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Congressos Regionais e Nacional da Psicologia de 2016
Coloque na sua agenda!
Participei como delegada no VIII Congresso Regional da Psicologia – COREP em Salvador de 12 a 14 de Abril, – tema: Psicologia, Ética e Cidadania: Práticas Profissionais a Serviço da Garantia de Direitos, e tenho algumas considerações e reflexões a fazer, e devido o contexto do Blog Psicologia no SUAS, achei pertinente dividir com vocês. O Congresso foi extremamente proveitoso, é a segunda vez que participo como delegada e já participei dos pré-congressos durante a graduação. A cada vez que participo, fortaleço e desdobro meu posicionamento ético-político e por isso, critico e defendo a participação e ciência de toda a categoria neste processo.
O processo de eleição para os conselheiros do Sistema Conselhos é um dos mais democráticos, e é referência para outros conselhos de categoria. Trata-se de um processo que convoca a categoria para construir propostas e ações efetivas para o crescimento da profissão; e para melhores condições de trabalho das psicólogas e dos psicólogos. Cujas propostas serão objeto de trabalho das próximas gestões dos Conselhos Regionais e Federal de Psicologia.
Contudo, partindo do pressuposto que a participação popular é ainda pouco expressiva no país, e que não é diferente acerca da participação das psicólogas e dos psicólogos nos processos de construção de uma psicologia atenta às transformações sociais, me pergunto se este processo, ao não considerar a inexpressiva participação da categoria e mais ainda, não problematizá-la, estaria funcionando como um engodo em nome de uma democracia.
É preciso perguntar: quão comprometidos com o fazer ético-político da psicologia estão os nossos representantes? Ou é contestação por poder? E pior ainda, poder imbricado de um discurso hipnotizante e que ofusca o posicionamento ético-político de quem se propõe colocar em prática o que um grupo deliberou. Este, por vez, sem conhecimento significativo do processo histórico, social e cultural da invenção da psicologia e acerca da maneira de dizer sobre essa profissão, ou seja, qual direção a psicologia deve tomar? todas? E quem e com qual discurso guiará este caminho?
Portanto, é inquietante falar de processo democrático quando não tem a participação do povo. A representação não é e não pode ser “o povo”. Então, marque na sua agenda o próximo Congresso Nacional de Psicologia e participe das etapas regionais para garantir seu espaço neste processo de deliberações.
Estarei em Brasília no VIII CNP, e espero desdobrar estas inquietações e criar outras várias, pois é isso que nos move e nos livra da ilusão diante dos engodos.
Saiba tudo sobre o VIII Congresso Nacional de Psicologia e se prepare para 2016! http://cnp.cfp.org.br/
“Quem realiza uma tarefa sozinho onde se exige a participação em conjunto, nunca poderá terminá-la satisfatoriamente” Valdeci Alves Nogueira
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