Orientações a trabalhadoras/es e gestoras/es do SUAS – Cartilha Fiocruz

O curso de Atualização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial na COVID-19 da Fiocruz agora conta com Cartilha direcionada aos profissionais e gestores do Sistema Único de Assistência Social (tem colaboração minha nesta cartilha 🙂 ). O curso está aberto desde maio e conta com quase 70.000 participantes, dos quais mais de 10.000 atuam na assistência social. Assim, conforme informou Débora Noal, coordenadora do curso, foi desenvolvido esta cartilha como material mais específico para atender a demanda das(os) participantes, e como complementar aos 16 módulos, serão realizadas quatro aulas abertas –  Sistema Único de Assistência Social (SUAS) na covid-19, Volta às aulas e covid-19: perspectivas e possibilidades, Cuidado à População Ribeirinha na covid-19 e Cuidado à população negra na covid-19. As INSCRIÇÕES ENCERRAM HOJE (15/07/2020) O curso de Atualização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial na COVID_19 foi desenvolvido pela Escola de Governo Fiocruz Brasília em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres – CEPEDES (ENSP). Esta oferta tem como objetivo proporcionar subsídios para o entendimento global do cuidado em Saúde Mental e Atenção Psicossocial em situações de pandemia COVID-19, bem como oferecer ferramentas que auxiliem a compreender e a elaborar estratégias de planejamento, preparação e resposta para população em geral, pacientes infectados, familiares e trabalhadores da linha de frente. Serão ofertados 16 (módulos) na modalidade de ensino a distância, com um encontro online semanal pelo Youtube. As inscrições ocorrerão no período de 07 de maio a 15 de julho. O início do curso será dia 11 de maio e no dia 13 de maio a primeira aula online sobre Recomendações Gerais com Débora Noal e Carolyne Cesar Lima. Texto de divulgação via: FIOCRUZ Para realizar inscrição no curso clique aqui

Indicações de filmes, livros, música e poesia para ajudar nas lutas antirracistas no SUAS

Este post é um desdobramento do oitavo encontro virtual do BPS, o Sextas Básicas #08, onde discutimos O preço social da pandemia para a população negra e a periferia, com o conteúdo decorrente da pergunta surpresa, que é uma seção do Sextas Básicas, criada em tempo real pelo mediador Joari. Nesta edição, foi lançado o pedido para que as convidadas e participantes deixassem recomendações de textos, livros, filmes, poemas ou músicas que foram significativos para cada uma, dos quais outros colegas pudessem se valer para iniciar ou continuar com força na luta antirracista no SUAS e no enfrentamento das desigualdades sociais. Além das indicações realizadas ao VIVO, lancei a possibilidade para quem não conseguiu fazer as sugestões durante a transmissão e assim surgiu este texto com as indicações também vindas pelos comentários nas redes do @psicologianosuas (Facebook e Instagram). Indicações de filmes, livros, música e poesia para ajudar nas lutas antirracistas no SUAS Indicações por: Convidadas e organizadores do Sextas Básicas #8 Ana Bock Dóris Soares Joari Carvalho Rozana Fonseca Participantes que colaboraram com este Post Alice Freitas Abigail Torres Alexandre Angelo Alice Gambardella Ellen Coleraus Geccats Franca Hivana Fonseca Igor Guadalupe Karoline Barros Kézia Naara Lívia de Paula Marcelo Vilhanueva Nupsi Vale Do Jauru Rafaela Rocha Mafra Freitas Ricardo Gasolla Stela Ferreira Vanessa Fiorini Clique nas imagens para saber mais sobre cada obra e referências Filmes, Série e documentário Livros Pesquisador/Professor – conceito de humilhação social Prof. José Moura Gonçalves Filho Músicas Poesia Ryane Leão Sérgio Vaz Referência técnica – Sistema Conselhos de Psicologia Muito obrigada a todas e todos que dividiram um pouquinho de cada uma com as pessoas interessadas em uma construção com mais sentido, para quem faz e para quem recebe os serviços 🙂 .

Avaliação da assistência social na situação de contingência como instrumento de afirmação do SUAS – Sextas Básicas #7

Por Rozana Fonseca e Joari Carvalho Estamos na segunda metade da nossa temporada do Sextas Básicas “SUAS e a pandemia” – você pode conferir as demais edições clicando aqui. Já traçamos um caminho onde a comunicação sobre o que estamos fazendo e o que fazeremos na assistência social se mostra necessária, uma vez que as lacunas quanto a reflexão e proposição têm comprometido a consolidação do SUAS. Assim, entendemos que a cada edição dos encontros estamos contribuindo para uma maior visibilidade quanto aos desafios a serem enfrentados no SUAS. A avaliação compõe estes cenários de desafios, e por isso, elegemos este tema para o nosso encontro virtual #7 que será realizado nesta sexta-feira, (05/06), às 19h no canal do Blog Psicologia no SUAS no Youtube, com as convidadas Renata Ferreira e Renata Bichir. Avaliação é considera ação ou resultado de avaliar. Avaliar considera-se como julgar e atribuir valor para algo em relação a algum parâmetro, porque nada vale por si mesmo, mas sim para alguma coisa, sua finalidade e seu destino. A avaliação está presente em diversas práticas humanas e em todas, mais ou menos, não escapa a polêmicas nem deixa de mobilizar expectativas e afetos como medo e ansiedade, bem euforia e entusiasmo. Isso é compreensível, porque, apesar de comumente estar associada a conhecimento pretensamente exato e neutro, é recheada de escolhas que refletem a perspectiva de quem está avaliando, tanto que muito se fala sobre a avaliação revelar mais sobre quem ou o que avalia do que ou quem está sob avaliação. A gestão das políticas públicas comumente deveria ser composta por um processo integrado, contínuo e cíclico de planejamento, monitoramento e avaliação. Na prática, nem sempre se encontra este processo tão bem desenhado funcionando. O que, como, quando, por quem, para que são algumas das questões de ordens técnicas, conceituais, éticas e políticas impostas para a avaliação e que nem sempre são respondidas, e quando são respondidas nem sempre satisfazem. Mas, quando o processo de avaliação da gestão consegue ser realizado com credibilidade e boa aplicabilidade para as instâncias de tomada de decisão, tem sido fundamentais para fortalecer práticas e reflexões que sustentam a continuidade geralmente aprimorada das ações ou mesmo o devido redirecionamento dos finitos recursos humanos, financeiros, materiais e cognitivos à disposição ou a pleitear para novas práticas possivelmente mais oportunas e que também devem ser submetidas a outros processos de gestão com avaliação. Na Política de Assistência Social, embora esteja prevista discretamente no ordenamento normativo do Sistema Único de Assistência Social (Suas) como parte da vigilância socioassistencial, a avaliação como prática de uma cultura organizacional avançou ainda menos do que seria necessário para colaborar em todas as instâncias de funcionamento de decisão, transparência e prestação de contas em diversos sentidos, sejam as voltadas para o âmbito interno, subsidiando o controle social e a gestão colegiada do trabalho para uma melhor compreensão com a almeja participação direta das pessoas usuárias do Suas com suas opiniões e o acolhimento do conhecimento em serviço de trabalhadoras e trabalhadores sociais também das unidades serviço, seja tanto quanto ou mais para o âmbito externo, subsidiando o controle social e a gestão colegiada do trabalho para uma melhor compreensão do que se faz ou não faz, com a almejada participação direta das opiniões de pessoas usuárias do Suas o acolhimento do conhecimento em serviço de trabalhadoras e trabalhadores sociais também das unidades serviço, seja tanto quanto ou mais para o âmbito externo, subsidiando debates sobre reconhecimento das transformações sociais proporcionadas pelas ofertas socioassistenciais que foram estruturadas muito em função da compreensão e do compromisso de seus atores com a política, não necessariamente pela situação de abundância ou restrição de recursos, por porte ou por região, e mesmo também para contribuir com a disputa do orçamento público, condição sem a qual a política pública não sobrevive. A pandemia tem agravado estes desafios de avaliação para a gestão da Política de Assistência Social em todos os sentidos, sendo evidente a dificuldade do próprio planejamento das ações temporárias ou permanentes daqui por diante, num cenário de inseguranças, desconhecimentos e conflitos, apesar do empenho e da acelerada tentativa de compensar rapidamente as dificuldades que já existiam e estavam sendo ampliadas com as restrições orçamentárias e desconfiguração da estrutura de governança, pelo menos idealmente, sob corresponsabilidade e cofinanciamento. Estrategicamente, a despeito de se passar, talvez, pelo momento de maior dificuldade para a avaliação no Suas ou de toda a assistência social como política pública de direito, pode ser o momento em que ela seja importante como jamais fora para a sustentação e sobrevivência da proteção social pública capaz de acolher a nova demanda, em termos qualitativos e quantitativos, e de se ajustar dinamicamente às intempéries dos cenários de vulnerabilidades sociais de se pronunciam daqui por diante. Sobre as convidadas e os coorganizadores do Sextas Básicas Convidadas: Renata Ferreira Assistente Social, mestranda em Gestão e Políticas Públicas pela FGV e Consultora em Proteção Social do Banco Mundial. Foi Diretora Nacional de Proteção Social Básica e atuou na implementação do SUAS na prefeitura e estado de São Paulo. Dedica-se a estudos e pesquisas sobre políticas públicas adaptativas no contexto de emergência e pós emergência. Renata Bichir Doutora em Ciência Política, professora nos cursos de graduação e pós graduação em Gestão de Políticas Públicas na USP Leste e pesquisadora no Centro de Estudos da Metrópole, onde coordena pesquisa sobre governança multinível da assistência social Mediador Joari Carvalho – Psicólogo social – CRP 06/88775. Atua no órgão gestor da assistência social de Suzano – SP. Mestrado em psicologia social. Ex-colaborador convidado da Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social do CFP (2018 e 2019) e ex-conselheiro membro do Núcleo de Assistência Social e do Núcleo de Emergências e Desastres do CRP- SP (2009 a 2016). Coorganizador do Sextas Básicas. Anfitriã  Rozana Fonseca, criadora deste espaço, que o tem com o lema agregar todas e todos que se debruçam à construção do SUAS. Este é o link https://www.youtube.com/watch?v=qyHCUx9UgWk para você participar ao VIVO do Sextas Básicas #7 Esperamos vocês para o