Sorteio do Livro: O Psicólogo e as políticas públicas de assistência social

Confiram os detalhes na página da promoção no Facebook: http://sorteie.me/facebook/compartilhar.php?id=118527 O Psicólogo e as políticas públicas de assistência social – Lílian Rodrigues da Cruz e Neuza Guareschi (Orgs.) _____________________ P.s: O Blog Psicologia no SUAS, não ganhará nenhum valor para promover este sorteio. A parceria com a Editora Vozes, consiste apenas na oferta gratuita do livro ao ganhador. Obrigada a Editora Vozes pela disponibilidade do Livro: http://www.universovozes.com.br/livrariavozes/web/view/DetalheProdutoCommerce.aspx?ProdId=8532643973 R$40,00

Hoje tem Grupo “Psicologia no SUAS” no Skype às 20:00h

 Oi Pessoal, vou deixar meu endereço do Skype e quem sabe não formamos um grupo de discussões pelo Skype? Para o ano que vem tenho novidades e provavelmente usarei esta ferramenta para comunicar diretamente com vocês! rozana.fonseca (rozanafonseca@gmail.com Hoje tem Grupo “Psicologia no SUAS” no Skype às 20:00h – vamos falar sobre a promoção que será realizada pela nossa FanPage: https://www.facebook.com/PsicologianoSUAS Espero vocês!

contribuições da psicologia e do serviço social no contexto do Suas

Gestão do trabalho será tema de teleconferência na segunda (19/11/12) A próxima teleconferência do MDS, que será transmitida pelo canal NBR e por sites, promete ser muito proveitosa, uma vez que o ” O objetivo é discutir as contribuições da psicologia e do serviço social no contexto do Suas, as especificidades de cada categoria e o trabalho social articulado e integrado desenvolvido pelo serviços socioassistenciais” Fonte: MDS Quem não puder assistir terá várias oportunidade: “A NBR reapresentará o evento na quarta (21), às 8h30, na sexta (23), às 17h, e no domingo, às 13h” – Site MDS Entre no link do MDS abaixo, e confira mais informações! Gestão do trabalho será tema de teleconferência na segunda (19) — Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Projeto Foto com Pensamento

Considero o registro fotográfico das atividades que desenvolvemos nos serviços dos SUAS muito importante. Acredito que o arquivo fotográfico, além de contar a história da implantação e da execução do trabalho, também retrata o processo de entendimento da evolução da política pública e de como os serviços são vistos e tratados pela gestão e técnicos de cada cidade – Estado.  Claro, a fotografia retrata a realidade, mas não toda. A filmagem 24h pode revelar o real, mas ainda é questionável, pois o ângulo que a câmera é colocada é sempre para revelar algo/a visão de quem a posicionou. Ficou contraditório? Não. Porque a melhor coisa é dar nossa interpretação à imagem capturada. Somos nós, portanto, que demos voz à fotografia, sem nossa leitura, uma fotografia seria apenas mais um anexo de um relatório.  É por isso que “naquele tempo” dos álbuns de família, sempre tinha alguém do lado de quem olhava as fotos para explicar o que era cada uma. Senão, não significaria nada para quem folheava o precioso caderno com imagens de um cotidiano alheio e nem pra quem tinha longas histórias para contar, as quais, a fotografia não era capaz de revelar.  Tudo bem, eu admito que minha relação com a fotografia vai além da preocupação com o registro das ações dos Cras, Creas, enfim, é porque admiro a possibilidade de usá-la como um recurso de disparo de memória e como um recorte que permite um pano de fundo para várias histórias e verdades.  Por isso, a ideia de revelar o pensamento que atribuo às diversas fotografias referentes ao meu trabalho, porque sem ele, elas apenas revelam um dia-a-dia planejado e previsível. Então, confiram as postagens de Foto com Pensamento na Fan Page do Blog: facebook.com/PsicologianoSUAS as Segundas e Sextas-Feiras. E se você também curte fotografia, revele as melhores fotos do seu trabalho conosco!  É só enviar a foto com o pensamento e os dados para o e-mail: psicologianosuas@gmail.com, para eu postar na fan page. Para inaugurar este projeto, escolhi uma das fotos do trabalho no CRAS que mais gosto!              “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música” Nietzsche

Censo SUAS: Bússola para a qualificação dos serviços ofertados

Olá colegas de jornada! em especial à Andressa Barbosa, a qual postou um comentário com questões relacionadas ao Censo SUAS. Primeiramente quero agradecer a Andressa e a Simone, duas leitores que me colocaram para atualizar o blog este final de semana! 😉 é que com o volume de trabalho, o tempo passa e muitas coisas vão ficando em aberto. Por isso, obrigada aos leitores que comentam as postagens, porque os comentários funcionam como um combustível para eu prosseguir com o o blog .  Sei que demoro responder um pouco ( tem ainda os e-mails que recebo) mas o objetivo é não deixar nenhum colega sem retorno.  Mas  vamos ao texto inspirado nas colocações de Andressa: O censo SUAS é um instrumento de monitoramento, levantamento da situação da rede socioassistencial de cada Município. As dificuldades começam pela discrepância da realidade com aquilo que é proposto pelo MDS. Os técnicos, gestores começam a perceber que os caminhos trilhados diariamente não estão na mesma direção do que é proposto pelo SUAS, ou para não ser tão pessimista, o caminho parece ser bem mais árduo e menos linear. Por exemplo, realizamos o preenchimento do censo, mas não temos a vigilância socioassistencial implantada, o que resulta, para o Município e para os serviços e projetos, apenas números e não uma leitura técnica, qualitativa da realidade. No suas temos três eixos de execução dos serviços socioassistenciais: proteção social, vigilância social e defesa social e institucional. Estamos executando a proteção social e bem mal a defesa social e institucional, pois muitos gestores, trabalhadores nem se apropriaram ainda do que se trata, ou e quando tem o entendimento, não tem os recursos necessários, como, estrutura física, transporte,  Recursos Humanos, entre outros. Mas voltemos ao censo e às questões de Andressa. Acredito que os profissionais ainda não qualificam o censo como instrumento de vigilância e nem como apropriação do trabalho. A falta de apreensão acerca das atividades a serem realizadas primordialmente em um Cras, Creas, me leva a esta hipótese. E também temos observado muitos profissionais com insegurança e desconhecimento acerca do que fazer no SUAS. (Faço alusão ao proposto e acordado no Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS) Acesse AQUI. Então, o Censo não seria também um indicador do que as diretrizes e princípios dos serviços elencados na PNAS, Protocolos, Resoluções, entre outros, demonstram que sejam executados nas unidades como Creas, Cras? Acredito, portanto, que se os técnicos e principalmente os gestores não se apropriarem deste instrumento – para além de enviar dados quantitativos, os serviços socioassistenciais continuarão sem a qualificação adequada e continuarão num caminho obscuro tanto para o MDS quanto para os trabalhadores que estão na ponta executando os serviços. (é relevante pontuar que o MDS propõe muitos serviços com uma “falsa certeza” de que para os Municípios, basta realizar o Termo de Aceite, que depois a execução dos serviços fluirá na perfeita harmonia com as diretrizes indicadas) Mas defendo que para os profissionais atentos e uma gestão mais próxima das propostas do SUAS, o censo é um importante instrumento de vigilância social e que pode ser um instrumento de leitura e mudança da realidade  – estrutura física, recursos humanos, atividades realizadas e horário de funcionamento – estas dimensões são fatores de avaliação do índice de desenvolvimento dos CRAS. Assim, é através do censo SUAS que é avaliado se os Municípios estão cumprindo com as normativas do SUAS.  Então, observamos a relevância deste censo e identificamos que o desdobramento dos dados resultam em consequências para a melhoria, expansão e qualificação – ou NÂO, dos serviços socioassistenciais nos municípios. Para os gestores atentos às metas de desenvolvimento dos CRAS – o que é tratado no documento: O CRAS que temos e o CRAS que queremos, este instrumento pode ser um norteador para a qualificação dos serviços ofertados e para o alinhamento entre gestão e trabalho técnico. Bom,  minha reflexão é essa e espero que vocês possam deixar suas opiniões aqui também! Curta a nossa Fan Page : facebook.com/PsicologianoSUAS

Atividades com Grupo de idosos

Atividade Colcha de Retalhos Desenvolvida pelo PAIF no CRAS I – Eunápolis/BA – Técnica de referência responsável: Rozana Maria da Fonseca – CRP03/6262  Oi pessoal, descrevo a seguir como foi realizado esta dinâmica com o grupo de Idosos: Trocando Saberes, principalmente pelos pedidos de orientações acerca do desenvolvimento desta atividade. Já respondi por e-mail e aqui no blog, mas realmente estava superficial e acarretava em mais perguntas. Outro motivo é porque estou resgatando um dos objetivos do blog, que é divulgar o que temos feito nos Cras, Creas, então uso como um gancho importante para motivar o compartilhamento mais detalhado das atividades que desenvolvi e desenvolvo e que vocês desenvolvem. Lembro que no início do blog escrevi alguma coisa referente a nossa “timidez” quanto a divulgação de nossa atuação no SUAS, ou melhor, a falta de divulgação. Então, espero que outros colegas possam expor suas atividades aqui no blog e contribuir de fato com o fortalecimento de nosso trabalho.  Contextualização e Característica do grupo: Os participantes chegaram ao CRAS pela via da alfabetização, muitos estavam frequentando um projeto de alfabetização do Programa Bolsa Família em parceria com a Unimed e as mulheres também realizavam alguma oficina de produção (como bordado, corte e costura – na época era mais contextualizado como curso mesmo e a ideia era desenvolver atividades de geração de renda) – isto em meados de 2008-2009.  Quando entrei para o CRAS, segundo semestre de 2009, fiquei como técnica de referência para este grupo, e a demanda era para formalizar um grupo com idosos. O CRAS ainda estava sem norte quanto às atividades pautadas pelo PAIF e isso era refletido nas ações desenvolvidas. No início comecei a ler  materiais para pautar os planejamentos das atividades segundo o que era proposto pelo SUAS-PAIF, como: acompanhamento a familias PBF MDS (Orientações para o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no âmbito do Sistema Único De Assistência Social (SUAS) – Versão preliminar 2006;  PNAS, NOB/SUAS. ( Para baixar o documento, é só clicar no link acima) Minhas primeiras atividades foram com o grupo de idosos e de gestantes. Para iniciar o grupo, planejei atividades com metodologia de grupo de convivência, mas o grupo também teria a dimensão socioeducativa. O primeiro documento que citei acima também fala da dimensão reflexiva, mas eu tenho preconceito com este termo quanto foco de uma oficina, pois o que seria reflexivo? A reflexão não está imbricada tanto no grupo socioeducativo como o de convivência, ou numa palestra, numa oficina com foco em arte, como música, teatro, e também num grupo operativo? É apenas um posicionamento meu e este não é o momento para prosseguir com esse questionamento.  Entre as atividades que desenvolvi com o grupo, o foco aqui é no desenvolvimento da Colcha de Retalhos. Esta atividade começou depois que encontrei a Dinâmica da Colcha de Retalhos no site: http://www.mundojovem.pucrs.br/dinamicas/colcha-de-retalhos. Usei como inspiração e adaptei aos objetivos que tinha traçado para e com o grupo. O desenvolvimento não foi linear, ao longo do semestre foram desenvolvidas outras atividades paralelas, como palestras interativas sobre o SUAS, Cras, rede socioassistencial do Município, entre outras, palestras e/ ou “conversa em roda” para debater um tema gerador, o qual era proposto após uma identificação de demanda e ainda realizávamos a comemoração dos aniversariantes do mês.  Vamos ao quadro com o desenvolvimento das atividades: CRAS – CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL  – Eunápolis/BA CRONOGRAMA GRUPO TROCANDO SABERES Nº ENCONTRO ATIVIDADES DURAÇÃO 1 Etapa I – Apresentação dos integrantes e exposição dos objetivos da atividade: Colha de Retalho –  Resgate da  história de vida dos integrantes – para que eles se apropriem com de suas experiências vividas e possam compartilhá-las com o grupo e assim, resgatar a auto-estima e melhorar o vínculo interpessoal 01:40 2 Continuação: Resgate da história de vida dos integrantes – levantamento das habilidades dos participantes, e enfatizando a expressão de como eles lidavam com o fato de não terem sido alfabetizados. 01:20 3 Corte do tecido e explanação sobre a atividade– reforçando o objetivo e o período previsto: expressar através de um desenho livre, a representação da história de vida, alguns iniciaram a pintura. 01:40 4 Continuidade da atividade: Colcha de retalhos – Início da pintura em tecido – construção e compartilhamento de experiências de vida 01:20 5 Continuidade da atividade… Avaliação 2:00 6 Etapa II – Colcha de retalhos – Levantamento sobre a história do bairro dos participantes relacionada ao sentimento de pertença, ou não com o território e com a cidade. 01:30 7 Continuidade… 01:30 8 Continuidade da atividade 1:45 9 Exibição parcial das pinturas e avaliação da atividade 2:00 10 Etapa III – Costura das peças individuais das pinturas 01:30 11 Continuação Etapa III e preparação para a finalização 01:30 12 Colcha de Retalho – finalização 01:30 13 Roda de Conversa, onde cada um falou sobre as pinturas feitas e realizaram uma avaliação geral das Atividades e planejamento  da exposição da colcha na feira de talentos. 01:30 14 Exposição na Feira de talentos* 02:00 Atividade baseada na dinâmica de mesmo nome e desenvolvida juntamente com outros grupos em andamento no CRAS. Fotos  [slideshow]  Dinâmicas utilizadas: Crachá Nome e característica pessoal Teia de gente História inacabada Jogo da memoraria Revivendo histórias e contos Desenho coletivo Quadro comparativo Painel do grupo TIC- TIC-TAC-BUM Defeitos e qualidades Batata quente Balanço na balança Feira de talentos  Todas estas dinâmicas estão publicadas no Documento (Orientações para o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no âmbito do Sistema Único De Assistência Social (SUAS) – Versão preliminar 2006  Para mais dinâmicas, sugiro o livro: Dinâmicas Para Idosos: 125 Jogos e Brincadeiras Adaptados  Viabilidade da atividade:  Importante ferramenta para favorecer a expressão e comunicação dos usuários não alfabetizados e ou aqueles que apresentam dificuldade de verbalizar ideias e com dificuldades nas relações interpessoais;  Instrumento que permitiu o resgate e valorização da história de vida de cada participante.  Observações: Muitos participantes nunca tiveram contato com lápis, pincel e tinta e estes apresentaram uma gratidão enorme em poder traçar algumas linhas e

Atuação do psicólogo em MSE em Meio Aberto

Aos trabalhadores do SUAS que ainda não tiveram acesso. O CFP lançou recentemente a cartilha denominada Referência para Atuação das(os) Psicólogas(os) em Programas de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Para obter a cartilha clique Atuação-dasos-Psicólogasos-em-Programas-de-Medidas-Socioeducativas-em-Meio-Aberto ou entre no site do CREPOP: http://crepop.pol.org.br

Pausa para campanha II

Link Campanha I: http://craspsicologia.wordpress.com/2012/05/02/pausa-para-uma-campanha-quem-se-habilita/