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)… PARA LER O TEXTO CLIQUE: oficinas de intervenÇÃo psicossocial