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Visita Domiciliar no SUAS


Parte I – Introdução ao tema e questionamentos iniciais

Estava devendo este texto há um tempo, desde que publiquei o texto referente a busca ativa. O qual eu recomendo a leitura antes de ler este acerca da visita domiciliar (VD). (Acesse aqui “Busca ativa: estratégia para o Trabalho Social com Famílias”)

Para você que deixou pra ler o texto indicado depois 😉 , vou só pontuar aqui que a Busca Ativa é diferente da visita domiciliar. A visita domiciliar pode ser uma estratégia para a realização de uma busca ativa, mas uma busca ativa pode não ser uma VD.

Pois bem, quando pensei em escrever sobre este assunto foi porque recebo muitas perguntas/afirmações/e-mails de colegas, como:

  • O psicólogo pode fazer visita domiciliar?
  • A visita domiciliar é atribuição privativa do assistente social
  • O técnico de nível médio (orientar social/educador social/agente social) pode realizar visita domiciliar?
  • Insolência como: “a/o psicólogo ao acompanhar a/o Assistente social nas visitas tem agido como bolsa tiracolo”
  • Sempre tem que ser uma atividade realizada pela dupla (Assistente social + psicóloga)?

Não sei como estas questões soaram para você, a mim trazem a necessidade de falar sobre isso refletindo o quanto precisamos avançar na qualificação do trabalho social ofertado na Assistência Social.

O que é Visita Domiciliar?

É uma técnica social, de natureza qualitativa, por meio da qual o profissional se debruça sobre a realidade social com a intenção de conhecê-la, descrevê-la, compreendê-la ou explicá-la (…) tem por lócus o meio social, especialmente o lugar social mais privativo e que diz respeito ao território social do sujeito: a casa ou local de domicílio (que pode ser uma instituição social). Amaro, pág.19

Historicamente a visita representa um recurso essencial que o assistente social aciona para exercer seu trabalho. No item “profissionais visitadores” (pág. 25) a autora ressalta que os assistentes sociais são os profissionais mais qualificados à execução da VD considerando sua formação. Ela também reconhece que em razão da territorialização das políticas sociais, cresce o número de profissionais que empregam a VD como metodologia de trabalho, como psicólogos comunitários, médicos de famílias e enfermeiros -O livro não é específico da atuação na Assistência Social.

O livro da Sarita Amaro é uma referência neste tema e o livro que cito aqui não é o livro lançado em 2003 que a maioria de vocês conhecem: Visita Domiciliar – Guia para uma abordagem complexa. Trata-se de um livro totalmente novo intitulado “Visita Domiciliar: Teoria e prática” de 2014, lançado pela editora Papel Social.

Bom, a intenção não é fazer resenha do livro, só quero recomendá-lo fortemente porque você encontrará nele, de forma bem clara, os aspectos teóricos, técnicos, éticos e metodológicos da visita domiciliar, nortes imprescindíveis para uma boa prática desta atividade no SUAS.  Eu, portanto, continuarei o texto tentando dialogar com as questões apontadas acima trazendo o diálogo para o que observo e analiso no nosso cotidiano fazendo ainda uma ponte com a leitura do livro A Polícia das Famílias de Donzelot.

Problematizando a Visita domiciliar

A visita domiciliar é uma prática, a meu ver, muito perigosa na rotina dos serviços da assistência social. Digo isso porque sabemos que há uma enorme precarização do trabalho e que os profissionais contratados ou mesmo os concursados não foram capacitados para exercerem o trabalho social segundo os objetivos de cada serviço e de acordo com o que preconiza a Política de Assistência Social. Ainda é recorrente uma prática esvaziada da concepção do direito social e pautada nos direitos humanos.

Assim, corre-se o risco da utilização desta técnica como recurso para averiguações de informações, “checagem”, fiscalização dos dados identificados nas entrevistas na unidade, critério para acesso a benefício eventual, ente outros objetivos com características policialescas e coercitivas. “Indicar os meios para reconhecer a verdadeira indigência e tornar a esmola útil aos que a dão e aos que a recebem”.*

Ao ler o livro “A Polícia das Famílias” de J. Donzolot eu fiquei impressionada como que ainda é tão arraigado nas entrelinhas das intervenções dos profissionais no SUAS, mesmo que a PNAS propõe o contrário, a ideia de que é natural metodologias de intervenção que venham certificar A VERDADE acerca da necessidade/demanda apresentadas pelas famílias.

Assim, considero que a VD teria que passar por uma revisão quanto a terminologia e metodologia. Ela ainda carrega o peso do passado na sua gênese no sistema judiciário e no trabalho filantrópico.

A Visita Domiciliar é proposta como uma técnica para conhecer de perto a realidade das famílias. Na real, estamos batendo à porta das pessoas sem aviso prévio e sem sermos convidados (nem vou falar hoje do Criança feliz!).

Visita se faz a quem conhecemos e a quem nos convida! Ou você fica satisfeito de receber uma pessoa desconhecida em casa, sem avisar, para te fazer um monte de perguntas e querer saber como você gerencia sua família?

Ah! E o fato da pessoa/família ser pobre perde automaticamente o direito a vida privada? Ou você tem batido a porta das pessoas de posses a qualquer hora do dia e sem expor o motivo?

… “É sempre preferível que o visitador não convoque seu cliente, mas vá ao domicílio deste último e que tal visita seja feita de surpresa”… “A tecnologia do inquérito sobre as famílias pobres, organizada por Gerando pôde, então, tornar-se uma fórmula extensiva de um controle social cujos agentes serão mandatados por instâncias coletivas e se apoiarão na rede administrativa e disciplinar do Estado”. (Le visiteur du pauvre, concebido em 1820) – problematizado por Donzelot no seu livro de 1977 “A Polícia das Famílias”.

Deixo vocês com essas provocações e muito em breve volto com a Parte II e poderá ter parte III também (Caso a parte II fique extensa).

Minha pretensão é trazer o restante do texto expondo o que proponho para a visita domiciliar como estratégia de intervenção do trabalho social com famílias num tempo pós SUAS pautado numa lógica do direito social.

Espero que tenha conseguido provocar algumas inquietações na sua prática e aproveite para deixar aqui suas ideias, o que você pensa a respeito!

Referências:

DONZELOT, Jacques. A polícia das famílias. Rio de Janeiro, editora Graal, 1980.

SAMARO, Sarita. Visita domiciliar: teoria e prática. 1ª ed. Campinas, SP: Papel Social, 2014.

43 respostas para “Visita Domiciliar no SUAS”.

  1. Avatar de Keila Moraes Rodrigues
    Keila Moraes Rodrigues

    Ainda não ficou claro pra mim se trabalhadores de nível médio podem ou não fazer abordagens em visitas domiciliares. Porque o que foi colocado por uma assessoria que recentemente prestou capacitação no município onde atuo, foi que educadores sociais no ato das visitas domiciliares, acompanhados dos técnicos de nível superior, teriam que se manterem em silêncio, sem esboçar qualquer tipo de manifestação.

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Oi Keila, Pode sim, leia o outro texto sobre busca ativa aqui no blog que tem um exemplo da atribuição da profissional de nível médio: https://psicologianosuas.com/2016/10/17/busca-ativa-estrategia-para-o-trabalho-social-com-familias/ – Quanto esta orientação que você recebeu eu considero estranha, não faz sentido não poder dialogar. Por quê, para quê ir no atendimento domiciliar então?

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      1. Avatar de Keila Moraes Rodrigues
        Keila Moraes Rodrigues

        Causou muito estranhamento entre nós também.
        O que foi pontuado sobre essa questão foi como aqui enfrentamos uma rotatividade muito grande funcionários, muitas vezes o técnico recém chegado no serviço fica inseguro de ir às visitas sozinho. E é aí que entramos, pois segundo essa assessoria, até poderíamos ir, como ‘suporte’ para o assistente social ou psicólogo, porém, nós enquanto educadores sociais não poderíamos manifestar orientação durante o atendimento domiciliar, que seria atribuições apenas dos técnicos de nível superior.

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  2. Avatar de Jones Barreto Corrêa
    Jones Barreto Corrêa

    Bom dia, Rozana!
    Excelentes abordagens ao tema! Muita criticidade!
    Eu gostaria de um sugestão (se souber) de onde conseguir o livro: “Visita domiciliar: teoria e prática”. Eu não o encontro em lugar algum. Está esgotado em muitas livrarias.
    Um abraço!

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Oi Jones.
      No site da editora está disponível

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  3. Avatar de flavia
    flavia

    Excelente

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  4. Avatar de Thaís Acosta Batistella

    Parabéns pela explanação do assunto!!!Adorei o comentário sobre o “Criança Feliz”, no aguardo de post sobre este tema.

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  5. Avatar de Ianne Carvalho
    Ianne Carvalho

    Desculpe a ignorância, mas assistente sociais de instituição filantrópica são considerados profissionais do SUAS? Tenho essa dúvida!

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    1. Avatar de Thaís Acosta Batistella

      Bom dia tudo bem?Sou Assistente Social e atuo em Organização da Sociedade Civil, concluo que sim, somos profissionais do SUAS, pois atuamos nas questões de diminuição das mazelas sociais também, embora tenhamos que assumir por muitas vezes o papel que o Estado não consegue cumprir, cabe à nós trabalhadores de instituições como estas colaborar na minimização das questões sociais in loco.
      Abraços fraternos.

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  6. Avatar de Eliane Fragoso Timóteo
    Eliane Fragoso Timóteo

    Rozana!
    Sou Assistente Social em formação e gostaria muito de participar do seu grupo.
    Quero aprimorar meus conhecimentos com vocês.
    Concluo meu curso no próximo ano.
    Desde já agradeço

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Oi Eliane, você se refere ao grupo do WhatApp?
      Para este estamos vem vagas, maa temos um outro no Telegram, cado se interessar é só preencher este fórmulario:https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScp3NqZqzkJs5PuoUMhu5wssvlHlEq-935_RudnI36HeshzRA/viewform?usp=sf_link
      Após o preenchimento o link para participação é enviado por e-mail

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      1. Avatar de Telma Borges Fernandez
        Telma Borges Fernandez

        Gostaria de participar desse grupo .Antecipadamente agradeço.
        Telma

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  7. Avatar de Vanda Cristina de Oliveira Santos
    Vanda Cristina de Oliveira Santos

    Gostei muito do tema abordado.
    Sou Agente Comunitário de Saúde no
    Município do RJ. Hj a maioria do Agentes de Saúde, tem ou estão em formação técnica ou Acadêmica. Quanto as VDs, nós como agentes saúde, acompanhamos mensalmente gestantes, crianças e hipertensos e diabéticos. Sempre que necessário acompanhamos os psicólogos em suas VDs. Não passamos essa idéia de evasão porque conhecemos as famílias e elas nos conhecem. É tipo a hora que chegarmos somos bem vindo, a carência é grande e urgente. A alegria é muito grande qdo levamos esses profissionais até eles.

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    1. Avatar de Rozana Fonseca
  8. Avatar de Jacqueline Kaster

    Bom dia!
    Sou educadora social e aguardo as discussões sobre o “Criança Feliz”.
    Gostei da observações e dos comentários. Parabéns pela contribuição.

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  9. Avatar de Tereza Fernandes

    Informações muito relevantes para a pratica de nossa atuação psicossocial.Gostei demais da parte I e aguardo as demais informações na parte II.

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  10. Avatar de roqueline oliveira pereira

    sabemos que a equipe do CRAS , é formando pelo um corpo e, mesmo assim muitos não querem aceitar VD. no meu haver tem que ser acompanhado.

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Olá, não comprendi seu comentário

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  11. Avatar de Da visita ao atendimento domiciliar: rompendo paradigmas – Blog Psicologia no SUAS

    […] ser usada nos dias atuais assim como foi lá no início e meados do século passado. (a leitura da Parte 1 é fortemente recomendada: Visita Domiciliar no SUAS). É óbvio que as construções teóricas e […]

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  12. Avatar de Camila Moura

    Após o seu texto fiquei pensando… Se a visita domiciliar já é invasiva, imagina realizada por “visitadores sociais” contratados pelos município – sem nenhuma formação – para executarem as propostas do Criança Feliz?
    Sempre me preocupo muito, quando faço visitas domiciliares, com a privacidade das famílias…
    É um ambiente complexo, multidimensional, que necessita de um olhar diferenciado para abarcar os contrastes que devem ir além do que é aparente no momento da VD.

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Oi Camila
      Concordo com você.
      Vejo que temos que falar muito sobre este programa. Infelizmente nos municípios que aderiram a ele o retrocesso ganhou um empurrão, mas terá que se debater a maneira menos danosa de se realizar as VD

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  13. Avatar de A Polícia das Famílias (Livro em pdf) – Blog Psicologia no SUAS

    […] para vocês, especialmente para quem leu o texto que publiquei recentemente aqui: Visita Domiciliar no SUAS, o livro A Polícia das Famílias em […]

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    1. Avatar de Janete Pereira Cunha
      Janete Pereira Cunha

      Olá! Sou Ass Social, atuei na saúde e desde 2008 atuo no SUAS. Penso que esse tema a VD será sempre de grande relevância. Volte e meia ocorre de colegas fazerem confusões e acharem que ir a casa da pessoa é como ir numa praça. Banalizam essa ação, não respeitam nem o técnico, ou seja, o assistente social e tampouco a família. Para mim e sempre uma prática invasiva que só ocorre na casa ou moradia do pobre. Portanto essa ação deverá ser feita com muita técnica, profissionalismo e respeito. Não é uma ação que poderá ser feita por profissional de outra área sem a presença do Assistente Social. Cada qual no seu espaço.

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  14. Avatar de Apolônia Carvalho
    Apolônia Carvalho

    Ótima reflexão…tem muito Assistente Social que quer fazer vita domiciliar sozinho e isso é péssimo pra o trabalho do CRAS que deve ser um trabalho psicossocial. Inclusive já participei de uma palestra onde o Assistente Social (palestrante) dizia que a equipe técnica do CRAS era formada obrigatoriamente pelo assistente social e o psicologo ou os outros profissionais eram escolhido de acordo com a necessidade…Tive que mostrar pra ela a NOB-RH/SUAS, pra mostrar que a equipe obrigatória é o psicologo e o assistente social. Acho que essas duvidas tá muito ligado a prática do psicólogo no SUAS… muitos ainda querem clinicar e agente sabe que esse não é o papel do psicologo no SUAS. Beijos!

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Olá Apolônia, obrigada pela participação!
      Vou tratar desses pontos na Parte II do texto ( publicarei em breve). Na verdade os profissionais podem fazer VD sozinhos, o trabalho interdisciplinar pode acontecer independente de estarem no atendimento juntos.
      E temos outros profissionais de diferentes formações compondo as equipes do SUAS, assim não há que se ficar preso nesse “trabalho psicossocial” como junção do assistente social com o psicólogo – isso é um equívoco e pretendo tratar disso em outro texto aqui.
      Um abraço!

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      1. Avatar de Silvana Ribeiro da Conceição
        Silvana Ribeiro da Conceição

        Olá, Rosana tenho muita dúvida enquanto a esse assunto se possível esclarecer será ótimo… mas gostaria de embasamento teórico para me resguardar se possível.

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      2. Avatar de Maria
        Maria

        Rozana, boa noite! Aguardo muito ansiosa por seu próximo texto! Você poderia me dizer se há alguma legislação que fale sobre a possibilidade de visita domiciliar apenas por um profissional do CRAS? Sou assistente social de tal serviço e a gestão está afirmando que não posso realizar visitas sozinha, que devo ir com o agente administrativo ou visitador do Criança Feliz, e que eu indo sozinha estou sendo antiética. Porém, considero invasivo e antiético a presença desses profissionais nas visitas que devo realizar, pois não cabe a eles nenhuma ação em tal visita. Desde já, agradeço sua resposta. Grata!

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  15. Avatar de marly amaral
    marly amaral

    Gostei da reflexão, e acredito que devemos ser muito cautelosos ao realizarmos a visita ,para não sermos invasivos , desreipeitando o usuário.

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Isso, Marly! Obrigada pela leitura e participação.

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  16. Avatar de Marcia Sahdo
    Marcia Sahdo

    Oi Rozana já estou ansiosa pela parte 2. Penso que precisamos construir estratégias para trabalhar esta cultura nas próprias famílias. Elas se veem muito como desmerecedoras dos serviços, benefícios, dos programas, até porque se sentem menores por serem desprovidas de condições econômicas. Percebo que o sentimento de culpa por se encontrarem na condição que estão as deixam ainda mais impotentes, com raras excessões e, se nossos serviços, programas e benefícios reforçam ainda mais isso, então nao conseguiremos realmente o êxito que a política de assistência social preconiza. Obrigada por seus textos, eles são extremamente esclarecedores.

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Oi Márcia! Que bela contribuição essa sua, concordo com isso também. Acredito que tem a ver com a questão da Assistência Social ainda não ser considerada por muitos cidadãos ( quem usa e quem oferta) como uma política de direito – eles acabam se sentindo em “dívida” com o governo ( equívoco que cabe a nós mediarmos a discussão para sua reversão).

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  17. Avatar de Eliane de souza
    Eliane de souza

    Bela reflexão!!! Infelizmente ainda carregamos alguns ranços do passado na nossa prática; algo que precisamos está atentos a todo momento; pois corremos o risco de cairmos na mesmice. Muito legal esse conteúdo acrescentou muito no meu aprendizado. Parabéns!!!!

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Oi Eliane, obrigada apelo retorno. Fico feliz que a reflexão colaborou!

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  18. Avatar de Maria de Fátima Cassimiro da Silva
    Maria de Fátima Cassimiro da Silva

    Sou assistente social do CRAS de Araxá. Acredito que participar deste grupo vou ter grandes oportunidades de estar atualizada no requisito profissional. Obrigada!

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Bem-vinda, Maria de Fátima!

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  19. Avatar de Dilma Maria
    Dilma Maria

    Vivemos em constante inquietação. Um trabalho difícil é pouco valorizado

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Eu aposto muito na inquietação, Dilma, acho ela necessária para não reproduzirmos os equívocos desse campo realmente tão difícil.

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  20. Avatar de Cínthya Alcântara

    Ótima reflexão, a luta é constante. Temos que diariamente combater o assistencialismo em nosso Município, enfrentamos o pensamento de que Assistência Social é para tapar buracos nos custeios de medicamentos, leites especiais, fraldas, dentre outras questões da Política de Saúde. Além que é exigido de nós técnicos a Visita Domiciliar justamente nesse sentido de “checagem”. Batemos na tecla de que não é a única estratégia de acesso ao serviço e aos benefícios, muito menos aos benefícios, mas os próprios gestores do setor desconhecem o sentido da Assistência Social, retornando ao pensamento assistencialista e exigindo de nós coisas absurdas. Por mais que explicamos, volta tudo ao princípio.

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Obrigada pela participação, Cínthya.
      Quanto mais nos unirmos ( trabalhadores e gestores) mais poderemos permanecer nessa luta com chances de vitórias!

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  21. Avatar de Claudia Delefrate
    Claudia Delefrate

    Que bacana ler isso! Comentei a pouquíssimas horas no texto da Tati, sobre esse tema! Obrigada Rozana! Coloco aqui a devolutiva, posteriormente!

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    1. Avatar de Rozana Fonseca

      Obrigada a você, Cláudia. Aguardando sua devolutiva!

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Comentários