Sugestão de livros

Olá leitores!! vindo rapinho aqui, no dia do livro, para trazer algumas sugestões de leituras e estudo. Conheci o site da Biblioteca Virtual de Ciências Humanas e Centro Edelstein de Pesquisas Sociais recentemente e fiz download de alguns livros! ainda não li todos, mas acredito que possam nos auxiliar em algumas questões e promover reflexões quanto ao trabalho de políticas públicas num geral – todos estão falando de psicologia social. Os capítulos abordam várias politicas públicas, mas deêm uma olhada no sumário que poderão escolher o que ler primeiro! Clique no link abaixo para fazer o download do LIVRO. LIVRO ZANELLA_Psicologia_e_praticas_sociais LIVRO GUARESCHI_Estrategias_de_invencao_do_presente LIVRO_Cidadania_e_participacao_social LIVRO_Psicologia_social_estrategias_politicas_implicacoes Confiram os sites: http://www.centroedelstein.org.br/BibliotecaVirtual.asp http://www.bvce.org/ Boa leitura a todos e compartilhem com os colegas!

Registro mensal de atendimentos dos Cras e Creas – Teleconferência

Vigilância socioassistencial é tema de teleconferência do MDS na segunda-feira — Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.  O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promove, nesta segunda-feira (23), às 9h (horário de Brasília), teleconferência sobre a Implantação do sistema de registro mensal de atendimentos dos Cras e Creas, conforme a Resolução CIT 04/2011 – “Construindo caminhos para a vigilância socioassistencial no Suas”.Para falar sobre o assunto, foram convidados: Luiz Otávio Farias – coordenador-geral de Serviços de Vigilância Social Cristina Marques – coordenadora-geral substituta de Serviços de Vigilância Social A teleconferência será exibida ao vivo para todo o Brasil pela TV NBR, do governo federal, das 9h às 10h30 da manhã. A transmissão ocorrerá também pela internet. O público poderá formular perguntas e participar on-line, por meio de telefones e e-mail a serem divulgados durante o programa.  

O fazer psi nos CRAS

Muitos dos profissionais de psicologia recém formados, dizem que estão ‘perdidos”, uma vez que não sabem o que  desenvolver nos CRAS e o que norteia e permeia a atuação do psicólogo nesta política pública. Sabemos do processo de construção e transformação da politica pública de assistência social na última década. Mas não sou muito adepta ao discurso constate de que “tudo é muito novo/ é construção/ninguém sabe ao certo o que fazer”. Acredito que este discurso deixa muita brecha para que os serviços sejam executados de maneira desqualificada e muitas vezes com características amadoras  – práxis? Que práxis? Contudo, a psicologia já percorre a discussão quanto a sua contribuição neste fazer há muito tempo, Décadas de 70 e 80, esta já apresentando estudos mais significativos no Brasil. Encontramos isso nos estudos de psicologia sócio-histórica, psicologia social comunitária e Psicologia da Libertação de Martín-Baró. A precursora da psicologia social comunitária e difusora da psicologia social latino-americana é a grandiosa  Sílvia Lane “que defendia uma concepção de homem como sujeito inteiro, numa relação dialética entre objetividade e subjetividade, onde a singularidade não existe em si, mas somente na relação com o outro, um sujeito histórico que não perde sua humanidade em macro-estruturas sociais, recusando assim o pragmatismo estadunidense e a concepção de homem abstrato ou homem passivo ante a sociedade” (SAWAIA, 2007).  Bader Sawaia, Wanderley Codo, Guareschi e Ana Bock, são alguns dos principais teóricos de psicologia social seguindo e difundindo o compromisso social da psicologia iniciado por Lane na década de 70. Então, meus colegas, nada de ficarem perdidos e aceitarem  o discurso de que “está em construção”! Basta revisitar esses estudiosos que veremos o quanto a psicologia esteve e está presente nas questões sociais, tendo assim, muito com o que contribuir nos serviços da Proteção Social. É no mínimo paradoxo, pleiteamos um local para prática e não sabemos o que oferecer! A fim de facilitar os estudos de quem pretende trabalhar, ou iniciaram recentemente a atuação em Proteção Social Básica, especificamente CRAS, criei uma lista com os principais materiais do MDS – CNAS – CIT. Antes mesmo de revisitar teóricos e teorias da psicologia – porque a maioria dos cursos de psicologia não ofertou ou oferta disciplina referente política pública de assistência social – é imprescindível saber sobre a Política Nacional de Assistência Social, a implantação do Sistema único de Assistência Social, a Norma Operacional Básica do SUAS, todo esse modelo atual pautado na Constituição Federal de 88 e sobretudo na lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, de 1993 – Abaixo a relação dos materiais por ordem de prioridade de leitura (mera sugestão): 1 – Tipificação dos Serviços Socioassistenciais – 2009 2 – Orientações Técnicas Centro de Referências de Assistência Social – CRAS – 2009 3 – Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS 4 – Política Nacional de Assistência Social – PNAS/ 2004 5 –  Norma Operacional Básica de Serviço Social – NOB/SUAS 6 – Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS 7- Orientações Técnicas do PAIF: Tipificação Vol. I – 2012 8 – Orientações Técnicas do PAIF: Trabalho Social com Famílias. Vol II 2012 Boa leitura !!!

O QUE A GESTÃO MUNICIPAL PRECISA EXECUTAR PARA O FUNCIONAMENTO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL LOCAL?

1. Cumprir o que determina o artigo 15 da LOAS, que estabelece as competências dos municípios com a política de Assistência Social; 2. Organizar a oferta de serviços de forma territorializada, em áreas de maior vulnerabilidade e risco, de acordo com diagnóstico socioterritorial; 3. Organizar a rede de serviços da proteção social básica e especial e definir o fluxo de referência e contra-referências do usuário à rede socioassistencial; 4. Organizar, coordenar, articular, acompanhar e monitorar toda a rede estatal e privada vinculada ao SUAS, com o objetivo de conformar uma rede local organizada de proteção social às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal ou social; 5. Assumir as atribuições, no que lhe couber, no processo de municipalização dos serviços de proteção social básica; 6. Participar, em conjunto com outros municípios e o Estado, dos mecanismos formais de cooperação intergovernamental que viabilizem técnica e financeiramente os serviços de referência regional, definindo as competências na gestão e no co-financiamento, a serem pactuadas na CIB; 7. Realizar a gestão local do BPC, garantindo aos seus beneficiários e famílias, o acesso aos serviços, programas e projetos da rede socioassistencial; 8. Alimentar o Censo SUAS; 9. Gerir o Cadastro Único; 10. Prestar informações que subsidiem o acompanhamento estadual e federal da gestão municipal; 11. Aprimorar os equipamentos e serviços socioassistenciais observando os indicadores de monitoramento e avaliação pactuados. O exercício exitoso dessa responsabilidade depende de: a) domínio de conhecimentos e informações, por parte dos seus conselheiros; b) adoção de uma postura proativa e propositiva; c) cuidado para não adotar postura de mero fiscal das ações desenvolvidas. Texto extraído do site portal.controlesocialdesarandi.com.br, o qual conheci recentemente e ainda não sei muito coisa sobre ele. Vocês conhecem? FONTE: Portal do Controle Social