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O fazer Psi no CRAS/PNAS em mais 2 artigos!

Psicologia comunitária e política de assistência social: diálogos sobre atuações em comunidades

Ximenes, Verônica Morais, Paula, Luana Rêgo Colares de and Barros, João Paulo Pereira Psicologia comunitária e política de assistência social: diálogos sobre atuações em comunidades. Psicol. cienc. prof., Dez 2009, vol.29, no.4, p.686-699.

Resumo: Este artigo objetiva traçar diálogos teórico-metodológicos entre a práxis de Psicologia comunitária e
a área da assistência social, especificamente em torno da proposta da Proteção Social Básica de fortalecimento
da convivência social e comunitária no território onde vivem as famílias assistidas. Assim, são apresentados
os contornos da atual política pública de assistência social, situando elementos centrais da Proteção Social
Básica. Posteriormente, apontam-se as contribuições da Psicologia comunitária para a leitura e a efetivação
de trabalhos coletivos no território de vida das famílias, primando pela problematização de seus processos
cotidianos e pela ampliação de vínculos sociais pautados em processos de colaboração. Depreende-se que,
para isso, são relevantes os eixos norteadores da práxis de Psicologia comunitária, entre os quais a análise,
a vivência e a co-construção de atividades comunitárias, mediante metodologias participativas. Por fim, são
ressaltadas também as possíveis limitações contingenciais à aproximação entre a Psicologia comunitária e
a Proteção Social Básica.
Palavras-chave: Psicologia comunitária. Política de assistência social. Proteção Social Básica. Atividade
comunitária.

 

O Psicólogo no CRAS: uma cartografia dos territórios subjetivos.

ANDRADE, Laura Freire deROMAGNOLIS, Roberta Carvalho.Psicol. cienc. prof. [online]. 2010, vol.30, n.3

Resumo: Esta pesquisa tem como objeto de estudo as relações subjetivas que emergem entre os psicólogos do CRAS de uma cidade do interior de Minas Gerais e entre os demais profissionais e a comunidade. O objetivo é identificar os pontos de represamento e os de invenção produzidos nessas relações, norteados pela filosofia da diferença e pelo método cartográfico. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com a equipe e os usuários do CRAS, além da observação participante e do envolvimento da pesquisadora. As relações de poder, as diferenças e as conexões entre as categorias profissionais, os impasses e os desafios para a Psicologia nessa recente unidade pública tornaram-se os territórios explorados ao longo da pesquisa. Os efeitos analisados no trabalho mostram os movimentos ora de intercessão entre a equipe e os usuários, ora de especificidades de cada saber, experimentados tanto pelos profissionais quanto pela comunidade assistida. Além disso, concluímos que tanto o enrijecimento da visão de família nuclear como modelo para as intervenções como os atravessamentos de políticos e profissionais de outras organizações nas atividades cotidianas do CRAS muitas vezes inviabilizam o trabalho proposto. Por fim, percebemos a necessidade de intervenções psicológicas para além da psicologização e do modelo tradicional desse fazer.

Palavras-chave : CRAS; Cartografia; Subjetivação; Área de atuação profissional; Psicólogos.

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